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Senhor Arrogante - Amor sob contrato

Senhor Arrogante - Amor sob contrato

5.0
61 Capítulo
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Sinopse

Índice

Antonella está no fundo do poço. Após um casamento desastroso e afundada em dívidas, ela precisa desesperadamente de uma chance para recomeçar. Quando uma vaga de emprego surge, parece ser sua última oportunidade de escapar do caos. Mas o que ela não esperava era que essa entrevista a colocaria frente a frente com Enrico Ferrari, um magnata irresistivelmente charmoso, porém implacavelmente arrogante. Enrico é um homem que não se rende a ninguém. Controlador e meticuloso, ele governa sua vida pessoal e profissional com a precisão de um contrato. Marcado por uma amarga decepção amorosa, seu coração é blindado. No entanto, a entrada intempestiva de Antonella em seu caminho abala suas defesas. Ousada, indomável e de uma beleza que desafia sua lógica fria, ela o intriga e o provoca. Ele decide que a quer - não apenas em sua equipe, mas também em sua vida. O contrato que deveria ser apenas uma relação de trabalho logo se transforma em um perigoso jogo de sedução, onde o amor e o ódio caminham lado a lado. Antonella, determinada a manter sua dignidade e conquistar sua independência, se vê presa na teia irresistível de Enrico. Enquanto isso, Enrico se vê desafiado a abrir mão de seu controle absoluto, confrontado pela possibilidade de que o amor pode ser mais do que uma transação fria. Em meio a encontros explosivos, viagens sedutoras e uma tensão palpável que só cresce, ambos terão que decidir se vão ceder ao desejo e ao sentimento que parece consumi-los. O destino os colocou frente a frente, e agora Antonella, a Senhorita Atrevida, está nas mãos do Senhor Arrogante. Poderia essa faísca se transformar em um amor verdadeiro? Ou estão ambos condenados a serem vítimas de seus próprios corações feridos? Nota da autora: Se você gostou dessa história, não perca meus outros romances repletos de paixão e reviravoltas emocionantes: Per sempre Mia: Um contrato com o italiano Bella Mia: Uma noiva por contrato Nos braços do Mafioso Um contrato perigoso: A esposa do Mafioso Senhor Arrogante: Amor sob contrato Senhor Comandante: O embarque do amor Entre o amor e o Sangue: Na cama com o inimigo A babá e o CEO: Reencontrando o amor

Capítulo 1 A entrevista

Prólogo

Eu precisava admitir, algo estava diferente naquela discussão. Havia uma tensão no ar, algo não dito, mas claramente presente. Ele me encarava com fúria, mas seus olhos... Ah, seus olhos traíam a raiva, vagando sem controle pelas curvas do meu corpo. Eu sentia seu olhar queimando minha pele, como se a sala de trabalho tivesse se transformado em um cenário de desejo reprimido.

- Preciso de você nesta reunião - ele começou, sua voz afiada, mas com um brilho inegavelmente perigoso nos olhos. - Mas antes de viajarmos, você vai comprar roupas novas.

Aquelas palavras caíram como um choque, sua intensidade crua reverberando entre nós. Eu podia sentir a eletricidade de sua excitação. Era um jogo que eu ainda não sabia como jogar, mas já estava mergulhada nele.

- O que você quer dizer com isso? - Perguntei, minha voz oscilando entre o nervosismo e a curiosidade, a boca seca, o coração acelerado.

Ele deu um passo em minha direção, predatório, como se estivesse prestes a devorar cada parte de mim. Seus olhos correram sobre mim, devagar, deliberadamente, como se estivesse despindo-me ali, no meio daquela sala fria e corporativa. Senti-me nua sob seu olhar, vulnerável, exposta.

- Quero que você mude todas as suas roupas. Não suporto ver você assim... - Ele apontou com desdém para o que eu vestia, seus olhos me penetrando com uma intensidade que fez meu corpo tremer.

Fiquei paralisada por um instante, tentando entender o que ele realmente queria. Minhas roupas eram adequadas, simples, elegantes, perfeitas para o ambiente de trabalho. O que ele queria de mim?

- O que há de errado com as minhas roupas? - Minha voz saiu firme, mas por dentro eu lutava para manter o controle.

- Simplesmente não são o que eu quero - Ele se aproximou ainda mais, sua voz grave e repleta de desejo, quase um sussurro. - Você não está vestida para mim.

O calor da sua mão em meu braço fez meu coração saltar no peito. Eu deveria recuar, me afastar, mas algo mais forte me puxava para ele, algo que eu mal conseguia compreender.

