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Repair – Serie Vidas –  oque fazer quando a vida precisa de um reparo

Repair – Serie Vidas – oque fazer quando a vida precisa de um reparo

5.0
5 Capítulo
43 Leituras
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Sinopse

Índice

Jhoenna Carter é uma adolescente sonhadora que descobre muito cedo que a vida não é fácil. Perder o pai, se adaptar a uma nossa família, tratar um câncer aos 14 anos é complicado. Com o tempo sua vida começa a se reajustar e os desafios passam a ser outros e aos 17 anos sem aviso novas mudanças chegam bagunçado sua vida outra vez. Ela precisa se adaptar; ela precisa reagir... mas como fazer isso em um colégio novo sem conhecidos e Brandon Bear, o garoto problemático, de má reputação, e irresistível vem balançar suas estruturas e revirar ainda mais a sua vida. ELE SERÁ A SUA PERDIÇÃO, ELA A SUA SALVAÇÃO!! - Oque fazer quando a vida precisa de um reparo?

Capítulo 1 JHOENNA CARTER

Meu despertador toca para me acordar para mais um dia, são 7 da manhã, preciso me levantar para encarar mais uma viajem até o Mount Sinai, meus olhos custam a se abrir, ignorando completamente os comandos que meu cérebro dão. A pulso expulso a preguiça que toma conta de mim e me obrigo a levantar e ir ao banheiro fazer minhas higienes matinais e tomar um banho.

Tiro o pijama quentinho que me cobria, e me arrependo a cada instante de ter ficado até tarde fofocando com Sully, sobre a vida das pessoas da escola, entro no chuveiro e deixo a água quente escorrer pelo meu corpo levando com sigo toda a minha preguiça. Como não posso me atrasar, não demoro no banho, totalmente desperta, volto ao meu quarto para pegar uma roupa no armário e me trocar, essa época do ano não está tão frio em Nova York então acabo escolhendo por uma calça jeans e um casaco leve.

Desço as escadas de casa e vou em direção a cozinha encontrando minha mãe e um Jack com cara de sono.

— Bom dia família! — Minha mãe sorri para mim enquanto Jack me estende uma xicara de chá quente.

— Por que dessas caras de cansados, os gêmeos não terão trégua outra vez? — Pergunto já sabendo a resposta, desde que meus irmãos nasceram elas adoram acordar no meio da noite e despertar os dois.

— Sim Enn, Lucca acordou as 2 da manhã querendo leite, e demorou a pegar no sono outra vez. — Jack me respondeu com a expressão cansada. — Não poderei ir com vocês hoje a consulta tenho uma reunião importante na empresa, não posso deixar de ir, me desculpe.

— tudo bem Jack, sem problemas! Sobre oque é a reunião? — Quis saber.

Ele entrou na minha vida quando eu era criança ele se casou com a minha mãe não muito depois do meu pai morrer, e sempre me tratou como filha, acabei o adotando como um segundo pai. — Não sei ainda, estão fazendo suspense! - Disse ansioso.

Vamos torcer por você querido!- Minha mãe gentilmente o abraça. – que horas vai?

saio daqui as 9h, pode deixar que eu levo os projetos a terroristas pra escola.- Falou passando o braço pela cintura de minha mãe. – que horas é a sua consulta Enn?

— as 11h! Mãe o Adam pode nos acompanhar? - Detestava ir a essas consultas, por mais que fossem de rotina, sempre que tinha que ver o Dr. Russel sentia um frio na espinha.

— claro meu bem, ele já está pronto, vamos sair daqui a pouco, avise que passo na casa dele para busca-lo.

Vou ligar para ele mãe, Obrigado!- Ter meu namorado comigo nessas consultas sempre era reconfortante, ele esteve sempre comigo e me ajudou muito logo que soube que estava doente.

— De nada filha! Vou ir acordar os gêmeos, termine logo o café para não nos atrasarmos, você sabe que vamos passar muito tempo da estrada.

- ok mãe! - Peguei meu celular para ligar para Adam, ontem antes de ele me dar boa noite, ele me disse que gostaria de ir comigo a consulta hoje. Não demorou nem três toques para que ele me atende-se.

“— Alô! - Atendeu ele simpático.”

—Bom dia amor! - o cumprimentei.

“Bom dia amor” disse de forma carinhosa. - “Dormiu bem - Me perguntou. -

Dormi sim! O respondi. - Fiquei com Ly até tarde fofocando sobre o baile de primavera. Contei a ele.

“— Imaginei!” - Disse com um tom divertido. - Vocês duas quando começam a falar não param mais!” - Manteve o humor.

— Nem gostamos de falar não é mesmos. - acabei rindo pela observação.

“— Vou poder ir junto com você hoje?” - Perguntou ainda rindo.

— Vai sim, minha mãe falou que passa pra te buscar. O respondi - Esteja pronto. - o alertei.

- Pode deixar, já estou pronto, só terminado de tomar café.” - disse-me volta do a ser carinhoso. - Ta bom, vou terminar o meu! Disse para encerar a conversa. — Até aqui a pouco. Me despedi.

