Apolo é um homem comum, não se destaca em nada, além disso, vive numa sociedade mecânica, porém tudo muda ao sofrer uma tentativa de homicídio onde um adolescente com o rosto pintado morder seu pescoço e cometeu suicídio diante dos seus olhos. Completamente dominado pelo pânico no primeiro momento não demorar para despertar para a vida: viver paixões avassaladoras e amizades intensas. Tudo isso catalisado na figura do misterioso Dionísio que surge após o incidente da mordida e se torna seu companheiro inseparável, na alegria, na tristeza, na sanidade, na loucura e acima de tudo... na sede...
Se existe algo pior que morrer é viver a morte, e se há algo pior que viver a morte é viver a morte todos os
dias sem nem ao menos perceber. É nesse estado decrépito que Apolo jaz a muito, muito, muito tempo:
Às seis da matina, como todas as manhãs, soa o dolorido alarme do relógio. A dor não provém do fato de Apolo ter que acordar cedo após ir dormir às 4hs depois de maratonando uma série no streaming, não, está doendo porque é segunda-feira e todo mundo odeia segunda-feira. E Apolo tem que trabalhar!
Ah, se você visse a cara dele teria pena de tão patética: nem bonita, nem feia, a média, assim como a altura nem alto, nem baixo, mas na média do brasileiro comum. O peso? Adivinha só...
Feito um zumbi levanta arrastando o corpo e o resto da vida ao banheiro. Urina, não chacoalha o "amigo" ou fecha a tampa ao dá descarga, olhos fixos no rodamoinho formando-se na boca do vaso sanitário, que
emocionante, que divertido, mesmo sabendo está exposto a um turbilhão invisível de bactérias - ele não liga pra isso e eu não ligo pra ele.
Faz careta para o espelho e ri de tonto. Penteia o cabelo igual ao cantor top do momento(ele nem sabe quem é o cantor, mas está todo mundo falando dele), sabe, isso lhe dá um... certo conforto... veste camisa social branca (R$99,99); gravata vermelha de algodão (R$87,50); calça social preta (R$119,00) e sapatos de couro bege de R$ 200,00 - a pele é cortesia de uma vaca indiana que por causa das leis da Índia que proíbe o seu abate em território nacional seguiu uma longuíssima viagem para ser morta em outro país e para fazê-la andar essa distância foi preciso espancá-la, quebrada o rabo em vários pontos e esfregada uma mistura de pimentas e tabaco em seus olhos só para no fim ter a honra de vira um sapato caro que alimenta a ilusão de preenchimento de Apolo, embora no trabalho todos os homens vistam a mesma coisa e acabam todos iguais.
- Boa sorte! - diz Apolo para si mesmo e vai à luta.
II
Montado numa bicicleta de R$ 1500,00 (cheias de acessórios cujo os quais ele nem sabe pra que serve) cruza a ciclo faixa. Ao seu redor mãe, crianças, adolescentes, idosos, comerciantes e moradores de rua que
sobre a óptica febril do individualismo, cada vez mais comum, não passam de meros adereços de um cenário montado para o espetáculo de uma única vida - E não é a sua! Desculpe se isso soou grosseiro, mas é assim que o mundo está se configurando, o que podemos dizer além de amém?
III
O cubículo que ele chama de escritório não passa de uma escrivaninha com uma cadeira giratória; computador e divisórias biombos de PVC decorada com calendário de gatinho ("Aguente firme" diz o fofo
bichano amarelo).
- Sr. bobão, sr. Bobão sempre atrasadão - diz alguém por trás dele.
- Mário... - vira e dá de cara com um sujeito bem mais alto, musculoso, bonito e ainda gosta dos mesmos filmes e séries, ou seja, um Apolo que deu certo.
- Ficou assistindo séries até tarde e esqueceu que tem que ganhar a vida com suor árduo - diz parodiando o falecido pai - relaxa, já passei o cartão para você.
- Ah, cara! Muito obrigado! Nem sei como agradecer...
- Que nada, amigos são pra essas coisas - dá uns tapinhas no ombro do sr. Bobão e volta à mesa.
O resto do dia foi um exercício de resistência: faz o que deve ser feito, cuida da papelada, toma doses cavalares de café e, para não enlouquecer, joga conversa fora com Mário, seu único amigo - ele é meu amigo? - enquanto suporta a indiferença dos colegas que o tratam como um fantasma.
Às vezes no meio do expediente foge para o banheiro onde em seu pequeno bloco de anotações desenha gloriosas cenas de batalhas; grandes construções; guerreiros invencíveis em armaduras reluzentes pisando nos derrotados. Corpos dilacerados, cabeças decapitadas, olhos arrancados, pessoas correndo de um incêndio...
O relógio apita, mas hoje é dia de sair mais tarde, hora extra, acreditou no patrão disfarçado de sistema dizendo: trabalhe muito e arduamente e conquistará tudo o que um homem pode ter.
VI
Chegando no apartamento descarrega o que sobrou do corpo no sofá. Aponta o controle para a TV e caça alguma diversão que preencha o enorme espaço vazio que separa o presente momento e a morte.
Não assiste nada, o cansaço vence e ele dorme numa posição que daria pesadelos em qualquer ortopedista ao vê uma coluna contorcida daquela maneira.
Esse dia não é a exceção, é a regra e ele fará isso amanhã e depois, depois, depois... sua noite de sonhos intranquilos não é uma maldição, é um pedido de socorro como tantos outros: nas conversa jogadas foras, nos desenhos ou na procrastinação assistindo séries até tarde e em todos esses momentos ninguém,
absolutamente ninguém o escutou... bem... ou... será... será quê... será que aconteceu alguma coisa e nós não vimos?
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