Victor cresceu acreditando que o dinheiro e o crime era tudo o que compensava na vida. Quando viu seu pai sendo assassinado sem perdão, quando ainda era garoto, percebeu que nada adiantaria seguir os padrões do mundo. Pessoas boas sempre morrem nas mãos de pessoas erradas. Com dinheiro que conquistou ao longo dos anos, vivendo apenas dos crimes e do morro que comandava, conseguiu comprar uma bela casa para a mãe, em um bairro afastado da periferia. Só não esperava que duas mulheres pudessem mudar sua vida.
Observo boa parte da comunidade se estender diante dos meus olhos. Ruas iluminadas se expandem e apresentam tudo o que eu conquistei ao longo dos anos. Respiro fundo o ar frio da noite. Estou sentado em uma cadeira de plástico, em cima de uma laje, com um cigarro na ponta dos dedos e a mente confusa demais para saber o que devo fazer.
- E aí, chefe. O que vai ser?
Ao meu lado está meu braço direito, Rodrigo - ou melhor, Texugo - segurando uma arma na direção do rosto de um homem ajoelhado. Ele me deve alguma grana, muito menos do que preciso, mas essa é a lei que implanto. Não quero que me veem como alguém fraco e sem atitude. Conquistei todo o respeito que tenho por meio de guerras e disposição, e não posso perder por uma simples distração.
No entanto, não estou confuso sobre o que fazer agora, sei muito bem qual será meu comando: uma vida perdida.
Meu problema é outro.
E se minha mãe não gostar da casa que comprei para ela?
Finalmente posso tirá-la do barraco, e estou ansioso demais para saber sua reação.
- Acaba com esse filho da puta - digo em um suspiro.
O homem chora. Uma corda está em sua boca, mas o desespero é visível. Quando se deve ao crime, o crime te cobra de volta.
Segundos depois, enquanto sugo a nicotina para dentro da garganta, escuto o disparo ecoar na noite. Sopro a fumaça para cima e o corpo do homem cai no chão, inerte.
- Limpem essa bagunça - ordeno e me coloco de pé, começando a caminhar.
Escuto passos atrás de mim.
- E aí, chefe. Quando será a mudança? - Texugo me pergunta. Parece tão ansioso quanto eu.
- Ainda preciso de coragem para contar.
- O que? Ela ainda não sabe o que fez pra ela?
- São mais de quarenta anos morando naquele barraco. Não é como se eu comprasse um brinquedo. Estarei tirando dela tudo o que viveu. Família, amigos, vizinhos... - Solto um suspiro. Jogo o cigarro no chão. - Só preciso saber o momento certo.
- Então o chefe que comanda toda essa porra tem medo de falar pra mamãe que comprou uma casa nova?
Não escondo o sorriso que se abre em meu rosto.
- Vai se foder, porra. - Dou um soco em seu ombro, e ele me acerta de volta. - Ela vai saber. Mais cedo ou mais tarde. Agora trate de cuidar do seu assunto pessoal, que essa doida aí não dá um dia de sossego.
Observo uma garota a alguns metros de distância, grávida, com braço cruzados e batendo o pé no chão, impacientemente.
- Ai, merda. - Escuto Texugo resmungar. Ele inspira o ar em volta e guarda a arma na cintura. - Isso é um aviso, meu camarada. Nunca engravide uma porra de uma menina.
- É o preço por não usar capacete. - Isso o faz sorrir, e eu sorrio de volta. - Depois nós trocamos ideia, cara. Até mais. - O cumprimento com um aperto de mão e o puxo para um abraço. - E aí, Sara. Vê se não dá trabalho para meu amigo hoje, em?
A garota me ignora, olhando diretamente para Texugo. Olhos apertados e maxilar rígido. Parece que não sou o único a ter problemas em casa.
- Onde você se meteu ontem, seu filho da puta? - Escuto a garota perguntar, e para não me intrometer, aperto meus passos e os deixo sozinhos.
Desço as escadas e chego num beco escuro. Minha moto está estacionada a alguns metros mais à frente. Cumprimento moradores que passam por mim e crianças que jogam bola num canto a direita.
