Ellen Derce, mora em Berlin com seu pai, onde cuida das finanças da família trabalhando em dois empregos. Mais tem seu destino bagunçado quando seu pai se envolve em uma alta divida de apostas que os coloca em perigo e leva Ellen a se desesperar. Sem saída, ela recebe uma proposta de um bilionário, que ela seja sua esposa substituta em troca do pagamento da dívida. Porém, uma paixão intensa que a domina, a leva a travar uma guerra com as incertezas de qual decisão tomar. Ter sua divida paga, ou viver o amor que a arrepia. O problema, é que Jacob, o bilionário, não é apenas um bom moço querendo pagar uma dívida em troca de companhia.
Ellen Derce narrando:
Sentindo minhas pálpebras pesadas pelo
cansaço, olhei meu relógio de pulso que marcava exatos três e quinze da manhã,
respirei sentindo uma agonia ao me lembrar que só teria quatro horas para
dormir, me virei com a mão na maçaneta acenando para o Lucas que me aguardava
entrar da varanda de sua casa do outro lado da rua. Com um sorriso bobo em meu
rosto entrei sentindo o forte cheiro do cigarro do meu pai, tirando meu avental
molhado de Barmen, o coloquei sobre o sofá, sendo o mas silenciosa possível no
escuro, fui até a cozinha, pegando um copo de água e ascendendo a luz:
- corre Ellen... – ouvi meu pai gritar. Me virando assustada
o vi amarrado sobre a poltrona, acompanhado de outros três homens de preto em
sua volta.
Um movimento
rápido, e soltei o copo de água o ouvindo se quebrar contra o chão, empurrei a
porta da cozinha desesperada, saindo correndo até o lado de fora da casa, ouvia
os passos pesados dos homens atrás de mim, não podia gritar o Lucas, não sabia
nem mesmo quem são esses homens. Não consegui ir muito longe, o cansaço
fraquejou minhas pernas me levando com meu rosto de encontro com o chão, sentindo
o peso de um dos homens se arremessando contra mim:
- quem são vocês? O que está acontecendo? – gritei.
Amarrando minhas mãos, um deles me levantou,
me virando para o interior da casa, fazendo um sinal para que mantivesse silêncio e apontando para o interior,
onde o homem que parecia ser o chefe deles, segurava uma arma engatilhada na
cabeça do meu pai, com um sorriso diabólico em seus lábios, e olhos frios de
quem não temeria atirar. Sendo jogada em um sofá a sua frente, o olhava
trêmula, sentindo o medo paralisar cada membro meu:
- peço desculpas pelo horário, imagino que trabalhar
servindo homens bêbados até uma hora dessa deve ser exaustivo. – ele dizia com
um tom que soava irônico. – mais seu pai não nos dá muita chance...
- ela não tem nada haver com isso... Me desculpa Ellen... Me
desculpa filha... – meu pai chorava dizendo.
- " me desculpa filha " – ele gargalhou repetindo. – a uma
semana, seu pai levou uma baita surra nessa mesma poltrona, e eu disse que
voltaria hoje, e que encontraria uma mala com o dinheiro que ele me deve, ou a
filha dedicada e bonita dele... Pra pagar de outra forma. – o homem disse,
enquanto eu sentia as lágrimas escorrem pelo meu rosto, o vendo se aproximar,
senti agoniada a ponta de sua arma sendo deslizada pelo meu decote.
- por favor... Por favor... Eu imploro, não faz nada comigo.
– falei chorando amedrontada. – eu pago... Me diz quanto é, do um jeito de
arrumar seu dinheiro... – falava olhando
em seus olhos, o vendo tocar meu corpo, seus olhos eram sombrios, e ao fundo
meu pai estava desesperado.
- lamento querida, mais seu pai deveria saber que o mercado
de apostas não é como o mercadinho da esquina onde o velho esquece o que você
deve, sabe? Existe um prazo a ser cumprido, e se esse prazo não é cumprido... A
gente cobra de outro jeito.
O homem dizia como se tentasse ser
carinhoso, era nítido ver a ironia em sua voz, e o quão desprezível é. Era impossível
não gritar desesperada, o vendo se ajoelhar sobre o sofá que eu estava abrindo
sua calça jeans, me encarando com desejo, o que me repugnava, me fazendo chorar
em gritos, fechando meus olhos e sentindo o toque da mão dele:
- sabe... – ele disse parando e se levantando de perto de
mim. – gostei de você garota, e hoje é seu dia de sorte... – o ouvia falar ainda
trêmula, chorando no sofá, enquanto um de seus homens desamarrava minha mão. –
não gosto das coisas fáceis, parece que sou uma pessoa horrível te fazendo isso
enquanto você chora, então preciso de um estimulo de raiva. Uma semana, sete dias,
cento e sessenta e oito horas, esse é o tempo que você tem para arrumar exatos
dez mil euros, ou dependendo do dia, duas coisas poderão acontecer, você será
minha e dos meus companheiros, ou seu pai morre. Te vejo em cento e sessenta e
oito horas, tick tack.
O homem caminhou
até a porta, enquanto paralisada ainda permanecia no sofá, amedrontada, não
havia forças nem mesmo para me levantar. Meu pai estava fraco na poltrona,
fraco de espírito, cabisbaixo, com vergonha de levantar seus olhos na minha
direção, e agradecia por isso, a ira me percorria, me incapacitando de falar
qualquer coisa, enquanto a alça da minha regata estava caída sobre meu ombro
revelando uma parte do meu sutiã, sentindo nojo de mim mesma por ter tido meu
corpo tocado por aquele homem, permanecia imóvel, como se habitasse somente um
imenso zunido em meu ouvido:
- Ellen filha... Não sabia... Me desculpa.
- não sabia que apostar todo seu dinheiro... Ou melhor o meu
dinheiro, daria nisso? Tenho que trabalhar em dois empregos, pra manter a gente
vivo, e você simplesmente aposta? Tem noção do que poderia ter me acontecido?
Faz ideia disso? – eu gritava enquanto as lágrimas pingavam molhando minha
regata. Vendo a fraqueza do meu pai ser revelada em meio a sua vergonha.
- perdi o controle...
- de novo pai? Me disse isso da última vez... Me falou na
semana passada que havia sido assaltado... Será que não percebe o quanto tudo
isso é difícil pra mim? Eu estou exausta e você continua nos afundando com seu
vício em apostas.
- vou me entregar para pagar a dívida, sou um péssimo pai,
não deveria viver ou te dar tanto trabalho, deveria ter morrido no lugar da sua
mãe. – Jonas, meu pai dizia.
O deixando com
sua amargura, me levantei e subi as escadas ainda fraca. Olhando meu reflexo no
espelho, encarei a mim mesma me questionando como arrumaria o dinheiro. Meu pai
é a única pessoa que tenho, não posso o deixar se entregar, não posso perder a
única pessoa que tenho. A única possiblidade que tenho é me entregar a uma noite,
aquele cara desprezível e nojento, mesmo que me repugne imaginar que terei que
senti a mão dele em mim novamente.
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