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A mais doce surpresa do amor

A mais doce surpresa do amor

5.0
1 Cap. / dia
10 Capítulo
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Por cinco anos, acreditei que tinha um casamento perfeito, apenas para descobrir que tudo era uma farsa! Meu marido só queria minha medula óssea para sua amante! Bem diante de mim, ele enviou mensagens de amor para ela! Para piorar, ele até a trouxe para a empresa para roubar meu trabalho árduo! Finalmente, entendi que ele nunca me amou. Parei de fingir, reuni provas de sua infidelidade e recuperei a pesquisa que ele havia roubado de mim. Então, assinei os papéis do divórcio e parti sem olhar para trás. Ele pensava que eu estava apenas com ciúmes e que eventualmente voltaria. Mas quando nos encontramos novamente, eu estava de mãos dadas com um bilionário conhecido mundialmente, em um vestido de noiva. O arrependimento tomou conta do meu ex. "Volte para mim!" Meu noivo passou o braço em volta da minha cintura e riu com desprezo. "Saia daqui! Ela é minha agora."

Índice

Capítulo 1 A mentira foi revelada

"Brodie, você perdeu a cabeça de vez? O que te deu o direito de doar a medula óssea de Bethany para Karen sem que ela soubesse?"

No Hospital VitaCore, Leyla Wilson entrou numa suíte exclusiva, apontando o dedo para seu irmão mais novo, Brodie Wilson, enquanto descarregava sua raiva.

Bethany Wilson tinha acabado de chegar à porta com seus remédios na mão quando ouviu seu marido e Leyla numa discussão acalorada.

O tom de Brodie era tão firme que chegava a ser insensível. "Não tive outra escolha, Leyla. Karen estava à beira da morte. A medula óssea de Bethany era sua única esperança."

Essas palavras fizeram com que uma onda de pavor tomasse conta de Bethany.

Karen?

Karen Jenkins?

A primeira paixão de Brodie! Ela voltou?!

O tal exame pré-gestacional que Brodie insistiu - dizendo que era necessário para os planos futuros de fertilização in vitro - não passava de uma desculpa esfarrapada desde o início?!

Ele chegou ao ponto de inventar uma mentira tão elaborada para que ela concordasse em fazer a extração da medula óssea para que ele pudesse doá-la para Karen?!

Leyla retrucou, sua voz soando descrença e indignação: "Ela não está bem de saúde há algum tempo e até teve febre alta por vários dias seguidos. Tudo isso porque foi obrigada a doar sua medula óssea, não foi? Karen fez uma lavagem cerebral em você ou o quê? Você quase morreu por ela uma vez e passou cinco anos preso numa cama. Bethany foi a única que nunca saiu do seu lado durante todo esse tempo. Agora que você está saudável, vai colocar a vida da sua própria esposa em risco, tudo por causa de Karen?"

"Já chega." Brodie interrompeu a irmã, sua voz indiferente. "O procedimento ocorreu sem problemas. Bethany já se recuperou, então não há motivo para prolongar essa discussão. Karen acabou de melhorar, e trazer tudo isso à tona só vai estressá-la."

Leyla respondeu: "E quanto a Bethany? Ela importa para você?"

Recostada na parede fria do corredor, Bethany sentiu como se suas veias tivessem congelado, uma onda de mal-estar ameaçando dominá-la.

Ela ainda se lembrava da primeira vez que viu Brodie, quando ela só tinha vinte anos e se apaixonou por ele instantaneamente.

Cinco anos atrás, Brodie foi emboscado por inimigos por causa de Karen e ficou por um fio.

Sem pensar duas vezes, Bethany se jogou entre Brodie e aqueles bandidos, levando três facadas que eram para ele.

Quando foi resgatada, estava coberta de ferimentos.

No dia em que recebeu alta do hospital, Brodie a abraçou, com o rosto cheio de lágrimas, jurando que a amaria para sempre.

Desde o casamento, ele era o tipo de marido que todos invejavam - gentil, paciente, dedicado - fazendo com que ela acreditasse que era a mulher mais feliz do mundo. Mas nunca pensou que seu lugar no coração dele fosse muito inferior ao da sua primeira paixão!

Dentro do quarto, os gritos foram diminuindo lentamente. Então Bethany controlou a respiração, ergueu o queixo e abriu a porta silenciosamente.

Lá dentro, os olhos de Leyla estavam inchados de tanto chorar. Assim que avistou Bethany, uma onda de preocupação e culpa se estampou no seu rosto.

Brodie se virou com o barulho, escondendo rapidamente seu desconforto sob um sorriso gentil.

"Você pegou o remédio?", ele perguntou, pegando a sacola da farmácia como se nada estivesse errado.

