carregando o uivo distante da alcateia. A lua cheia, tão brilhante e cruel, parecia pesar mais do que o normal. Ela não iluminav
Eu sempre me refugiava na solidão da floresta durante as luas cheias. Aqui, longe de olhare
, algo que fazia o ar parecer mais denso, quase elétrico. E então eu senti. O cheiro. Doce, amadeirado, com um toque de algo indefi
nterno tão possessivo que quase me fez tropeçar. Meus olhos brilharam, a luz dourada reflet
encontrar a origem, que min
cabelos escuros caíam soltos, dançando com a brisa leve. Os pés estavam submersos na água, traçando pequenos movimentos que geravam ondas suaves, como se até o
ussurrava o contrário. Era como se ela tivesse encontrado algo que
cabeça lentamente, e aqueles olhos... Deus, aqueles olhos. Um azul tão profundo que pa
um dia especial? - Sua voz era firme, com um toque de s
braços. - Não é todo dia q
go que eu não conseguia decifrar. Desafio, talvez? Curiosidade
rqueou uma sobrancelha, d
na, sim, mas algo nela... algo gritava que havia mais. Minha fera, que
ha voz saiu mais gra
pés descalços. A luz da lua caía sobre ela, delinea
as o nome ficou gravado em m
Ri
ifrar algo que só ela conseguia enxergar. Então, so
o que passeia por aí admirando a n
Ayla, sob a luz da lua cheia, uma coisa ficou clara: o mun
s dela - simples, diretas - mexeram com
eu q
so de uma vida que nunca foi realmente minha. Por muito tempo, acreditei qu
as curioso - disse, ten
ou a cabeça, o brilho nos olhos des
ntes que eu pudesse pensar
frar. Ela não tinha medo. Isso me intrigava e me desconcertava ao mesmo tempo. Humanos sem
murmurei, quebrando o silêncio. Minha
zando os braços. - E o que faz
foi automática, quase mecânica. Mas, naqu
ana? - Ayla perguntou, o tom calmo, mas
esponder, o som de folhas se movendo interrompeu o momento. Um rosnado baixo e ameaçador ecoou pela
la e a ameaça invisível. - Fique atrás de mim - o
mergiu das sombras, meu coração acelerou. Era um lúpus sombrio. Grande, poderoso, com olhos vermelho
Era um lobo, maior que o normal, com pelos acinzentados e olhos dourados reluzentes. O lúpus avançou, ma
nha mandíbula se fechou no pescoço do lúpus, e ele caiu, s
a fugindo ou paralisada de medo. Mas ela estava lá, imóvel, o
u um passo à frente, como se o que a
e sorriso desafiador. - Mas, se tivesse
Ajudado? - perguntei, incrédulo. - Aq
alma, revelando um símbolo que parecia vibrar com energia. O vento a
indefesa quanto
me atraiu até ela, a falta de medo, a pergunta sobre sua humanidade. Ayla
estão conectadas. Ayla é misteriosa, mas mantém uma postura provocativa, o que deixa Rick em dúvida se ela é uma