Ao abrir sua loja no Beco Diagonal, Winnie Lockhart não estava preparada para lidar com um vizinho problemático. Na corrida por encantar os clientes, Fred e Winnie se vêem como concorrentes. Mas até quando?
Ao abrir sua loja no Beco Diagonal, Winnie Lockhart não estava preparada para lidar com um vizinho problemático. Na corrida por encantar os clientes, Fred e Winnie se vêem como concorrentes. Mas até quando?
Pelo vidro, eu podia ver tanto o chão de pedra da rua que se enchia aos poucos, quanto o reflexo dos produtos coloridos atrás de mim. Meu coração estava um pouco acelerado e minhas mãos suavam, limpei-as no avental, de onde tirei um pequeno relógio de bolso conferindo as horas.
- Está pronta?
Eu sorri para o garoto atrás do balcão por cima do ombro e virei a placa na porta com a palavra "Aberto" para o lado de fora.
- Agora é só esperar - me coloquei ao lado de Hyun tamborilando no balcão com as pontas dos dedos.
Poucos minutos depois a campainha no alto da porta soou e ao contrário do que eu esperava, não eram crianças aproveitando o primeiro dia de férias e sim um homem adulto.
Ele deu uma volta completa, olhando todas as prateleiras, tirando alguns produtos e olhando com atenção antes de devolvê-los. Seus lábios encurvados em meio a um sorriso começou a me irritar pouco a pouco.
- Bom dia, senhor - Eu cumprimentei o homem quando ele se aproximou.
- Bom dia, srta... - ele se esforçou para enxergar meu crachá no uniforme.
- Winnie, Winnie Lockhart.
- Lockhart?
- Sobrinha. e o senhor?
- Fred Weasley - ele olhou a vitrine no balcão como se inspecionasse os cupcakes - são de hoje?
- São sim.
Ele olhou mais de perto quase encostando a ponta do nariz no vidro e sua respiração deixou um leve embaçado antes de se levantar com as duas mãos nos bolsos.
- Vejo que enganação é a especialidade da família.
Meu sangue ferveu e eu precisei fechar os punhos para não perder o controle.
- O senhor pode fazer a gentileza de sair da minha loja?
- Hum... é assim que trata os seus clientes, Srta. Lockhart? - ele assumiu um péssimo ar de comédia.
- Se não vai comprar, não é um cliente.
Ele olhou em volta uma última vez antes de sair da loja, pelo vidro da frente eu o observei atravessar a rua e entrar no estabelecimento da frente.
Então eu entendi tudo.
- Gemialidades Weasley...
- Acha que vamos ter problemas, Winnie.
- Vamos sim, Hyun... e ele também.
Nossos primeiros clientes de verdade surgiram pouco depois e saíram repletos de doces e guloseimas.
Os cupcakes foram os primeiros a serem vendidos e tive que passar parte da tarde preparando mais uma fornada.
O dia passou tão depressa que eu mal percebi, Hyun passava o esfregão no chão enquanto o espanador limpava as superfícies quando a campainha tocou pela última vez naquele dia.
Pela porta passou uma mulher muito jovem acompanhada de um menino que saltitava tentando soltar da mão da mãe.
- Boa tarde.
- Estão abertos?
- Sim, procurando algo específico ou...?
- Ele só está curioso - o menino finalmente se soltou e correu para os baleiros na parede - só alguns, Artie.
- Quantos anos?
- Seis.
- É um menino lindo.
- Obrigada, hiperativo pela idade, mas eu prefiro assim - ela estendeu a mão para me cumprimentar e eu a apertei - sou Abigail, Abby.
- Winnie. É um prazer conhecê-la, você mora por aqui? - eu aproveitei a conversa para contar o fechamento do caixa.
- Sim, sou proprietária do Petwett, se precisar de amassos, pufosos ou corujas pode me visitar.
- Petwett?
- A loja de animais, trocadilho com meu nome: Prewett. Bem, Prewett-Weasley agora. Meu marido é co-proprietário da loja em frente.
