img No Altar com o Inimigo  /  Capítulo 4 O Contrato de Ferro | 20.00%
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Capítulo 4 O Contrato de Ferro

Palavras: 1503    |    Lançado em: 21/08/2025

ov

quilo de aliança. Eu

ma afronta. Mas trocar alianças? E

odos sentissem: não havia romance aqui, apenas guerra disfarçada de cerimônia. Empurrei-a em direção a Alessio sem olhar nos olhos

pelo calor da pele dele, mas pela lembrança do que representava: unir sangue inimigo ao meu. Retirei a mão rápido

es que não combinavam com o filho de Vittorio Moretti. Passei o olhar devagar, e por um

ma parte de mim gostou de ver a algema brilhar ali - sinal de domínio. Outra parte, si

e carregava nos ombros. Hesitação, medo, talvez até vergonha. Era um peso que o tornav

ara que minha voz chegasse a ele, firme

em ter arrancado minha assinatura,

de sardas, o cabelo ruivo que parecia vibrar, flamejante, como o

eu. O silêncio

ncio tam

va como subm

dio disfarçado. Eu suportei em silêncio, ereto, como um soldado que sabe que já entrou na guerra. E

, tão venenosa quanto qualquer lâmina. Eu não precisava ouvir cada palavra para entender o que era exigido ali. O m

arma. E a arma tinha rosto, sardas e um olha

tivesse entendido: ele não era o predador que o pai acreditava estar forjando. Ele era a isca.

li

ca faria um Ri

trás da máscara que Vittorio colocara em seu filho. Não era ódio puro o que vi. Era algo mais perigoso. Alg

por um instante, o peso do contrato não pareci

aquele casamento

cond

ia cruel do destino. A cama que nos esperava não

tava dispos

ebrar em sua máscara de frieza. Raiva, talvez. Ou desespero. Mas foi rápido

ão era sobre união, mas sobre domínio. Meu pai tentou se convencer de qu

baixa, cortante, mas carregada de ironia. - Deve ser d

meu olhar, como se houvesse algo que ele quise

da teia em que ambos estávamos presos. Uma teia tecid

e", ecoou a lição de infânci

-lo, mas para deixá-lo saber: eu não

eno delicado entre os lábios - espero que saiba dançar be

ia algo. Não apenas a raiva de ser usado, mas um segredo. Um segredo

reto nos cantos da boca, um leve recuo do ombro antes de sustentar minha presença. Cada gesto dele me dizia: cuidado, não se en

decidiu testar sua paciência? - minha voz saiu mais b

spondeu imediatamente. E esse silêncio era mais revelador do que qualquer

eiro dele - uma mistura de colônia e ferro frio, como se estivesse sempre pronto para

ixo com uma altivez que me impressionou. A voz era firme, mas carregava

amílias ou contratos. Seria pessoal. Muito pessoal. E eu queria

ância mínima que a etiqueta impunha. Apenas o suficiente para que eu senti

tar, mas meus pés não obedeceram totalmente. Ele sorriu, um meio sorriso que não che

uase a ponto de eu precisar inclinar o ouvid

minha atenção. Algo dentro dele tentava se conter, e eu sabia exatamente

eve o olhar firme, mas por um instante, uma sombra de dúvida passou pelos seus olhos. Era rápido, quase imposs

a apagar: Alessio não era apenas inimigo. Ele era alguém quebrado, carr

rovocação quanto curiosidade. - Porque nesse jogo, eu também sei j

ou, deixando escapar apenas uma faísca de vulnerabili

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