ido de pedra antiga e terra molhada. Os sinos da igreja de Saint-Sulpice anunciaram nove badaladas quando Rafael, Claire e Miguel se
er tocar a memória dos quadros com reverência. O local era abafado pelo cheiro de terebintina e verniz, repleto de molduras vazias, cavaletes e telas recobe
a exposição financiada por um antigo colaborador nazista? - Henri ergue
uma reação. Uma sutil. Ele é inteli
segurando um livro com as letras "IR" discretamente entalhadas na lombada - iniciais de Isabela Ruiz. O est
obra foi perdida durante a ocupaç
l, a voz embargada. - Com
sigo colocá-la como parte de uma mostra menor ligada à grande exposição. Nada chamativo dema
istas tiravam fotos com câmeras de filme, e músicos de rua entoavam canções nostálgicas. Uma brisa leve trazia o cheiro de livros velho
estivesse prestes a
ve sorriso. - Mas mudanças exigem co
eles, algo além da missão e da dor. Uma chama lenta, c
iscutiam em francês, mas Rafael entendeu a palavra "traidor" claramente. Quando se aproximou, viu
agem? -
mente. Dentro havia apenas um ca
que tinta. A verdade está onde o
r a eles, leu por cima do ombro
tava pendurada sob uma luz amarelada, cercada de murmúrios e suposições. Rafael observava de longe, oculto atrás de uma escultura de metal r
entrou.
le se aproximou com lentidão, como se o quadro tivesse chamado por ele. Quando leu a assinatura, um tremor quase imperceptível percorre
até Miguel. -
sabemos que ele sabe. O pr
rado na mão. - Ele deixou isto c
a. Um endereço. U
m acerto de contas. O silêncio ant
va, parecia prende
ava com uma tensão contida. Rafael sentia o sangue da história vibrar em suas veias. A missão não era mais apenas sobre sua mãe ou um quadro esco