img No Altar com o Inimigo  /  Capítulo 3 Grilhões de ouro | 15.00%
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Histórico

Capítulo 3 Grilhões de ouro

Palavras: 1338    |    Lançado em: 21/08/2025

es

reto das taças de cristal não conseguiam disfarçar o peso daquilo que estava

a que já durava gerações. Vittorio Moretti, meu pai, ocupava o centro da mesa, imponente. Ao lado dele, Bian

olhi, mantinha-se ereto, o queixo erg

m da ponta arranhando o papel ecoou como o disparo de uma

ão havia escolha, nunca houve. Não para mim. A bile subiu ácida pela minha garganta,

em algo que tivesse passado por mãos de um Moretti. Sua assinatura foi rápi

orriso era verdadeiro. Aquela não era uma celebração. Era um funeral disfarçado de acordo - t

aliança - era o de um homem que prepara uma execução. Foi ali que compreendi, talvez tarde demais: Vittorio não

u sobre a mesa com força desnecessária, o impacto seco ecoando no salão. Empurrou-a na minha direção como quem marca território. Dentro

r, ele agarrou a minha. A pele dele queimava, quente, impaciente, contrastando com o frio que corria pelas minhas veias. Seu o

m torno do meu dedo, n

fe

ra pr

al

sava dizer nada para me deixar claro o que pensava. Ai

em ter arrancado minha assinatura,

o que qualquer insulto aberto. Respondi

me chamou de lado. Estávamos cercados dos nossos. A mão pesada dele pousou sobr

o primeiro passo. O nome Rinaldi logo será ape

e ia aquela loucura. Mas ele já tinha dec

ecusa. - Vai conquistar a confiança dele. Cada palavra que Gi

ncontro a ele. Giovanni. Ele me olhava com intensidade, seus olhos faiscando como se pudessem atravessar a muralha de silêncio que eu tentava erguer dentro de mim. Havia algo ali -

ãos, como grilhões invisíveis. As taças tilintaram ao fundo,

a nada além da batida acelerada do meu próprio coração. Eu não via Giovanni como um al

instante. Ninguém ousava se aproximar de nós, dois herdeir

ncio da cama, e eu era a a

quando ouvi a voz d

io. Deve ser duro assinar a própri

ara dele - que sim, era uma sentença, que eu me sentia vendido, usado como moeda de troca. Mas não po

Não para enfrentá-lo de verdade, mas para mos

i sorri

e saiba dançar bem. Porque nesse jogo

ele ou contra ele. Mas havia algo na forma como ele me observava que me desmontava por d

io e calor. Um tipo que parecia grudar na pele minha pele. Algo dentro de mim alertava que eu p

minha própria voz dizer, firme, mas baixa de

maneira que poderia ser considerada in

nou em minha direção, talvez para ouvir melhor, talvez para

a da minha roupa. Mas Giovanna fechou s distância

il. Mas quando nossos olhares se prenderam de novo, percebi a verdade incômoda: ha

. - Porque nesse jogo, eu também sei jogar... e às v

smontar por dentro, peça por peça, até que eu não soubes

se, não sabia se teri

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