Entre Cadernos e Promessas do Amor

vido dela algo importante. Havia lavado o uniforme no dia anterior, separando cuidadosamente a camisa branca e a saia xadrez do colégio com um cuidado quase ritual. Não que ela gostasse da escola - g

vimentos distraídos. Era a professora de História da própria escola, o que significava q

alvez... escrever um pouco - ela res

dessa vez? Aquela

ma história sobre uma menina que queria ser invisível

dos próprios passos fez com que se sentisse como uma personagem entrando num cenário ainda vazio, prestes a

ara ver os galhos da árvore mais alta do pátio balançando suavemente ao ve

ples / se as janelas fossem po

ouviu a voz do inspetor

203. Vê se alguém ar

dos caindo sobre a testa, sentiu uma espécie de interrupção na normalidade. Era como se o ar tivesse mudado. Ele não

guntou, com a voz grav

ar ao lado dela. Era como se houvesse uma aura de invisibilidade a

Clara voltou a escrever, mas a presença dele fazia as palavras p

Vim de São Vicente. M

, sem saber como res

Bem-vindo à

arece nome de pe

se ele tivesse

, encarando o caderno. - Talvez e

ia, mas como se tivess

silêncio. Mas Ana Clara mal conseguia prestar atenção. Sentia a presença de Miguel como u

mpre na biblioteca, encontrou Miguel já lá, encostado numa estante

bém - ele disse, como se fosse

Fugir do barulho.

s confesso que

egundo. Ninguém nunca dissera isso

or

o. E eu... - ele fez uma pausa - preciso convers

esabafo, mas pela primeira vez em muito tempo, sen

Ele contou que sua mãe tinha ficado na cidade antiga, que sentia sauda

icou mais devagar a

sso das folhas - ela resp

na hora, mas que mais tarde, naquela noite, r

caderno - rostos, paisagens, olhos que pareciam carregar histórias não ditas. Às vezes trocavam bilhetes durante as aulas,

havam, outros zombavam. Mas Ana Clara e Miguel pareciam

edação, o professor pediu que cada aluno lesse sua

, de olhares que acordavam partes adormecidas do coração. Quando terminou de ler, a sala estava

do pelo corredor, como se aque

mo se sentisse de

e quisesse entender o q

gente sente a

o soube responder. Mas naquela

palavra minha fosse import

as em silêncio, mãos que quase se tocavam no intervalo. Até que, numa tarde de quinta-feira

ncarando o professor e depois virand

utindo o tema: "Expressões da alma". A mãe de Ana Clara observava de longe, um pouco desconfiada, mas não disse nada. Miguel elogiava o

a ir embora, ficou um momento parado no portã

i durar? - ele perguntou, se

O

Esse clima. E

coração bat

recise deixar durar.

rriu.

um dia tudo ficar confuso

s, por dentro, já sabia que estava pre

o mundo deixou de ser só seu