ov
quilo de aliança. Eu
ma afronta. Mas trocar alianças? E
odos sentissem: não havia romance aqui, apenas guerra disfarçada de cerimônia. Empurrei-a em direção a Alessio sem olhar nos olhos
pelo calor da pele dele, mas pela lembrança do que representava: unir sangue inimigo ao meu. Retirei a mão rápido
es que não combinavam com o filho de Vittorio Moretti. Passei o olhar devagar, e por um
ma parte de mim gostou de ver a algema brilhar ali - sinal de domínio. Outra parte, si
e carregava nos ombros. Hesitação, medo, talvez até vergonha. Era um peso que o tornav
ara que minha voz chegasse a ele, firme
em ter arrancado minha assinatura,
de sardas, o cabelo ruivo que parecia vibrar, flamejante, como o
eu. O silêncio
ncio tam
va como subm
dio disfarçado. Eu suportei em silêncio, ereto, como um soldado que sabe que já entrou na guerra. E
, tão venenosa quanto qualquer lâmina. Eu não precisava ouvir cada palavra para entender o que era exigido ali. O m
arma. E a arma tinha rosto, sardas e um olha
tivesse entendido: ele não era o predador que o pai acreditava estar forjando. Ele era a isca.
li
ca faria um Ri
trás da máscara que Vittorio colocara em seu filho. Não era ódio puro o que vi. Era algo mais perigoso. Alg
por um instante, o peso do contrato não pareci
aquele casamento
cond
ia cruel do destino. A cama que nos esperava não
tava dispos
ebrar em sua máscara de frieza. Raiva, talvez. Ou desespero. Mas foi rápido
ão era sobre união, mas sobre domínio. Meu pai tentou se convencer de qu
baixa, cortante, mas carregada de ironia. - Deve ser d
meu olhar, como se houvesse algo que ele quise
da teia em que ambos estávamos presos. Uma teia tecid
e", ecoou a lição de infânci
-lo, mas para deixá-lo saber: eu não
eno delicado entre os lábios - espero que saiba dançar be
ia algo. Não apenas a raiva de ser usado, mas um segredo. Um segredo
reto nos cantos da boca, um leve recuo do ombro antes de sustentar minha presença. Cada gesto dele me dizia: cuidado, não se en
decidiu testar sua paciência? - minha voz saiu mais b
spondeu imediatamente. E esse silêncio era mais revelador do que qualquer
eiro dele - uma mistura de colônia e ferro frio, como se estivesse sempre pronto para
ixo com uma altivez que me impressionou. A voz era firme, mas carregava
amílias ou contratos. Seria pessoal. Muito pessoal. E eu queria
ância mínima que a etiqueta impunha. Apenas o suficiente para que eu senti
tar, mas meus pés não obedeceram totalmente. Ele sorriu, um meio sorriso que não che
uase a ponto de eu precisar inclinar o ouvid
minha atenção. Algo dentro dele tentava se conter, e eu sabia exatamente
eve o olhar firme, mas por um instante, uma sombra de dúvida passou pelos seus olhos. Era rápido, quase imposs
a apagar: Alessio não era apenas inimigo. Ele era alguém quebrado, carr
rovocação quanto curiosidade. - Porque nesse jogo, eu também sei j
ou, deixando escapar apenas uma faísca de vulnerabili