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anos
ia, I
ndo pelas paredes antigas da mansão Bianchini, como se o próprio inferno anunciasse minha chegada. Eu sabia como me viam - uma lenda viva, uma sombra imortal, um homem cuja pres
eus homens me seguiam, cada um ciente do que aquele encontro significava. Marino e Lorenzo Coppolla - meus irmãos por lealdade, não por sangue. Eles estavam ali, mas sabiam que essa e
o conhecer mi
cria
m à Dita d'Acciaio. Ele havia desaparecido do radar, retirando-se da vida sanguinária que levou sua esposa, e ficou em um pequeno reduto, criando a fi
o trato. Quando ela atingisse essa ida
viver para si mesmo, mas que mal sabia que sua filha não mais pertencia a ele. A escrivaninha estava repleta de papéis ordenados, livros que jamais tocaria, e, acima de tudo, a ausência da j
o. Eu estava ali, mas minha mente se encontrava a quilômetros de distância. Se pudesse, eu a veria apenas no alt
an interrompeu meus pensamentos, carr
sperar pela sua presa. O silêncio dos meus homens era profundo, mas eu sabi
stendi a mão com uma frieza calculada. Juan apertou a minha mão com
le disse, em tom de aviso, enq
era o mundo. O que eu faria com ela? O que faria com alguém tão pura, tão distante do abismo em que
o, ela
Pa
o.
incontrolável - algo que não conseguia compreender. O cheiro de morango invadiu o ambiente, imenso e doce, como um veneno suave. Eu vi Marino e Lorenzo se virar
stava
an
a. Como um anjo
pele era tão pálida que parecia brilhar, quase etérea. E seus olhos... Meu Deus, os olhos dela. Um azul profundo misturado com lilás, como o céu ao amanhecer, o crep
so
u pra
a que me mantinha em pé. E então, graças à maldita máscara, ninguém viu o que aconteceu em meu rosto.
afastaram dos meus. Não hesitou. Não temeu. Ela simplesmente caminhou em minha direção com uma confiança qu
ecia arrancar pedaços de mim a cada sílaba.
ele era tão macia quanto parecia. Se seus lábios tinham o gosto da
z demais. Eu era só escuridã
ha própria alma estivesse tentando se libertar de suas correntes. Eu observei cada detalhe da expressão dela,
Perguntei, ainda hipnotizado, sem co
mas respondeu com um brilho no o
Dita d'Acciaio. Renzo Alt
nção proibida. Como uma maldição.
sa amarga de algo que não poderia ser. E ainda assim
Soube que aquele sorriso jamais seria de outr
ue. Ela caminharia entre os escombros da minha alma, e, um dia, a co
r mais do que deviam. O silêncio estava começando a me irritar. Mas ela... não parecia inc
e a cabeça para o lad
rguntou, do nada, como se estivé
renzo desviou o olhar, tentando segurar
arei a
orrem de medo. - respondi, sec
a. Duas vezes.
ocê parece um vilão
nha voz saiu mais incré
o é o nome, papà? O que te
uan murmurou, mo
ra mim, rindo. - Só que você
m frio e calculista. Mas ao invés disso... eu estava ali. Ouvindo compa
o? - murmurei, tentan
zou os
tisse novamente o cheiro de morango. - Você também tem nome de vilão. Renz
máfia, Bianca. E
pra trás, teatr
ntão é verdade!
chão como se sua vida dependesse disso. Juan pareci
se eu te irritar? - ela pergunto
dendo o canto da boca sob a máscara
egalou
Monstro! - disse c
tem medo
Seu sorri
lhos tristes dema
ênc
ta me
voltou a andar, pa
ele pra conhec
Não é um convidado comum.
de se sentar. Ficar de boas. - e ela olhou pra
u s
m flores que combinam
ava saindo do escritório, com os cabelos b
para
lha é um
ndeu, resignado. - Ma
problema delic
le lugar de flores, bancos de pedra e caminhos de paralelepípedos limpos demais. Flores. Pássaros. Bo
ícu
fosse a dona do mundo. Ou melhor... como se o mundo
rios pés e abrindo os braços como se me apresentasse o paraís
- perguntei, cruzando
do eu choro muito. A margarida é a mais fofoqueira, fala mal até
gos. De carne e osso.
e olhou como se eu tivesse dit
disse com naturalidade
igo, Bianca. Eu sou
sso ser amiga
Nã
or
banco de pedra sob a
os mandam. E e
hos. A boca se abri
te ensinou i
eu
ntão o di
urta. Mas verdadeira. Ela sorriu, vitoriosa, e se apr
so até ser sua prometida, mas tem umas
anjinho. - murm
antou u
nte. Só se a ordem fizer se
é cha
que visitar esse jardim uma vez por semana. Mesmo
fazer piquen
ocê me der uma aliança feia no cas
uma ameaç
cabeça com um
ce de ameaça.
o.
tom de certeza que me deixava desequilibrado. Como se já tivesse me escol
arando aqueles o
ar trabalh
cou, tr
prometo que
momento,
louquecer antes mesm
eu ia
ra vez em anos, eu
sse p

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