- Acho que o conheci hoje, Fred não é?
- Ah não - ela riu como se fosse a coisa mais absurda do mundo - eu me casei com o gêmeo mais bonito.
- Não é difícil.
- Imagino que ele não tenha sido educado. A Gemialidades Weasley reina entre as crianças, com a sua loja eles vão ter concorrência, mas não se preocupe, Fred é inofensivo.
- Eu sei lidar com isso, não se preocupe.
- Mamãe... quero esses - o menino jogou uma dezena de balas em forma de bengala no balcão.
- Essas são ótimas - eu me curvei sobre a caixa registradora olhando o menino bem de perto - eles deixam a ponta do nariz colorida.
- E esses?
- Só cupcakes.
- Meu tio ama cupcakes.
- Então ele mesmo pode vir comprar, não acha?
- Quanto fica? - Abby me perguntou remexendo sua bolsinha de moedas enquanto eu embalava as bengalinhas.
- Por conta da casa, dessa vez.
- Obrigada, agradece Artie.
- Brigado - o menino respondeu enfiando uma bala na boca e ficando com a ponta do nariz azul enquanto acompanhava a mãe até a porta.
- Ela parece legal.
- É... pode ir Hyun, eu dou conta aqui.
- Que bom, eu tô exausto. Te vejo amanhã.
Dez segundos depois eu me vi sozinha na loja, estava cansada também então só guardei o dinheiro no pequeno cofre atrás do caixa e subi as escadas caracol até a kitnet no andar de cima.
Preparei um lamen instantâneo e me aproximei da janela observando os últimos transeuntes que passavam por ali, meus olhos foram atraídos para a loja da frente e depois para o apartamento acima dela.
Fred Weasley estava parado, debruçado no parapeito de sua janela e me encarava sem pudor, eu o encarei de volta, provando que não tinha medo.
- Pode vir, Weasley... mas vem preparado.
****
O sol entrava pela janela do quarto iluminando todo o apartamento, era confortável e aconchegante, me virei na cama sentindo cheiro de chocolate quente, que aos poucos foi sumindo.
- Ainda não, me deixe sonhar com ela mais um pouco. Eu nem contei sobre ontem.
Mas era tarde, eu estava acordada e totalmente sozinha naquele quarto.
Vesti meu uniforme e abri as cortinas da sala, deixando o sol entrar de vez. Do outro lado da rua, os gêmeos abriram a loja mais cedo e já tinham clientes.
- Como assim? Nem são sete horas.
Desci correndo e abri as cortinas da vitrine, virei a placa na porta indicando que estávamos abertos também.
- Bom dia, Winnie.
- Bom dia, Hyun... os gêmeos já abriram, você acredita?
- Eu vi quando cheguei, vai assar cupcakes?
- Vou sim, você dá conta?
- Eu sou Hyun Saito, dou conta de tudo - ele disse com seu jeito afetado.
Eu ri alto e entrei na cozinha atrás do caixa, entre misturar farinha e bater glace me veio a ideia perfeita, peguei uma caixa de papelão e usei alguns feitiços, deixando-a colorida e com docinhos desenhados. Escrevi as palavras:
"Compre um cupcake e ganhe um chiclete de algodão doce totalmente grátis".
- Vai dar algodão doce para mascar? De graça? Sério, Winnie? - Hyun perguntou ao me ver passar com a placa pelo salão.
- É sim, esse chiclete é dos doces mais baratos e tenho certeza que vai atrair clientes. Quem não quer doces que duram mais?
Pendurei o cartaz na janela pelo lado de fora e dei alguns passos para trás na calçada com as mãos na cintura, admirando meu marketing, me sentindo muito orgulhosa e olhei por cima do ombro para a loja do outro lado da rua. Fred Weasley balançava a cabeça, lentamente, em negação.
Eu sorri e voltei para dentro, um minuto depois a loja começou a encher, os cupcakes acabaram e me apressei em fazer mais.
