. Suas pernas tremem, a respiração acelera, da testa brotar um
(quem não teve uma semana maldita nesses dias?). Música alta e muita bebida. Mesmo a uma distânc
disso… — pro
uanto Juliana encostada no poste os assiste com um olhar distant
controlados e vivem refém deles assim como eu mesmo era refém de meus medos antes daquela mordida. Eu sou um ator, mas isso é apenas uma fachada. Eu estava vivendo uma vida de símbolos vazios, sem trabalho ou dinheiro, mas todos me viam com b
minha vida sem fazer
e com ela. A cada grande conquista mais poder você tem e mais as pessoas criam em suas mentes a ideia que não devem mexer com você, pois sua audácia e coragem se transformam em r
teceu? — per
por não saber o que aconteceu eu dedu
e encara Dioní
Afinal de contas, quando aquele desgraçado reaparecer, você estará
s ruas novamente, não há escolha: ou você se tornar algo mais forte ou entregará até a última gota do seu precioso sangue para esses desgraçados. O que vai
osto branco de seu algoz rindo e mordendo seu pescoço, ver então a imagem do próprio chefe rindo com a cara pintada de branc
o maior cara que encontra. Um sujeito parrudo, bra
a existência vivendo uma vida de símbolos — que motivos há de usar uma jaqueta de couro nesse calor se não é apenas para sustentar uma autoimag
ativa — diz e escuta a voz
. Seu semblante era de poucos amigos e não era uma impressão equ
aquele grande homem usando u
uero confu
bolso, o clima muda instantaneamente, o bar
conheço
bracinho fino e cheio de hematomas, passa a lâmina sangrando um lo
os e curiosos, foi então pela primeira vez na vida que percebeu seu poder sobre as outras pessoas,
ê é l
ouro no meio deste calor infern
a plateia ri o
stá se c
s vidas em pró de uma ilusão, uma ilusão que lhe faz cometer besteiras como usar jaqueta d
ocê está
o e acerta um soco contra o rosto
, a visão turva e no meio da agonia e vontade de gritar é engasgada na garganta, tem uma idei
nsanguentado rindo de todos aqueles hematomas, toda aquela violência e do grande homem. E fal
humano vivendo uma vida humana de símbolos e estava diante de algo que não conhecia, algo que
r e o poder o encantou, o poder o dominou, a dor não importava mais,
pessoas ali e por isso
não vai embora?
o em suas feridas sangrentas e lambe o próprio
mulherzinha! — arranca
nto, a raiva e acima de tudo o medo — olá medo, meu velho amigo — e mesmo assim não faz nada, pois está p
I
estavam cheios da memória daquele instante onde o grande homem r
ão para de pensar naquele grande homem recuando, se e
oder dói — era o preço a se pagar, fecha os olhos e tem sonhos estranhos, sonhos com asas, anjos voand
Dionísio rindo enquanto todos os moradores da cidade medíocr
ão está mais com medo e se sente vivo… o poder dói,
os lábios de Apolo, pequena e discreta, ninguém jamais a escutar
ê está faze