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Anjo Sombrio - Irmãos Dvorak - Livro II

Anjo Sombrio - Irmãos Dvorak - Livro II

Autor: Gray Queen
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Capítulo 1 I

Palavras: 2184    |    Lançado em: 19/06/2022

a G

zer se deixá-lo? O que vai comer? Onde vai morar?

feliz. Ele me bate p

ca? Os homens são assim, precisam

. — Levantei indignada. Estávamos sentad

as vezes e nem por isso

omentos que sugeriam os maus-tratos; as constantes marcas no rosto e corpo dela que geralmente aparecia e era associadas a tombos. Imaginar que minha m

er considerada uma adultera. Ninguém vai querer sequer estar per

abalho na casa de alguma família longe da

ito, filha, só volte para sua

*

s meus pais e contei para minha mãe o que vinha acontecendo. Naquele dia me perguntei se realmente era algo comum, com o qual eu teria que me acostumar. Demorou para “cair a ficha” que minha mãe estava errada, não só em aceitar aquilo como normal, como ao me deixar literalmente viver as mesmas dores que viveu. Se morar com um homem s

gageiro sobre nossas cabeças. Foi só assim que percebi que o ônibus

o? — perguntei para a mo

no Terminal R

l. Pelo menos pelos próximos minutos, pois ai

r, como se alguém pudesse aparecer de repente e me levar de volta. Só de pensar nisso meu corpo doía onde estava

e negros, sua pele morena, desde a primeira vez que a vi que a comparo com as figuras de índias nos livros de história. Vê

orça. Até tentei disfarçar a dor que

iserável teve coragem de te

onde expus brevemente o pesadelo que se

e Roberto era louco o bastante para tentar me encontrar, mas no fundo sentia que essa

odeia homem que machuca mulheres, crianças, idosos, qualquer um mais fraco. — Sua voz demos

um ano após começarmos a morar juntos que ele começou a se mostrar. Bebia demais e reclamava demais, e reclamar se tornou pouco, só se acalmava depois de descon

rar um homem de verdade que vai

e andar, coloquei a mala no chão e a abracei com força, ignorando qualquer dor. Se não fosse o apoio dela,

*

. Nos aproximamos e vi o homem baixo e corpulento com u

ael e o nosso filhotinho Gabriel.

or respeito diante dos marginais que prendia. Isso dev

a que a primeira vez que visse o marido da

da-roupa. O quarto tinha a parede pintada com ilustrações de desenhos animado

no mesmo dia em que cheguei, pedi a Helena para me e

sse menos dolorida, mas insisti. Já tinha um mês desde a última vez que Roberto me feriu. Ele devia

pois tinha experiencia em carteira, trabalhei dos dezoito até os vinte e cinco como secretária do único dentista da cidade. Só sai porque Roberto me obrigou dizendo que eu estava tendo um caso com o meu chefe. Foi aquela a primeira vez que e

o emprego, perdi o dom de sorrir com sinceridade, perdi peso, perdi a paz de espirito... e assim vai uma imensa lista de per

nce. Pedi enquanto aguardava a primeira ent

*

estava na cidade em busca de uma vida melhor. Ela também me perguntou se eu tinha filhos ou algo que me impedisse de viajar com o CEO caso fosse necessário. E respondi que estava a disposição. Pretendia fazer alguns cursos para aperfeiçoar meus conhecimentos, mas sempre encaixaria com meus horários na emp

nda-feira. Meu novo ano começaria oficialmente no dia vinte e cinco de fevereiro. Deus ouviu as minhas

mais para todos os lados como se Roberto fosse aparecer do nada. Só

seguimos juntas para o ponto de ônibus. Ela dava aulas em um bairro vizinho e seu marido ficava com o pequeno Gabriel até a mãe dela chega

rem e metrô até chegar a Dvorak, no centro da capit

nte edifício da empresa. Em pensamento, prometi a mim mesma que sairia mais cedo nos próximos dias e qu

o vi aquilo me recriminei por me esconder quando deveria conhecer pessoas e começar uma nova vida. Em um rompante — antes de perder a coragem —, me aproximei delas e me apresentei. Foi um alivio perceber que eram pessoas boas e logo estávamos conversando com mais pessoa

u queria absorver as palavras deles e não ver se eram bonitos ou não. Já sabia que homens de novelas só namoravam mulheres de novelas. As fofoqueiras do sa

m menos sentimento. Não que eu estivesse acostumada a qualquer sentimento além de dor e tristeza, há anos não tinha nada

cheguei a sentir saudade. Foi por poucos segundos. Logo a imagem de R

stando, me senti perdida. Eu nã

ros seguirem seus rumos, com medo de que a minha contra

a, o q

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