Sou Antônia, não que tenha algo importante a dizer sobre mim, sempre fui daquelas meninas na média, nunca bonita demais para ser popular, mas também não estranha suficiente para ser zoada na escola. Porém isso não é sobre mim, mas sim sobre a vida e escolhas feitas que podem mudar tudo.
Eu tinha apenas 10 anos quando nossos caminhos se cruzaram a primeira vez. Após muito tempo com a placa de "vende-se", a casa ao lado da que eu morava com meus pais havia sido vendida, foi então que acabei o conhecendo. Emanuel, para ser exata.
A primeira vez que nos falamos foi exatamente uma semana após ele mudar, lembro que era inverno, um dia muito frio de julho, eu havia perdido a chave de casa no caminho de volta da escola e bom, fiquei presa para o lado de fora. Foi então que após 40 minutos sentada na calçada, ouvi:
- Olá - Disse ele com a voz baixa - se quiser entrar e esperar lá em casa até que seus pais cheguem.
Por questão de segundos eu exitei, afinal eu era uma criança e as pessoas que haviam se mudado eram completamente estranhas, mas como era ir ou passar frio, aceitei. Ao entrarmos pela porta da frente, a primeira coisa que senti foi o cheiro de alho, mas não dele em si, mas o cheirinho de alho na comida e logo em seguida avistei a mãe dele em frente ao fogão. Ela sorriu com um ar de espanto.
- Oi meu filho, trouxe uma colega?
- Oi mãe, não, a vizinha estava parada do lado de fora e então a chamei para esperar aqui. - se explicou rapidamente.
Lembro-me de estar um pouco desconfortável, naquela época não tínhamos a facilidade do celular, então passei a tarde lá até meu pai chegar do trabalho.
Após isso o óbvio aconteceu, viramos inseparáveis e nossa família também. Aos domingos virou rotina churrasco após o culto da manhã em que íamos contra nossa vontade, mas só o fato de estarmos juntos já tornava a experiência menos torturante.
Emanuel sempre foi uma criança que se destacava seus cabelos cacheados num tom quase tão mel quanto seus olhos e quando adolescente não foi diferente
Outubro de 2015.
Penúltimo mês de aula, como toda garota de 17 anos, minha vida tá uma loucura por conta do cursinho e o vestibular chegando. Ver Emanuel diariamente já estava difícil com a rotina exaustiva, mesmo morando lado a lado, porém quando ele foi para faculdade esse ano e começou a namorar com a Kimberly ficou dez vezes mais difícil.
Como todo dia, ao acordar mando mensagem de "Bom dia" para ele, costume já tem dois anos e por mais que a conversa acabe no "tudo bem", a gente nunca esquece e faz sentir como se mesmo não nos vendo ele tá sempre ali para mim.
whatsapp:
Antônia:
Bom dia pra ELE que me esquece.
Manu ❣️:
Bom dia flor do dia!
kkkkk que nada! Ontem saí com a Kim e esqueci o celular
Cheguei tarde
Tudo certo pra hoje?
Antônia:
Sim, te encontro lá.
Toda vez que ele fala dela algo morre dentro de mim, quando começaram a uns 7 meses era mais difícil porém, agora eu já sei lidar e separar, afinal por que ele iria ver algo em alguém tão sem graça? Aceito ter somente a amizade dele.
Me levanto e vou me arrumar para começar a cumprir minha rotina: aula, balé e curso pré-vestibular a noite. Separo uma roupa bonita e maquiagem, pois depois do cursinho vou com Emanuel numa festa de uns amigos dele da faculdade. Se fosse com qualquer outra pessoa meus pais jamais deixariam, mas confiam mais nele do que em mim.
Sexta-feira sempre é um saco! As semanas são corridas e mal tenho tempo de raciocinar, mas hoje eu estava tão empolgada que nem vi o dia passar. As 22:00 quando sai do cursinho ele estava lá na porta, me esperando como sempre que iríamos sair. Entrei no carro e fui para o banco de trás me trocar, como sempre fazia.
- Não pode espiar - eu disse sorrindo e colocando um lençol que havia levado para me cobrir.
- Pode deixar dona encrenca - disse sorrindo com os olhos para mim.
Não sei se foi coisa da minha cabeça, minha imaginação fértil ou se por um milésimo de segundo o peguei olhando para mim e ele desviou o olhar rapidamente ao perceber que notei. Mas a forma com que ele me olhava não era a mesma de sempre, pode ser que eu esteja fantasiando afinal um amor encubado a 7 anos pode deixar qualquer uma louca.
