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Meu primo

Meu primo

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60 Capítulo
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Sinopse

Índice

Luana, uma jovem extrovertida e cheia de vida, vê sua rotina mudar quando seu primo recém-chegado, Gustavo, se muda para a mesma cidade. Através de conversas, troca de olhares e momentos compartilhados, uma atração inesperada vai surgindo entre eles. Gustavo, por sua vez, também se ve envolvido por essa atração.

Capítulo 1 Sabe quem vai chegar de viagem hoje

Atenção: Essa obra contém gatilhos, tais como; sexo explícito, alcoolismo, drogas e linguagem imprópria.

Luana narrando

Sozinha no meu quarto eu separava algumas roupas para fazer doação e outras para colocar na minha mala. Esse final de semana eu e a minha família, meus amigos e os pais dos meus amigos vamos para a praia. Estou muito ansiosa e animada, tanto que ainda faltam dias para a viagem e já estou aqui arrumando a minha mala. Será que sou ansiosa? O meu celular tocou, olhei e vi que era minha prima, Giulia me ligando.

Ligação on

— Oi, prima.

— Oi Lu, sabe quem vai chegar de viagem hoje?

— Quem?

— O meu querido e amado irmão, Gustavo.

— Legal, prima. Já faz um tempo que não vejo o primo, Gustavo.

— Eu e minha mãe vamos buscá-lo no aeroporto, as 14 horas. Você quer ir conosco?

— Eu não vou poder ir. Esse horário é sempre bem corrido na loja, tenho que dar uma mãozinha para a minha mãe.

— Para de ser chata, mano.

— Ou vagabunda, preciso ajudar a minha mãe.

— Eu tenho certeza que a tia não vai se opor. Vou passar na loja as 14 horas.

— Giulia, eu não posso ir.

— Te vejo as 14h.

Ligação off

Caramba! A tanto tempo que eu não via o primo Gustavo, ele sempre foi um ótimo primo e amigo, mas parece que nunca se deu bem com o pai dele, não sei por quê.

Após arrumar e separar as minhas roupas fui até a lojinha da minha mãe, que ficava na esquina da minha casa.

— Oi, mamãe! — eu disse dando um beijo na sua bochecha.

— Oi, filha!

Depois de receber o meu beijo, minha mãe foi até a arara e começou a pendurar algumas roupas.

— Como está de movimento hoje? — Falei encarando-a.

— Por enquanto está tranquilo, mas daqui a pouco isso aqui vai lotar. — disse sorridente, e bem animada.

— Sabe quem vai chegar hoje de viagem?

— Não. Quem filha?

— O primo Gustavo.

— Mentira, a sua tia não me contou nada.

— A Giulia acabou de me ligar, ela me disse que as duas horas da tarde vão ir buscá-lo no aeroporto.

— A sua prima não lhe chamou para ir junto? — perguntou me encarando.

— Chamou, mas eu prefiro ficar e te ajudar na loja.

— Não tá animada para ver o seu priminho? — me perguntou com um sorrisinho de lado.

— Para mãe. Lembra que vocês ficavam botando pilha para eu e o primo Gustavo sermos namorados? — eu disse rindo, ao lembrar dessa fase.

E que fase, o Gustavo e eu éramos muito próximos, fazíamos quase tudo junto, e por conta disso a nossa família dizia que éramos namorados, mas o primo Gustavo não me via com outros olhos, pelo menos acredito que não, até porque, ele nunca tentou nada.

— Claro que eu lembro, vocês dois formavam um casal tão bonitinho. — ela disse rindo.

Fiquei na loja jogando conversa fora com a minha mãezinha, nem percebi as horas passar, observei o carro da minha tia parando em frente a loja. Ela e a Giulia saíram do carro, minha tia nos cumprimentou, Giulia deu um beijo na minha mãe e se aproximou de mim.

— Tá pronta? — minha prima disse tirando os seu óculos de sol, me encarando em seguida.

— Não vou poder ir.

— Vai sim, filha. Eu vou ficar bem. — Disse fazendo um leve carinho no meu rosto.

— Por isso que você é a melhor tia do mundo! — ela disse abraçando a minha mãe.

— Eu nem me arrumei.

— Ta querendo se arrumar pro meu irmão. — Giulia disse me encarando, dando um sorriso de lado.

— Como você é engraçada!

— Vamos meninas? — a tia disse indo em direção a porta da loja.

— Mãe você vai ficar bem sem mim?

— Claro que sim meu amor, pode ir tranquila. — fez um leve carinho no meu rosto e sorriu.

Dei um beijo na minha mãe, entrei no carro da minha tia e seguimos para o aeroporto.

Ao chegar no aeroporto seguimos até uma lanchonete, pois o voo do Gustavo estava atrasado, pedimos um suco de laranja, depois de alguns minutos a minha tia e a Giulia foram ao banheiro, elas tinham tomado três copos de suco, de onde eu estava dava para ver as pessoas que chegavam do desembarque, e quando vi o meu primo Gustavo, fiquei nervosa não sei porque, ele saiu olhando para todos os lados.

— Gu, aqui! — falei levantando a mão, ele me olhou meio confuso, depois se aproximou de mim.

— Luana, é você?

— Não me reconhece mais, Gustavo? — eu disse sorrindo, um pouco nervosa.

— Você está diferente. — disse me olhando de cima a baixo.

— Não mudei tanto assim. — o Gustavo sorriu para mim, em seguida me abraçou.

Como ele era mais alto, meus braços ficaram ao redor da sua cintura, enquanto seus braços ficaram ao redor do meu pescoço. Ele me deu um abraço forte, mas sem causar desconforto. O meu rosto ficou bem colado ao seu peito.

O abraço teve fim acompanhados de sorrisos.

Logo a minha tia e a Giulia chegaram, fazendo o maior escândalo.

— Meu filho querido! — a minha tia disse abraçando o primo Gustavo.

— Mãe, chega agora é minha vez. — minha prima falou desfazendo o abraço dos dois, depois pulou em cima dele ficando pendurada nele.

— Que saudades que eu estava de vocês. — meu primo disse com um sorriso enorme no rosto.

Seguimos para o carro, Giulia e a minha tia foram na frente, eu fui no banco de trás com o Gustavo. Notei que ele não tirava os olhos de mim, eu já estava até sem graça. Por que ele me olhava tanto? E, não era qualquer olhar, ele me olhava de um jeito marcante, e intrigante e ao mesmo tempo era difícil de decifrar.

[...]

Minha tia me deixou em casa, me despedi de todos, mostrando um sorriso gentil. Assim que entrei na minha casa senti um cheirinho gostoso de comida, e fui imediatamente até a cozinha.

— Que cheiro gostoso!

— Estou fazendo uma torta de frango. — minha mãe disse animada.

— Que delícia. — falei enquanto encarava a maravilha da torta.

— Como foi lá?

— O voo do Gustavo atrasou, mas deu tudo certo.

— E o seu primo, ainda tá bonitão?

— Bom... Ele está igual. — deu de ombros.

— Então, ainda continua lindo, seu primo sempre foi muito bonito. — a minha mãe disse me olhando.

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