edos nas esquinas vazias. Rafael, deitado na cama estreita da pensão, girava entre os lençóis inquietos, a mente fervilhando com as revel
mula que entrava pela janela. Claire preparava café na pequena cozinha compartilhada da pensã
re criminosos - disse Miguel, batendo com o dedo e
olhou para fora. As ruas estavam silenciosas, exceto pelo ruído dos bonde
ligado ao mundo da arte, talvez o encontremos na exposição da Rue
eu os olhos
te. No antigo
istal e decorado com tapeçarias antigas. Havia um burburinho contido, o tilintar de taças e o murmúrio de conversas em vários idiomas. Figuras influentes
de todos ao entrar. Seus cabelos estavam presos em um coque sutil, adornado por um pequeno broche de prata - um detalhe discreto, mas
ite cultural da cidade se reunia ali: colecionadores, críticos, jovens ar
olhar afiado escondido por óculos redondos. Estava junto a um embaixador belga e
el. - Viktor Reiner. Ou
ada músculo de seu corpo tensio
não pode te r
impatia. Em certo momento, ele pegou uma taça de champanhe e afastou-se para observar u
re virou-se levemente. Seus olhares se cruzaram por um instante. Os o
empo. Mas ele não demonstrou reconh
- disse ele, apont
el. - Como se ela visse o
segundo mais. - Você tem
s um ad
o XIX. Carrega dores antigas - disse ele, e depois s
o de Claire e Miguel. O
omo se soubesse algo..
auteloso. Provavelmente tem
lantássemos uma pista? Alg
nziu o cen
a que sua mãe restaurou. Se conseguirmo
ficado que Isabela usava na resistência. Se
o estava sozinho naquela jornada. Que sua dor agora era par
o de um prédio, uma mulher cantava em francês um lamento sobre perdas e reencontros, enquanto um saxofonista solitário a