Me troquei rapidamente e me sentei ao lado dele.
- não vamos buscar a Kim?
- Ela vai nos encontrar lá, mas antes quero te mostrar um lugar, mas é segredo - falou num tom de empolgação.
Fomos o caminho ouvindo Eminem, como sempre, pois quando crianças ficávamos horas ensaiando as músicas para conseguir acompanhar o ritmo delas. Após 15 minutos na faixa e mais 10 de estrada de chão, chegamos num mirante incrível, onde se enxergava toda a cidade iluminada.
- Te apresento meu refúgio e ah, com brinde - disse ele puxando um cigarro de maconha e acendendo.
- Isso que tá aprendendo na faculdade Manu? - digo rindo.
- Também - ele ri baixinho - sabe, ultimamente tenho sentido bastante tua falta, não nos vemos com a mesma frequência.
- É... Agora quando não está na faculdade, tá com a Kim. - reviro meus olhos.
Ele deu um sorriso meio torto e ficou um silêncio em sequência, eu conseguia sentir uma tensão que também não sabia se era loucura da minha cabeça.
- Eai, vai querer dar uns pegas? - Perguntou me entregando o baseado.
Eu estava um pouco receosa, afinal nunca havia fumado maconha porém queria me aventurar, então peguei, puxei e prendi por alguns segundos que foram o suficiente pra eu ter uma crise de tosse e Emanuel uma crise de riso.
- Do que você tá rindo? - Pergunto brava
- Você tinha que ver o vermelhão que ficou - debochou - mas relaxa que é normal nas primeiras vezes.
- Obrigada, me sinto muito melhor senhor maconheiro - dou um soco fraco no ombro dele
Ficamos uns 20 minutos admirando a cidade em silêncio, até que decidi tomar a frente
- vamos? - levando capô e entro no carro.
O caminho para a festa foi um silêncio e eu nem sei ao certo o porque, só conseguia sentir aquela tensão. Quando chegamos a primeira coisa que eu vejo é a Barbie humana Kim vindo na nossa direção. Não sei se era o cabelo, o corpo malhado ou a voz irritante que me faziam não gostar dela, talvez fosse o simples fato de que eu não tinha chance de pensar em disputar a atenção dele com ela.
- AMOR! - ela gritou para que todos pudessem ouvir e o puxou beijando-o - Oi Tonton - me olhou dando um sorriso mais forçado do que eu estava dando para ela.
- Oi Kim - falei tentando parecer simpática.
- Amor, posso te roubar um pouquinho? - Perguntou puxando Emanuel tão rápido que ele nem conseguiu responder.
Me vi sozinha numa festa com monte de estranho, só conseguia pensar "MEU DEUS O QUE TO FAZENDO AQUI", pra tentar entrar no clima de festa fui procurar algo para beber. Na geladeira encontrei cervejas geladas, então pego uma lata e sento em uma cadeira no quintal. Estava perdida nas minhas ideias até que ouço:
- Tentando fugir da festa? - uma voz rouca e suave
- Só tentando respirar um pouquinho
- Desculpa, me chamo Ítalo - Sorriu e estendeu a mão apontando para a cadeira ao lado - Se importa se eu sentar para respirar com você?
- Tranquilo, a vontade! Me chamo Antônia
- Antônia... Você faz qual curso?
- Só o pré-vestibular - dou uma risada forçada - mas espero entrar para medicina veterinária.
- ah legal! Acha que eu tenho cara de que faço qual curso?
- hummm - faço uma cara pensativa - Direito?
- Quase - olhou com cara de deboche - Faço Artes Visuais. Venho com quem?
- Bom, teoricamente com Emanuel, logo com a Kimberlly, mas não os vejo desde o segundo em que coloquei o pé aqui. - inevitavelmente faço uma cara de nojo ao falar de Kim.
- Entendi, o bom é que agora está com a melhor companhia da festa: EU! - me olha com uma cara de que não vale nada, mas um sorriso que me deixou sem respostas - ficarei com você até que me mande embora .
Conversamos por horas, sobre todas as coisas possíveis, até que em certo momento ele disse
- Vou te pedir uma coisa, mas se não quiser tudo bem e tem que prometer que não vai me xingar
- Diga - falo com receio do que está por vir.
- Eu queria muito te beijar. Posso? - Me olhou de uma forma que só consegui fazer que sim com a cabeça.
Eu fechei os olhos, senti as mãos quentes dele tocarem meu rosto e logo os lábios dele tocando nos meus. Foi um momento mágico até que ouvi uma voz familiar ao fundo:
- Antônia? - Abri rapidamente meus olhos e vi Emanuel parado a uns 10 passos de nós com uma cara de espanto - tô te procurando a horas.