Subo em cima da minha Ducati vermelha e a ligo. Deixo o barulho do escapamento ecoar na escuridão e saio pelos becos e vielas.
A noite sempre se tornou minha companheira. Metade da cidade dormindo e a outra metade preocupada em acordar. A favela é a minha casa. Onde cresci, onde reinei e onde conquistei meu respeito. Moradores me tratam como rei, embora, uma vez ou outra, eu posso notar olhares desconfiados em minha direção. Quando se senta no trono e toma o poder, você está sujeito a rejeição. Mas não tenho o que temer. Se o apreço não surge por meio de educação, ela vem por meio da força.
Em poucos minutos chego na casa de minha mãe. Posso sentir o cheiro da janta sendo preparada. Desço da moto e dou uma olhadela ao redor. Uma casa simples, colada com outros barracos por perto. Lugar que passei todos os anos da minha vida. Onde fiz minhas amizades. Onde criei meu respeito. Onde conquistei meu lugar na favela.
Abro a porta e entro na casa.
- E esse rango aí? Vai sair não? - pergunto e dou um beijo na bochecha da mulher em frente ao fogão. - Benção, mãe.
- Uai, tô esperando seu pai chegar primeiro. Aquele velho não sabe a hora de largar o serviço. Deus te abençoe, filho.
- Cadê o Tonhão?
- Saiu com sua irmã. Foram comer fora.
- Comer fora? Desde quando tão podendo gastar assim? Ele arrumou um trampo?
- Disse que agora você pode pagar.
- Ele que não trabalha não pra vê. Vou tomar um banho, qualquer coisa me dá um toque.
Minha mãe concorda com a cabeça e sigo em direção ao meu quarto. Pego a toalha em cima da cama e vou para o banheiro. Ligo o chuveiro e deixo a água escorrer em meu corpo. Fecho os meus olhos. Só preciso que todo mundo fique reunido para ter a coragem necessária e contar o que eu fiz. Contar sobre a casa que eu comprei e que minha mãe poderá morar. Nunca estive tão orgulhoso de mim antes, e espero que ela sinta o mesmo.
Saio do banheiro com a toalha enrolada na cintura. Não dou nem dois passos e vejo Bianca sentada no sofá da sala, com pernas cruzadas e me dando uma piscadela como provocação. Minha mãe ainda está no fogão, o que me dá oportunidade de piscar de volta e indicar o quarto mais à frente, mostrando para onde Bianca deve seguir. Ela passa por mim e desliza a mão em minha barriga. Sinto um leve arrepio. Seu perfume doce permanece presente.
Entro no quarto e fecho a porta. Não demora nem dois segundos e ela coloca sua mão em meu pescoço.
- É assim que você gosta, não é? - Seus dedos retiram minha toalha, que cai no chão. Morde meu lábio. - Seu safado. Gostoso.
Em um impulso eu a carrego no colo. Ela solta um gritinho e rapidamente tampa a boca, abafando o som, sabendo que minha mãe poderá ouvi-la. Eu a levo até a cama e começo a beijar seu pescoço. Escuto seu gemido baixinho. Sinto gosto de perfume na ponta da língua, mas ignoro.
Bianca é baixinha. Não mais que 1,56. Cabelos longos e seios pequenos. Vou retirando suas peças de roupas enquanto não deixo de beijá-la. Clavícula. Seios. Barriga. Está usando uma calça jeans, que realça formidavelmente sua bunda. Consigo tirá-la e começo a beijar suas coxas. Suas mãos estão nos meus cabelos, bagunçando-os.
Eu a olho por um momento, e sua carinha me deixa com ainda mais vontade. Ela morde o lábio. Dá uma piscadela. Mostra um sorriso. Subo meu corpo e a beijo nos lábios, com mais intensidade que antes. Sinto seus dedos me agarrarem. Ela faz um movimento para cima e para baixo. Suas mãos são pequenas, o que encaixa perfeitamente.
- Agora eu quero que você me foda com força. - Ela diz em meu ouvido, e sinto outro arrepio percorrer meu corpo.
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