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A cunhada do CEO

A cunhada do CEO

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Sinopse

Índice

A cunhada do CEO Richard Smith, é multimilionário, teve que tomar as rédeas das empresas e da mansão assim que seus pais faleceram em um acidente. De uma hora para outra se viu cheios de responsabilidades em sua vida, mais seu pai o havia preparado muito bem como um homem de negócios. Pai solteiro e dedicado, irmão exemplar, está noivo a algum tempo. Mas um sentimento novo, que o anda consumindo por dentro ultimamente o deixa cheio de dúvidas e incertezas, para dar o passo mais importante de sua vida: O de se casar. Por ser um homem muito procurado pela sociedade e a mídia, o deixa em um conflito interno com seus próprios sentimentos, não podendo se declarar, nem demonstrar o amor que sente por ela. Ela que agora é: Sua cunhada.

Capítulo 1 Prólogo

A cunhada do CEO

Capítulo 1

Prólogo

Inglaterra - Inverno de 2014.

Anna anda distraidamente ao redor do lago da família Smith, seus vizinhos de infância, ainda está cantarolando a música Love me like you do que ouvia quando Michael Smith lhe mandou uma mensagem avisando que precisava conversar seriamente com ela. Por isso, ela está ali.

Com toda sua curiosidade de uma adolescente de 17 anos, foi no mesmo instante ao lago o aguardar, está muito frio, mas está bem agasalhada dos pés a cabeça.

Vendo de longe os peixes se moverem, sobe no deck e sorri ao vê-los tão perto da superfície. Ao se agachar para ver melhor os peixes, um deles pula muito perto do seu rosto, assustada se desequilibra e com um grito de desespero cai na água.

É inverno, seus ossos começam a congelar, se debatendo na água começa a afundar, sem conseguir respirar seu corpo grita por oxigênio e acaba desmaiando.

De repente, alguém se joga na água e nada rapidamente até o fundo do lago, segura seu corpo imóvel a puxando até a superfície.

Sai da água carregando seu corpo como se fosse uma pena, Richard, a coloca no chão e faz os primeiros socorros.

- Valéria, chama a ambulância! - vendo que a noiva não se mexe olhando a cena com as mãos na boca, ele grita. - Vai!

Valéria corre para dentro da mansão e com dedos trêmulos pega o telefone e digita o número, de imediato é atendida.

- Alô?! Por favor, enviem uma ambulância para a mansão Smith!

Richard tenta sentir o pulso dela, está tão nervoso que não sente a pulsação, seu próximo passo foi o de fazer respiração boca a boca.

- Acorda Anna... - Fala Richard tenso e encosta os lábios nos dela, enviado oxigênio e calor a seus pulmões.

Continua a fazer a respiração, os empregados da imensa mansão rodeiam o patrão aguardando a garota acordar com seus cuidados. Sem conseguir resultados pega Anna no colo.

- James, pega o carro! Não dá tempo de esperar a ambulância.

Richard corre com o corpo dela nos braços até a garagem, o motorista liga e saem em disparada cortando todos os faróis vermelhos.

Tira as roupas molhadas dela, pois está com o corpo azulado devido ao frio. Destrava o banco e puxa a mala de viagem, pega o sobretudo felpudo colocando nela, tem um pouco de dificuldade por causa do balanço do veículo.

- James, liga o ar quente!

Também está sentindo os efeitos do frio intenso, arranca rapidamente as roupas e coloca uma calça.

Volta a fazer respiração boca a boca, nervoso seus olhos enchem de lágrimas, viu a jovem nascer, tem um carinho muito especial por ela. Só de imaginar perdê-la dessa forma, Richard não aceita, se esforça ao máximo para lhe mandar oxigênio para os pulmões tentando reanimar seu pequeno corpo frágil.

- Vamos, querida... Acorde, por favor...

Cobre novamente seus lábios enviando oxigênio, dentro da pequena limusine, tem espaço suficiente para cuidar dela como pode.