- Olha quem lembrou que tem uma melhor amiga - dei uma risada sem jeito
- Oi, sou o Italo - Italo se apresentou tentando quebrar o clima constrangedor
- Eai, vamos embora Antônia? - Emanuel parecia irritado, mas se esforçando muito pra disfarçar só que sem sucesso
- Vamos, amanhã eu tenho apresentação de balé. Então, foi um prazer te conhecer - virei para o Italo esticando minha mão
- Pode me passar seu número? - Me entregou o celular
Anotei o meu número, dei um beijo na bochecha dele e sai, tentando parecer o mais natural possível. Emanuel não abriu a boca no caminho até o carro e chegando perto, olhei bem para o carro e Kim estava sentada lá.
- Kim vou te deixar em casa, acho que bebi demais e não tô legal - ele disse antes que ela pudesse falar algo.
No carro só ouvia a música, ninguém conversava e eu não conseguia entender o porquê dele estar agindo assim.
Deixamos Kim em casa e seguimos. Ele estacionou em frente a minha casa, olhou para baixo e deu um tapa no volante. Quando ele me olhou, dava para ver a decepção em seus olhos e rapidamente eu perguntei:
- Acontece algo? Porque não consigo entender essa tua atitude
- Por acaso você conhecia aquele garoto ou agora você sai por aí beijando homens estranhos?
Eu arregalei meus olhos sem entender do que exatamente se tratava aquela conversa.
- Não me entenda mal - ele seguiu falando em um tom mais calmo - mas você é muito nova pra isso e quero te preservar desses idiotas da faculdade.
- Bom, em um mês eu faço 18 anos e acho que eu já sei bem o que faço. Não concordar não te dá o direito de agir como se fosse meu pai. - Abri a porta e sai do carro.
Nunca havia me sentido invadida com ele, essa era uma sensação nova e que gerava só raiva em mim.
Tomei meu banho, me deitei e coloquei um filme pra rodar mas minha cabeça estava tão acelerada com o que havia acontecido que por mais que eu estivesse olhando para a televisão não estava prestando atenção em nem um segundo do filme.De repente olho para a janela e vejo o sol nascendo, corro para olhar o celular o relógio apontava 6:45, como era sabádo só pensava que poderia passar o dia de pijama dormindo.
Desço para comer algo e dormir, até que meu celular vibra com uma nova notificação do whatsapp:
Manu :
- Não consegui dormir te imaginando brava comigo por ontem, acho que bebi demais e não to acostumado te ver com outras pessoas amorosamente. Se topar uma praia e não estiver braba manda um sinal. TE AMO TONTON
Dei um sorriso involutário quando li a mensagem e então respondi:
- Amorosamente? Foi só um beijinho nada a ver. Nem dormi de brava, mas a praia eu topo DESDE QUE AQUELA QUE NAO PODEMOS DIZER O NOME QUE APARECE, NAO FOR.(tudo bem se ela for)
- Kim não vai, nem ta falando comigo kk 07:30 passo ai- Leio e subo correndo me arrumar para passar o dia com ele.
"Ahh!" Ela, que odiava aquele homem, só conseguia gemer. As mãos do homem percorreram todo o corpo dela. Ela engasgou quando ele começou a abrir o zíper de seu vestido. Em segundos, ela ficou com as costas e a cintura nuas. "Não me toque... hummm!" O homem moveu os dedos sobre as costas nuas dela enquanto ela pressionava sua cabeça contra um travesseiro, os toques causando arrepios na sua espinha. "Eu vou fazer você esquecer dos toques, beijos e tudo mais dele. Toda vez que você tocar outro homem, tudo o que conseguirá pensar será em mim." ---- Ava Adler era uma ômega nerd. Os outros zombavam dela porque achavam que ela era feia e pouco atraente. Ela amava secretamente um bad boy, Ian Dawson, o futuro Alfa de uma matilha. Porém, Ian não se importava com regras ou leis e só gostava de flertar com garotas. Ava não sabia da arrogância de Ian até que seu destino se entrelaçou com o do jovem, que a negligenciou e a machucou profundamente. O que aconteceria quando Ava se tornasse uma beldade capaz de conquistar qualquer garoto? Ao vê-la, Ian se arrependeria de suas decisões? E se ela tivesse uma identidade secreta que ele ainda não tivesse descoberto? E se a situação mudasse e Ian implorasse para ela não deixá-lo?
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