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Histórico

Capítulo 4 Rick Dawson

Palavras: 2540    |    Lançado em: 14/12/2024

aquela noite.

ão. Dormia como se carregasse o peso do mundo nos ombros e, ainda assim, conseguisse encontrar um

ais perto, como um imã do qual eu não conseguia escapar. Ela não era apenas uma huma

ce ter se virado contra você? Ainda assim, algo me dizia que Ayla

ou, e foi a

etálico, acre, inc

cheiro qualquer; era fresco, próximo, e vinha acompanhado de algo mais

como se sentisse o mesmo instinto que eu, abriu os ol

perguntou, a voz

uando ouvi os passos dela me seguindo. Claro que ela não ficar

mim, pronta para discutir. - Eu não vou ficar sent

encará-la. - Ayla, isso não é um jogo.

ou os braços e me olhou como se estivesse desafiando tudo o que eu achava qu

hos se estreitaram, dourados, refletindo a luz do fogo. Eu queria gritar com ela, fazer com que enten

caminho - foi tudo o que co

o. Porque Ayla nunca

ura, densa, quase sufocante. A lua cheia estava alta, mas sua luz mal conseguia atravessar as sombras que pareciam se mover por vontade própria.

do? - Ela quebrou o silêncio, te

a, tensa. - Mas posso te garantir uma

tintos rugiam, avisando que algo estava errad

vi nad

símbolos que pareciam antigos, riscados no chão com precisão. Senti meu estômago revirar, não pelo sangue

a mesma mistura de horror e fascínio que eu sentia. Mas o que mais chamou minha atenção foi

ímbolos. Não porque já tivesse visto algo assim antes, mas porque os anciões fal

enquanto me levantava e olhava para Ayla. - Al

emendo. Não de medo, exatamente. Era mais profundo do que iss

ui? - A pergunta del

rápido entre as árvores. Não era humano. Isso eu sabia. Era mais rápido, mais s

instintivamente, enquanto minhas garras e p

mim. - Minha vo

as dessa vez fez algo que eu não esperava. Ela ergueu a mão

uando

ão, uma massa de sombras que mudava de forma a cada segundo. Avancei antes que pudesse hesitar, minhas garras cortando o ar e

e ouvir o pânico na voz dela. -

! - Retruquei, lutando para

s, murmurando algo em uma língua que eu não conhecia. Era estranho, mas poderoso. A lu

ra tr

r sua forma principal e a segurando com toda a força que eu tin

o cada canto da clareira. A coisa - aquela criatura feita de sombras e terror p

ero. Ela abriu os olhos, agora brilhando com a mesma luz do símbolo. O olhar dela

rtou o ar como uma lâmina, carregada de u

em meu corpo me forçando a mudar de volta para a minha forma humana. Enquanto lutava para respirar, ouvi o grito da cria

o símbolo agora apagado. Mesmo assim, havia algo nela - algo no jeito que el

m sussurro. Eu sabia que a pergunta era idiota. O

decidindo se valia a pena responder. Então suspirou,

foi só

nda impregnava o ar, misturado ao silêncio que seguia uma batalha. Olhei para a cla

cifrar. Força, talvez. Resiliência. E algo mais profundo, mais perigoso. Eu n

dmitir, talvez ela fosse a úni

onge, presa nas imagens da batalha que acabáramos de enfrentar. A criatura desaparecera, mas a sensação de que aqui

silêncio, sentando-se num

ndo no que vem a

ardendo com a energia que a trans

emp

rar algo. Havia uma força em seu olhar, mas também uma dúvi

tou, mas eu sabia que havia mais na pe

ncostando-me à pare

ras. Rara, mas mortal.

mbolo brilhante agora era apenas uma marca apagada, qua

i o c

ais do que es

havia algo vulnerável em seus olhos quand

impac

Ayla. Se você sabe algo

a. As chamas lançavam sombras nas paredes, dançando como se zombassem de

nca soube o que era ou por que o tenho, mas sei que é important

zendo. Não havia mentira em suas palavras, mas a verdade

ado à magia -

ada seca, sem humor. - Eu não

você não é complet

estavam arregalados, a confusão e

uer dizer

nte, mantendo meu

diferente. Eu sabia disso desde o momento em

se tentasse negar o que eu estava dizen

tentando entender, mas tudo o que sei é que esse

voz baixa, qu

peri

eu olhar confirmou que ela s

e nós. A sensação de que não estávamos sozinhos, de que o que quer que foss

dela poderiam ser tão perigosas quant

o o que eu não conseguia controlar. Ela era um enigma ambulante, uma força que parecia tanto perigosa quanto... fascinante. E aind

urando. - Minhas palavras saíra

uis, brilhantes e cheios de uma int

bia que você poderia me ajudar.

ivi pelo instinto, e meu instinto dizia que ela estava certa. Mas isso não significava qu

Ayla. - Minha voz saiu mais fria do

a cabeça e so

as são u

nela, algo que não me deixava desviar o olhar por muito tempo. Eu sabia que precisava entender mais sobre Ayla e o que es

eixava desc

tico, tentando retomar o controle da situação. - Amanhã,

la, um brilho, que dizia que ela sabia ma

fastar daquele olhar que parecia me despir de todas as mi

Ay

Si

mbro, tentando mant

e arrepender de

lado que era tanto provoca

i depende

dentro de mim mudou. Pela primeira vez em muito tempo, eu não est

e desse mundo. Meu mundo. E eu sabia que, seja lá

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