es
prisão. O caminho até ali fora preenchido por um silêncio denso. Giova
r sobre a testa. O terno se moldava a cada músculo do seu corpo como se tivesse sido feito para exibir poder. Mas eram os olhos que mais
escolhidos a dedo para disfarçar o cativeiro. Eu sabia reconhecer grades invisíveis quando as
objetos, ocupando cada canto com a arrogância de quem acha que já venceu
conhecer sua jaula - disse e
Inclinei a cabeça, co
nuo sendo mais perigo
hos a surpresa contida - ele queria me reduzir à fragili
m teste. Respirei fundo, e foi então que seu perfume me cercou. Cheirava a especiarias quentes
de calma. Ele sorriu - um sorriso que prometia banhos de s
vra medida, gélida. - Às vezes, feras enjauladas se acostumam c
e não era apenas ameaça. Era a necessidade de me testar, de me em
queixo, firme - é a mão que segura a
corda esticada entre nós, prestes a arrebentar. Giovanni sustentava o sorriso fri
çasse o meu. O contato foi mínimo, quase acidental,
brar - murmurou, a voz baixa, quase íntima. - Porq
avras, como se cada uma fosse uma corrente invisível se fechando ao
ção; queria despir minhas defesas, toc
lavra um fio de resistência -
Curiosidade. Interesse. Cada segundo naquela proximidade parecia sugado por uma força p
mente sedutor, como se tivesse arrancado
vai se render - disse, e o tom da voz dele fez o ar entre nós
Por um instante, esqueci a missão que meu pai me dera, e a vontade de desafiar
or que a presença dele provocava, ignor
ansar. Onde fi
uietante, e o sorriso sutil nos lábios parecia brincar com cada
zer - disse, a voz baixa, me
o paralisou; cada fibra implorava para fugir, mas minha mente teima
mas o ar parecia mais denso, como se cada mov
voz mais firme do que me sentia
a direção, cada gesto calculado, co
malicioso sem vacilar. - Mas não precisa se apre
laro que percebeu. Seu olhar percorreu meu corpo com precisão calculada, avaliando cada gest
te, sua voz cortou o
oretti. Não vou me r
o sorriso sutil brincando nos lábios, como s
ica subindo as escadas, no corredor à direita. Ao lado do meu
adosamente desenhada para me
, mesmo com o calor que subia pela espinha a cada segundo em que nossos olhares se cru
ele seguiu atrás de mim. Cheguei à porta do quarto, mas antes que cons
uando estiver sozinho,
orta com cuidado. O silêncio do quarto era sufocante, e ainda assim,
ar a sensação de aperto. Giovanni parecia determinado a me mos
er rastro dele em mim. Mas era inútil. Giovanni não precisava estar aqui para m
. Odiava admitir, mas a raiva que ele provocava vinha misturada a algo que eu não sabia nomear - algo q
a não ceder. Giovanni podia querer me q