Sem dizer uma palavra, Bethany se esquivou dele e respondeu num tom calmo e neutro: "Sim. Já terminamos aqui?"

Brodie deu de ombros, como se não tivesse percebido o distanciamento dela, e lhe lançou um sorriso caloroso. "Claro. Vamos."

Quando passaram pela recepção das enfermeiras, vozes baixas de duas jovens enfermeiras chegaram aos seus ouvidos.

"Está vendo? O senhor e a senhora Wilson, eles são um casal perfeito."

"Sério, a senhora Wilson está vivendo um sonho. O senhor Wilson é rico, bonito e sua reputação é impecável. Ela realmente tem uma vida de conto de fadas."

"Honestamente, a senhora Wilson tirou a sorte grande, porque nem todo mundo consegue se casar com um homem que parece tão perfeito."

Um homem perfeito?

Bethany quase riu, pois esse homem "perfeito" a havia usado como degrau para a própria carreira e, agora, a reduzia a uma doadora conveniente para o antigo amor.

Quando chegaram à entrada do hospital, o celular de Brodie tocou de repente. Ele verificou o identificador de chamadas e permitiu que um breve sorriso surgisse em seu rosto, mas não atendeu - silenciou a chamada apressadamente.

Mesmo assim, Bethany conseguiu ver o nome na tela: Karen.

Instantaneamente, ela sentiu seu coração afundar em água gelada.

"O que foi? Quem te ligou?", ela perguntou, sua voz rouca e amargurada.

Brodie desconversou com um sorriso casual. "Ah, nada importante. Só há um assunto urgente no trabalho que preciso resolver", disse ele, estendendo a mão para bagunçar o cabelo dela. "Vou chamar um táxi para te levar para casa para você descansar um pouco."

Bethany se esquivou suavemente do toque do marido, encontrando seus olhos com uma compostura firme. "Mas é fim de semana. O que poderia ser tão urgente que não pode esperar até segunda-feira?"

Brodie hesitou por um momento, depois suavizou o rosto numa expressão de leve irritação. "Apenas me ouça, tá bom? Vou resolver isso rápido e volto direto para você."

As palavras soaram afetuosas, mas ela pôde sentir a firmeza por trás delas.

Pegando o celular, Brodie pediu, sem hesitar, o carro de aplicativo para Bethany e, depois de acomodá-la, fechou cuidadosamente a porta.

"Me mande uma mensagem quando chegar em casa", ele gritou pela janela, exibindo seu sorriso impecável.

O veículo começou a andar, ganhando velocidade.

Pelo retrovisor, Bethany observou Brodie se afastar, indo direto para seu elegante Bentley preto, numa direção que ela sabia que não era para o escritório.

Ela se afundou no banco, com os olhos bem fechados. Quando finalmente os abriu, seu olhar estava mais frio do que gelo.

Esse casamento não fazia mais sentido, e ela precisava de um divórcio. Não importava o que fosse preciso, ela faria isso acontecer!

Seu trabalho árduo e seus bens jamais iriam parar nas mãos desse canalha ou da amante dele!

Bethany desbloqueou o celular, rolou até um contato quase nunca usado - o número de Daniel Barnes, amigo da faculdade.

Atualmente, ele era um dos advogados mais formidáveis de Lzivier, famoso por nunca ter perdido um único caso de divórcio no tribunal.

Após se acalmar com uma respiração profunda, ela discou o número. "Alô, Daniel. É a Bethany..."

No segundo seguinte ao fim da ligação, uma mensagem de um número desconhecido iluminou a tela, cada palavra fria e impiedosa: "Agradeço pela medula óssea. É melhor você desistir. Qual é o sentido de se agarrar a um homem que não te ama mais?"

Cada palavra atingiu Bethany como um ferro em brasa, queimando-a até o âmago.

"Moça, você está bem?", o motorista perguntou, lançando um olhar para ela pelo retrovisor.

Bethany não conseguiu dizer uma palavra. Abaixando a janela abruptamente, ela deixou o vento bater em suas bochechas, tentando desesperadamente esfriar a raiva que fervia dentro de si.

O semáforo finalmente ficou verde, e o motorista desviou o olhar antes de pisar no acelerador.

Nesse momento, um Maybach preto se aproximou na direção oposta.

No banco de trás, Jonathan Taylor estava imerso em documentos, mas uma estranha pontada no peito o fez parar e olhar para cima.

Através do vidro, ele vislumbrou o rosto pálido e angustiado de Bethany quando seus carros passaram um pelo outro.

"Dê meia-volta", ordenou Jonathan, com a voz mais aguda do que o normal.

Por um momento, um brilho determinado surgiu em seus olhos, e ele não perdeu um segundo. "Não perca aquele táxi de vista. Siga-o!"

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