Unidos pelo crime

Eduardo, um jovem de 19 anos, morava na cidade de São Paulo juntamente com a sua família. Era um rapaz sonhador, que sempre lutou pelos seus sonhos. Porém, sua vida mudou completamente quando ele perdeu os seus pais, com apenas 7 anos de idade. Depois dessa tragédia, ele foi para um orfanato, onde viveu o resto da sua infância sem os seus pais. Triste e cansado de viver naquele orfanato sem a presença dos seus pais, Eduardo fugiu do orfanato, mas também estava decidido a sair da cidade de São Paulo, pois ele queria viver uma nova vida.

Quando ele fugiu do orfanato, tinha apenas 17 anos de idade. Sem dinheiro ou moradia, decidiu então procurar um emprego para conseguir dinheiro para sair da cidade de São Paulo e ir em direção a Nova York. Eduardo encontrou um emprego e trabalhou durante 5 meses; em seguida, viajou para a cidade de Nova York.

Chegando na cidade de Nova York, logo após chegar no aeroporto, ele ficou encantado com aquela cidade. Ao caminhar um pouco, ele avistou um Cassino e foi em direção até o local. Eduardo encontrou várias pessoas apostando em jogos de azar e decidiu apostar também, pois ele já havia jogado antes, quando morava no orfanato, porém, ele sempre trapaceava.

E assim aconteceu. Ele não só venceu a primeira partida, como se tornou o melhor jogador daquele lugar. Dois anos se passaram, Eduardo completou 19 anos e nunca tinha perdido sequer uma partida para ninguém. Todos daquele local tinham medo de jogar com ele, o que ninguém sabia é que Eduardo dominava a arte da trapaça.

- Quem é o próximo? - perguntou Eduardo, sorrindo e olhando para os seus adversários.

Ao pronunciar essa palavra, uma mulher, com cabelos pretos, olhos escuros, vestindo um vestido preto, se aproxima da porta e entra no local.

- Eu sou a próxima. - Ela exclama, apoiando-se na mesa de apostas, encarando o jovem com um olhar frio no rosto.

- Você! Mas quem é você? Acha mesmo que pode me vencer? Eu nunca te vi por aqui! - Eduardo pergunta, levantando-se de seu assento, incomodado com a afronta da mulher.

- Não apenas acho! Como eu irei te vencer! Sinto muito, mas a sua lista de conquistas acabará aqui. - A mulher fala, sorrindo.

- Isso é o que veremos! - Eduardo fala.

- Faça as suas apostas então, Edu, e então veremos quem será o vencedor. - ela fala.

- Meu nome é Eduardo! E é claro que eu serei o vencedor! - ele exclama, furioso, olhando nos olhos da mulher.

Os dois, então, começaram a apostar, e logo no começo, Eduardo percebeu que aquela mulher era diferente de todos os jogadores que estavam ali. Em seguida, mesmo trapaceando, ele já estava começando a perder para ela.

- Como isso é possível! Quem é você? Ninguém nunca ganhou de mim! - ele perguntou, levantando da cadeira e olhando para ela.

- Quem sou eu? Sou apenas uma mulher que conhece os seus segredinhos - ela respondeu sussurrando no ouvido dele.

- Que segredo? - ele perguntou, fingindo não saber de nada.

- Não se finja de inocente, eu sei que você nunca jogou limpo - ela respondeu novamente, sussurrando no ouvido dele.

- Vamos conversar sobre isso lá fora! Por favor. - ele respondeu, convencido de que ela já sabia do seu segredo.

- Claro! Vamos, então... - ela deu um sorriso e caminhou em direção à porta.

Ao se afastarem do estabelecimento, os dois começaram a conversar.

- E então! O que você quer? - ele pergunta a ela, colocando a mão no bolso da sua calça.

- Ah! Eu estava passando por aqui e vi que você estava jogando, logo percebi que trapaceava! - A mulher respondeu, passando a mão nos cabelos.

- Olha, eu não sei quem é você, mas me deixe em paz! - Eduardo fala, com um olhar de fúria, encarando a mulher.

- Desculpe-me, deixe-me apresentar! Meu nome é Catherine, tenho 30 anos e sou da cidade de Nova York.

- O que você quer, Catherine?

- Primeiramente, eu quero saber um pouco de você! - Catherine fala.

- Como você já sabe, meu nome é Eduardo, tenho 19 anos. Quando completei 17 anos, vim morar aqui. Isso é tudo, não quero contar a minha vida para uma mulher que mal conheço!

- Tão novo, e já tornou-se um trapaceiro! - Ela exclama, sorrindo para ele.

- Mas mudando de assunto, eu quero que você trabalhe comigo! - ela fala, pegando na mão dele.

- Trabalhar para você? Está louca! Não irei fazer isso! - ele pronuncia, afastando-se dela e indo em direção ao cassino.

- Tem certeza? Quer mesmo que todos descubram o seu segredinho?

- Ah! Sério isso? Vai mesmo começar a me ameaçar? Por que você não me deixa seguir minha vida?

- Calma, te deixarei seguir a sua vida, porém, quero que você trabalhe comigo. Vamos até a minha casa para que possamos conversar melhor sobre esse assunto. - ela explica para ele, segurando no braço dele e andando em direção ao seu carro.

Quando Eduardo estava dentro do carro de Catherine, ele começou a suspeitar dela. Passando-se poucos minutos, o jovem já começou a questionar novamente.

- Olha, eu não te conheço, porém sei que você não é uma boa pessoa. Que merda você realmente é! Uma ex-presidiária, uma ladra, ou o que mesmo? - ele exclama, desconfiando de Catherine.

- Meu Deus! Como você fala, não consegue calar a boca pelo menos por um minuto! Mas já que você quer tanto saber, eu irei te contar, eu faço parte de uma máfia, sou a filha do maior mafioso da Itália. - ela explica para ele, diminuindo a velocidade do carro.

- Você é uma mafiosa? Pare o carro agora! Quero descer! Você é uma mulher maluca, que está envolvida em todos os tipos de crimes. - ele fala, tirando o cinto de segurança.

Depois disso, Catherine continuou dirigindo o carro tranquilamente, sem dar a mínima para ele.