“- Até daqui a pouco.” - se despediu também. Desliguei a ligação e deixei o celular sobre a mesa, voltei a comer minhas panquecas e tomar meu chá, e no andar de cima conseguira escutar minha mãe despertando meus irmãos. Nunca na vida podia imaginar que eles me trariam tanta alegria em meio ao caos que era a minha vida. Sempre que olhava para eles, pensava que queria estar presente quando eles estivem maiores, dando conselhos e todas àquelas coisas melosas que eu nunca pensei que faria. Quando descobri que tinha leucemia eles tinham pouco tempo de nascidos e tirava deles a força que precisava para lugar contra a doença. Claro que Adam e Sully sempre estiveram comigo também, Sully estuda comigo desde sempre, logo que me mudei para Baltimore ela foi minha primeira amiga, morava a 4 casas da minha, frequentamos sempre a mesma escola e sempre fomos da mesma sala, temos a mesma idade e o mesmo ciclo de amigos, oque se resume a eu, ela Adam e Molly. Somos muito celetistas para deixarmos outras pessoas participarem do nosso ciclo de amizade, ou talvez sejamos muito estranhos e nossas estranhezas se completem, acho que essa opção é a mais valida.

Terminei de comer e coloquei meu prato na lava lousa, caminhei até a sala a tempo de ver Lucca e Deanna descerem as escadas parecendo dois mortos de fome.

- bom ia imã! — Deanna veio me abraçar, ela ao contrario do Lucca é mais carinhosa, não que ele não seja, mas ela é mais.

— bom dia Prin! Você dormiu bem?

— domi imã! - vá tomar café antes que o pai e a mãe te deem bronca! Dei um beijo em sua cabecinha e a coloquei no chão.

— a bom! - E logo ela saiu correndo em direção à cozinha. Voltei para a cozinha para dar bom dia ao Lucca, aquele esfomeado passou por mim e nem comigo falou.

- Bom dia faminto!- Falei enquanto beijava sua bochecha gorducha.

- ia imã! - Sorriu enquanto tomava sua mamadeira de leite.

— Quer dizer que você acordou essa noite outra vez... Você tem que dormir a noite toda e deixar a mãe e o pai descansarem neném! - Falei falando baixinho só para ele me ouvir. - Si imã, ma deu omé! -Falou baixinho também, quase no mesmo tom que eu, não pude deixar de sorrir, o vocabulário dele e da Dea eram muito fofos.

— vamos resolver isso tá bom garotão. - Fiz carinho em seus cabelos e ele só balançou a cabeça positivamente.

Meus irmãos tem 3 anos, são gêmeos , mas são diferente, não sei se é por um ser menino e a outra menina, mas vejo algumas diferenças entre eles, como o formato dos olhos e do nariz, Lucca é mais parecido com a minha mãe, tem os cabelos escuros e os olhos verdes, com exceção do nariz... Ah o nariz é todo do Jack, já a Deanna tem a feição mais parecida com a do pai, o nariz o formato da boca, a cor dos cabelos, ela puxou tudo dele. As personalidades já são bem marcantes também. Enquanto Lucca é mais bagunceiro Deanna é mais calma, Lucca aprende um pouco mais rápido que ela também, mais quase não se nota diferença na parte do aprendizado, Dean é mais carinhosa e jeitosa, Luc é mais estabanado, e bruto, . Se ele estiver com fome pensa primeiro em encher a barriga e só então se lembra dos outros. Não que eu possa julgar quando estou com fome não sou a pessoa mais gentil que existe. Acho que ele puxou isso de mim, mas ele sabe ser carinhoso, mesmo sendo uma pequena peste.

Escutei minha mãe me chamar para sairmos e sai totalmente da minha analise da diferença dos gêmeos, peguei minha bolsa e a pasta dos meus últimos exames e fui para a garagem. Graças a deus minha família tinha uma boa condição de vida, não éramos ricos, mas também não éramos pobres, minha mãe é dentista o que te dá a ela uma agenda bem flexível e o Jack é coordenador de uma empresa de comunicação. Nossa casa em Baltimore era grande, cada um tinha seu próprio quarto, tinha um escritório que minha mãe e Jack dividiam, cozinha, sala de estar e jantar, um jardim nos fundos que eu considerava meu refúgio e a garagem. Minha mãe tinha o carro dela um SUV simples, Jack tinha o dele, um sedan não muito luxuoso, mas que combinar com o seu trabalho já eu ganhei um carro logo que fiz 16 anos, sempre gostei dos modelos mais antigos então pedi um Impala 67 preto; fiquei completamente apaixonada por esse carro quando o vi na serie sobrenatural e logo quis um igual, e para a minha alegria o ganhei; foi o melhor presente de aniversário que já ganhei desde a visita que meus avós me fizeram quando tinha 11 anos. Mas como a vida não é tão justa, minha mãe só me deixou dirigi-lo depois que tirei habilitação quase dois meses depois; até o dia que minha habilitação chegou passava horas e horas na garagem alisando meu bebê. Olhei para o meu bebê no canto da garagem, passei a chamar meu carro por esse apelido carinhoso logo que o ganhei e sorri satisfeita por vê-lo brilhar, olhei novamente para o carro de minha mãe e entrei logo, ela estava entrando pela porta do motorista e dando partida.

— o Adam já está pronto? Avise que estamos indo busca-lo.

— vou mandar mensagem para ele avisando que já estamos a caminho. Peguei meu celular que estava repousado sobre minhas pernas e entrei na conversa com Adam.

"8:10 - Já estamos indo, chego em 10 minutos." "8:12 - Já estou pronto! Te amo. ❤️"

"8:12 - Eu também. 😘"

Voltei o celular no colo de novo e me aconcheguei no banco do carro, fechei os olhos até chegar na casa de Adam, tentando não pensar, ou melhor, pensar menos no que meu médico teria a me dizer, uma pena que essa tarefa é tão difícil.

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