erminado. O hotel, antes confortável, passou a pesar no meu orçamento e no meu humor. Foi aí que recebi uma proposta inesperada de J
mas vivia ocupada com seus plantões - ela era enfermeira e quase não parava em casa. Eu t
charme despretensioso que me desarmou desde o primeiro instante. Alto, cabelos escuros levemente ondulados, ombros largos
eu percebia o modo como os olhos dele passeavam por mim quando achava que eu não estava olhando. Sentia o ar mudar q
o sabia que ele estava lá. Uma noite, sentei no sofá com uma taça de vinho, usando um vestido leve d
- perguntou, com aquele s
di, dando um gole pr
ais perto do que o necessário. Seus olho
pra provocar acidentes - diss
O calor subiu pelas minhas pe
retruquei, sentindo a tensão cres
a mão "por acaso" roçava minha cintura. Eu deixava a porta do meu quarto entreaberta ao trocar de roupa.
acabar me obrigando a fazer algo que talve
atamente isso? - de
piração batia quente na minha boca. Mas ele não me beijou. Sorriu
ra quente que tudo
parecia vazia. Mas ao passar pelo corredor, ouvi um som abafado vindo do quarto de Daniel. Não foi o tipo de
O que vi me deixou imóvel,
ados, a respiração pesada, os músculos contraídos. Ele se tocava com precisão, com um ritmo sensual, como quem
. Saí dali com dificuldade, trêmula, cambaleando de volta ao meu quarto. Me joguei na cama e me toquei sem vergonha, com pressa, com fome. Imaginei a boca de
Eu sabia que percebia. Os olhares duravam mais tempo. As conversas tinham silêncios carregados de segu
entada no chão, encostada na parede, de regata e calcinha. O ventilador gi
quente - el
ensar. Nossos olhos se encontraram e o
ovoca... - Ele se aproximou mai
uando você me olha
tir o calor um do outro. Quando seus dedos tocaram meu rosto e desceram pelo me
você esteja implorando. - E se lev
curto, bebendo uma taça de vinho, fingindo assistir a um filme. Daniel apa
ando - ele disse, d
seco. - Co
dia. Quando che
que sabia. Sorriu devagar, como um
você estava me assistindo me deixou
les. Eu já não sabia se era o vinho ou o jeito
a ter olhado
i, tremendo, com vontade de repeti
la minha coxa exposta, subindo devagar, como se testasse limites. Quando sua mão encontrou minha pele nua
lego. Suas mãos estavam por toda parte: em minha cintura, minhas costas,
m as mãos, senti um arrepio de prazer que percorreu cada nervo. Ele n
com força, alternando entre lambidas circulares e mordidas suaves
tocou, soltei um grito. Ele sabia exatamente o que fazer. Seu rosto afundado entre minhas coxas, c
ente, buscando mais, pedindo mais. Gozei na boca dele,
e não
ntrada ainda úmida e sensível. Ele não perguntou. Me olhou nos olho
u corpo, preenchendo espaços que eu nem sabia que existiam. Ele começou a se mover. No início devagar
migo todas as noites. Mudamos de posição. Fui por cima. Rebolei lentamente, vendo seus olhos revirarem de prazer. Depois ele me virou
lharem, e ele gozou logo depois, ent
es, suados, completamen
lpa, não havia confusão. Apenas um calor compartilha
do - ele disse
ndo a mão no peito dele.
Aproveitávamos cada momento em que Júlia saía. Fazíamos sexo na cozinha, no banheiro, contra a p
mo quem vê algo raro. Me beijava depois do or
vício. O víci
ia quando meu trabalho terminasse, eu me joguei por inteiro. Porque alg