uenas gotas escorriam pelo vidro, traçando caminhos lentos como lágrimas em câmera lenta. Era a primeira
indo pelas ruas, e do modo como o mundo parecia mais lento sob um guarda-chuva. Mas n
diário compartilhado com Miguel - e desceu as escad
tos alunos faltavam em dias de chuva.
encharcada e o cabelo grudado na testa. Quando a viu, sorriu com aquele ar de q
perguntou, enxugando a t
emp
e um pedaço dela que podia carregar consigo. Ana Clara queria dizer algo, qua
parecia um metrônomo emocional, marcando o ritmo dos pensamentos. A professora de biologia falava sobre células, mas a mente d
a parcialmente coberto por um dos toldos do colégio. M
mo texto umas
você fosse
oi como ouvir meu próprio
hou para as
o escreveu n
ima página preenchida. Havia apenas uma f
ia tudo is
ê uma notícia que preferia
e escrev
rio. Os olhos não tinham
ucar. A gente não tem controle sobre o tempo, Ana
ngoli
ão mudou. E
não. Mas
m cuidado. Não bruscame
nsar no fim. Não
teça o que acontecer, tudo que vi
s cheios d'água - não de tr
te pr
mente fazia em público: segurou a mão dela.
ndo deles havia mudado um pouco. Pela primeira vez, tocaram no medo. Pela primeira vez, reconhec
a, abraçada ao travesseiro, com a luz do abajur acesa e o d
você lembre disso: eu te vi. Te vi de verdade.
um desenho - algo diferente dos outros. Tinha uma rua molhada, uma garota de guarda-chuva e um
e molhe todo, quero
e estavam entrando em outra fase. Que amar também era ter medo. Mas era também ter co