Havia farinha no meu rosto e cabelo, meu avental estava repleto de açúcar e corante de várias cores.
- Hei, Winnie - Hyun gritou da loja - você não vai gostar disso.
Abri a porta da cozinha parando atrás de Hyun e vi, por cima das inúmeras cabeças das crianças que enchiam minha loja, os donos da Gemialidades penduraram uma placa maior que a minha e com uma promoção maior também.
"Comprem dois kits mata-aula pelo preço de um e ainda ganhe um fogo de artifício mal educado"
- Que porra é um fogo de artifício mal educado?
- Não sei, pelo menos conseguimos vender bastante de manhã, deixa eles serem felizes um pouco.
- Nem pensar - eu saquei minha varinha andando até o lado de fora e usei engordio para aumentar a placa onde acrescentei depois de chiclete de algodão doce.
"... e um pirulito poderoso."
Pov Fred
- Que diabos é um pirulito poderoso?
- Eu não sei - George se colocou ao meu lado atrás da vitrine com a mesma cara de preocupação que eu - mais alguma ideia brilhante?
- Todas as minhas ideias são brilhantes.
Nós dois rimos mas eu já tinha algo em mente, peguei minha varinha de dentro do casaco e dei um passo em direção à porta para então ser interrompido pela minha cunhada intrometida de braços cruzados.
- Acho que já tá bom por hoje, Fred.
- Porque não cuida da sua própria loja?
- Ela tem razão.
- Você estragou o meu irmão.
- Fred?! - essa era a voz de George sendo um adulto responsável - Já saímos no prejuízo hoje. Deixa ela vencer dessa vez e amanhã você tira a placa ou vamos falir.
George saiu para atender uma dupla de pirralhos que mexia em todas as prateleiras e eu me virei para Abby que continuava com os braços cruzados.
- Sério, porque não tá na sua loja?
- Fechei mais cedo, não adianta ficar aberta até mais tarde.
- Essa loja de doces vai ser um problema.
- Mas brigar não é a solução, ela tem tanto direito de abrir o próprio negócio quanto nós.
- Você vai mudar de ideia quando as vendas caírem e até o George começar a ficar estressado...
- As vendas já caíram e foi você quem colocou essa promoção absurda.
- ...ou quando o Artie pedir algo e você não ter dinheiro para comprar.
- Eu vou dar um jeito.
- E você tem vendido?
- Não, mas vai melhorar quando voltarem as aulas. Fiz um pedido grande de corujas.
- Acho difícil, que criança vai querer corujas quando a novidade são esses doces malucos?
Ela ficou calada, sabia que eu estava certo, do outro lado da rua, a cada dois minutos saía pela porta da Lollaland uma criança flutuando ou esticando as partes de corpo enquanto lambia um espiral colorido.
"Então é isso que faz um pirulito poderoso? Oferece poderes especiais? Boa, Winnie. Mas nada perto de um Weasley."
Uma coletânea deliciosa com lindas historias de romance não humano. Todas pensadas no público feminino. Vampiro, lobisomens, híbridos, tentáculos, criaturas místicas e muito mais
Esse é o segundo livro da série, são contos independentes e podem ser lidos em qualquer ordem de livro ou capítulo. Essa é uma coletânea dos meus contos eróticos preferidos, como parte da imersão, evitei dar características físicas aos envolvidos, assim, você pode colocar a si mesmo e as pessoas para quem você quer dar nas mais malucas e excitantes ocasiões. Por essa mesma razão, chamarei a mulher cis de cada conto de Jane Doe, um pseudônimo coletivo muito usado no exterior para se referir a uma mulher que tem o nome desconhecido ou ocultado por algum motivo. Como o nome e a capa sugerem, aqui você vai encontrar parafilias diversas, por isso, peço gentilmente que não leia caso se incomode com: Ménage Sodomia Sexo grupal Age gap Incesto DP DPV Ménage sáfico BDSM Defloração Femboy Sexo em público Aos demais, divirtam-se.
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