Um movimento diferente o faz parar separando seus lábios dos dela, o corpo dela se mexe e cospe um pouco de água tossindo, vira o rosto dela de lado para não engasgar, Richard chora de alívio.

- Ah, graças a Deus! - Fala sentindo as lágrimas escorrerem.

Tremendo, Anna olha bem no fundo dos seus olhos, Richard fica paralisado por um instante, mas ao escutar a voz do motorista acorda do seu devaneio.

- Senhor, atrás do banco tem cobertores no porta malas.

Richard destrava o banco novamente e puxa o cobertor felpudo que está dentro de um saco transparente.

- Trânsito, senhor!

- Merda! Tente ir contramão.

O corpo dela treme muito, o jeito mais rápido de esquentá-la, é encostar seu corpo ao dela, sem perder tempo, senta e devagar coloca Anna em seu colo, abre o sobretudo e encosta seu peito no dela lhe enviando calor até chegarem no hospital. Com carinho lhe beija a testa suavemente.

"Beijo sua testa, me controlando pra não beijar sua boca! De onde vem esse desejo insano de beijá-la, de cuidá-la? Não reconheço esse sentimento estranho!"

- Você vai ficar bem.

James costura no trânsito várias vezes precisa ir na contramão a todo instante.

- Richard... - fala com dentes batendo. - Eu te amo... - fala com extrema dificuldade e desmaia.

Sentindo as lágrimas encherem seus olhos novamente, Richard grita seu nome achando que a perdeu.

- Anna! Não! Ah, meu Deus!

- Chegamos senhor... - James fala estacionando na entrada da vaga da ambulância.

Abre a porta, a segurando como pode, entra no hospital gritando por ajuda.

- Me ajudem! Não posso perde-la, por favor! Alguém...

A enfermeira corre com uma maca e um médico aparece após escutar os gritos de desespero.

- Fique aqui! Vamos cuidar dela. - O médico fala e corre até a sala de cirurgia.

Richard coloca as mãos na cabeça, abre os lábios e fecha os olhos, sua vontade é de gritar.

- Senhor, também gosto muito dela. Agora ela precisa de oração, venha colocar uma roupa está muito frio para ficar descalço e sem camisa. - Fala o motorista o convencendo a voltar para o carro e se vestir.

Vestido, volta para dentro, anda de um lado para o outro esperando ansioso alguém avisar se ela está bem. Ela tem que estar bem, ou não vai suportar tanta dor se acontecer alguma coisa com ela.

- Senhor... - a enfermeira chama cortando seus pensamentos.

Richard se aproxima da mulher aguardando temeroso.

- Ela está bem. A temperatura do corpo está subindo devagar, estamos seguindo o protocolo. Assim que seu corpo estiver a trinta e seus graus e meio, vamos retirar a manta térmica.

- Posso vê-la?!

- Claro que sim. Me acompanhe por favor.

Entra no quarto, ao vê-la tão serena, de olhos fechados, a cor da pele está muito melhor, um pouco pálida, mas, de acordo com a enfermeira, está tudo bem.

- O médico gostaria de conversar com o senhor, mas apareceu uma emergência e teve que ir às pressas.

- Está tudo bem. Vou ficar aqui com ela.

- Claro, fique à vontade. Mandarei trazer o jantar.

Richard se aproxima, coloca a mão por cima da manta térmica encontrando a dela.

Agora que está mais calmo por saber que ela está fora de perigo, lembra-se de tudo o que fez para salvá-la e no final o que ela disse:

- Richard... Eu te amo...

Essas palavras não saem de sua mente. Por quê? Será que ela o ama mesmo? E se amasse, o que poderia fazer? Nada! Seu irmão, mais cedo havia lhe contado sobre o amor que sente por ela. Que iria pedi-la em namoro no lago, hoje mesmo à tarde.

Ele se atrasou um pouco, ela se distraiu e por não saber nadar se afogou.

Estava indo até a garagem levar as malas, pois ia viajar a negócios e escutou um grito.

"Graças a Deus, estava por perto." - ele pensa aliviado.

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