- Minhas roupas não precisam agradar você... precisam agradar a mim - murmurei, quase sem fôlego, enquanto ele invadia meu espaço pessoal, sua respiração quente a centímetros do meu rosto.

A distância entre nós era mínima, e algo inflamava no ar, algo proibido, perigoso, mas irresistível. Nós dois sabíamos. Se nossos lábios se encontrassem, nada mais poderia impedir o que estava prestes a acontecer.

Capítulo 1:

Antonella Caruso

Eu estava extremamente atrasada, e parecia que o universo conspirava para piorar tudo. As ruas de Paris estavam um caos, como sempre. Cada um mais apressado que o outro, como se a cidade inteira estivesse em uma corrida contra o tempo. Acelerei em direção à sede das Empresas Ferrari, minha mente focada em apenas uma coisa: conseguir aquela vaga. Era minha chance de recomeçar, de fugir das dívidas e do peso deixado pelo meu ex-marido. O canalha sumiu, mas as contas, essas ficaram - e a cada mês, o fardo crescia.

Ao chegar no estacionamento, a primeira coisa que notei foi o quão lotado estava. Tive que dar várias voltas até encontrar uma vaga. Vi um carro parado ao lado, o motorista distraído no telefone, e aproveitei a oportunidade para estacionar. Mas assim que desliguei o motor, um baque forte sacudiu meu carro. Um homem, furioso, surgiu à minha janela, seu terno impecável e a barba perfeitamente alinhada. Seu olhar, penetrante, quase me queimava de raiva.

- Essa vaga é minha! - Ele rosnou, aproximando-se, como se cada palavra fosse uma ameaça. - Você não pode simplesmente chegar e estacionar, belezinha.

Eu pisquei, atordoada por sua audácia. Ele franziu a testa, impaciente.

- Você estava no telefone, a seta não estava ligada. Não tenho tempo para isso - retruquei, tentando manter a calma, embora minha pulsação estivesse disparada.

- Eu disse: saia da minha vaga! - Ele estalou os dedos, um gesto prepotente que me irritou profundamente.

- Sua vaga? Está brincando comigo? - Debochei. - Tem o seu nome gravado aqui, por acaso?

Ele abriu um sorriso arrogante, e apontou para uma placa no muro à frente.

- Claro que sim. Dá uma olhada.

Liguei o farol alto e, para meu desgosto, ele tinha razão. O número do carro dele estava estampado na parede, exatamente onde eu estacionei. Bufei, manobrando o carro para sair, mas antes de ir embora, passei perto dele e disse:

- Agora eu vi a placa. Está escrito "Senhor Arrogante".

Seu rosto endureceu, mas eu não esperei pela resposta. Acelerei e fui em direção ao andar superior, sem olhar para trás.

Por sorte, consegui uma vaga e corri para o elevador. Ao chegar no andar da entrevista, meus nervos estavam à flor da pele. O lugar era luxuoso, intimidante. Caminhei até a recepção, torcendo para que o atraso não tivesse arruinado minhas chances.

- Bom dia. Vim para a entrevista da vaga de intérprete e tradutora.

A recepcionista digitou meus dados e me olhou com um sorriso fraco.

- Sinto muito, mas você está vinte minutos atrasada. O responsável pela entrevista não aceita atrasos.

Senti meu estômago afundar. O atraso, a briga no estacionamento, tudo tinha me ferrado. Antes que pudesse responder, o telefone dela tocou. Ela fez um sinal para eu esperar, e fiquei ali, imóvel, com uma sensação de derrota.

- Sim, Senhora. Entendido - disse ao telefone. Desligando, ela me olhou. - Pode esperar na sala no final do corredor.

Segui suas instruções, confusa. A sala estava cheia de mulheres, todas impecavelmente vestidas, cheias de confiança. Passei as mãos pela saia lápis, ajeitei a blusa básica e conferi as meias 7/8. Estavam intactas, pelo menos isso. Me acomodei, tentando ignorar os olhares debochados.

O tempo passou devagar. Uma a uma, as outras candidatas eram chamadas e saíam rapidamente. Quando chegou minha vez, o tremor tomou conta do meu corpo. Respirei fundo e entrei na sala. E então, meu coração congelou.

O homem do estacionamento estava ali, atrás da mesa. Ele ergueu uma sobrancelha, um sorriso prepotente dançando em seus lábios.

- Bom dia. Sou o Senhor Arrogante. Você deve ser a Antonella, certo?

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