Elizabeth Fabbri não esperava que sua vida fosse virar de cabeça para baixo na primeira vez em que botou os pés em uma balada após terminar um relacionamento sem perspectivas de futuro. Em meio a tantas pessoas, ela conseguiu atrair a atenção de Louis, um homem que jamais recebeu um não, ainda mais de uma garota bêbada. Louis não é apenas um homem atraente curtindo uma noitada, ele é um Don da máfia que não mede esforços para ter o que quer. De passagem pelo Brasil a fim de resolver alguns assuntos, ele se sente desafiado pela garota que lhe disse não, tanto que não resiste à tentação de colocá-la para jogar o seu jogo. Contudo, as coisas começam a tomar um rumo diferente e o perigo espreita por todos os lados. Será que Elizabeth está preparada para dançar com o próprio demônio?
Seria triste, se não fosse cômico escutar a mesma pergunta o tempo
- Seus pais são fãs de Jane Austen? Você tem apenas vinte e dois anos,
é o único motivo para...
- Ter nome de gente velha? - cortei o garoto abusado e arrogante. Não gostava dele e podia sentir de longe a energia pesada que emanava, mas pelo bom convívio, eu o suportava e fingia que aquilo não me abalava. - Não, Elizabeth era o nome da minha avó e tenho muito orgulho de ter o mesmo nome que ela.
Minha avó havia se fodido muito na vida, e eu parecia não ter só herdado o nome, como também o gênio da mulher. Ela criou meu pai e meus tios batendo de porta em porta, trocando faxina por um lugar para dormir e algo para eles comerem. Assim que meu avô, um italiano que gostava de uma boa cachaça, morreu atropelado enquanto ia para o trabalho, minha avó perdeu tudo o que tinha, sendo expulsa da casa alugada logo em seguida.
Ela tinha sido um exemplo, e a saudade que deixou quando morreu ainda era um rombo enorme no meu coração. Talvez, se não fosse sua partida, eu não estaria aqui, sentada na cadeira da faculdade, estudando para ser uma escritora decente e fazendo meu inglês melhorar para poder tentar um intercâmbio.
Mesmo com três meses de faculdade atrasados, eu precisava dar um jeito na minha vida, que vinha sendo uma montanha de emoções desde que meu pai ficou doente e eu perdi o emprego. A última entrevista na qual compareci acabou comigo; eu tinha quase morrido de felicidade por ter passado em todas as etapas, e iria finalmente começar a trabalhar. Só que um dia antes de tudo começar, recebi um e-mail dizendo que infelizmente a minha vaga deixaria de existir por um reajuste da empresa.
Todos os meus sonhos pareciam estar indo pelo ralo.
O intercâmbio, a chance de quitar minhas dívidas todas, o namoro que eu havia investido tanto tempo... Até mesmo minha imaginação extremamente fértil
andava me deixando na mão, e eu ainda estava ali, sentada, para fazer uma prova substitutiva em uma matéria que tinha me dado mal.
Eu rezei para não pegar uma bela pendência naquela merda.
- Ignora... - Isabella, minha parceira nos últimos quatro meses, me deu algumas batidinhas no ombro.
Tínhamos uma conexão bizarra, tipo aquela sensação de "já te vi em algum lugar". Procuramos em tudo quanto é canto, mas a única coisa em comum era que tínhamos casas de praia no mesmo lugar - o único bem restante dos meus pais. De qualquer jeito, ela havia armado a loucura daquela noite, insistindo que eu precisava de uma comemoração urgente por me livrar de um relacionamento ruim depois de tantos anos.
- Espero que seja a primeira balada hétero que preste, juro! Pelo menos dizem que eles recebem muitos estrangeiros, vai que eu encontro uma francesa ou uma americana querendo experimentar algo novo? - Isa piscou para mim e me fez rir. - Boa prova! - ela me desejou antes de eu perceber que a professora baixinha estava dentro da sala de aula.
* * *
- Escrevi uma bíblia inteira nos últimos setenta minutos, minha mão está doendo pra caralho! - reclamei. Eu era um pouco boca suja, confesso, mas palavrão era advérbio de intensidade, na minha concepção.
- Exagerada... - Isa cantou para mim, sorrindo com seus um metro e setenta de bronzeado, pernas longas e corpo magro. Seus cabelos cacheados iam até pouco abaixo dos ombros, e seus olhos eram enormes e quase pretos, eu invejava isso nela. - Vamos logo para a casa das minhas amigas, vamos nos trocar lá e esquecer essa merda de faculdade até semana que vem! - Ela me puxou pelas rampas da PUC como se a vida dependesse daquilo.
Sendo bem sincera, eu adoraria que aquela noite trouxesse minha libertação.
* * *
O apartamento das amigas de Isa não ficava longe, era uma república feminina. Eu conhecia de vista uma ou duas meninas, mas nenhuma era realmente minha amiga. Em sua grande maioria, eram meninas do interior, com pais multimilionários, mimadas a ponto de eu não conseguir conversar meia hora com qualquer uma delas sem revirar os olhos ou falar algo que faria Isabella receber olhares tortos por ter me convidado.
Quando terminamos de nos arrumar, aproveitei que estava sozinha e me encarei no enorme espelho da sala. Eu era a mais baixa dali, com pouco mais de um metro e meio. Também era a gorda do grupo, considerando que até a garota mais magra dentro daquele apartamento queria fazer lipo porque a barriga tinha dobrinhas quando ela se sentava.
Me sentia bem com meu corpo, e isso bastava. Havia herdado os grandes seios da parte italiana da família e a bunda grande da parte brasileira. Entretanto, por mais acinturada que eu fosse, sempre seria gorda, e por mim tudo bem. A única coisa que me incomodava era usarem a palavra "gordo" como ofensa quando aquilo não passava de um adjetivo como qualquer outro.
Estava vestida com uma combinação esquisita, mas que funcionava. Uma mistura de botas overknee, meia-calça, shorts e uma camisa xadrez larga por cima de uma regata branca. Meu cabelo liso e comprido estava na altura da bunda, e tudo o que fiz foi um coque no alto da cabeça.
A maquiagem de olhos esfumados que Isa insistiu em fazer no meu rosto só deixou meus olhos menores, mas eu não me importei, porque minha marca registrada era o batom vermelho. Eu tinha uma boca bonita, bem desenhada e cheia, com lábios inferiores mais carnudos do que os superiores.
Estava realmente gostando de me ver em frente ao espelho, até que todas as garotas chegaram perto e eu pude perceber o quanto todas elas eram mais atraentes do que eu. A insegurança foi sorrateira, e, por um minuto, o pensamento de ter sido burra por terminar meu namoro me consumiu. Respirei fundo e me olhei novamente no espelho antes de sair para chamar o elevador, afirmando para o fantasma da baixa autoestima que ele não me dominaria mais.
A liberdade de uma noite insana era tudo o que eu precisava, e nada estragaria isso.
* * *
O letreiro ultra luminoso era bem maior do que eu imaginava, e as pessoas me encaravam mais do que eu gostaria de ser olhada.
- Por aqui, os VIPs não precisam esperar - a garota loira encarou a fila com desprezo e mais uma vez eu revirei os olhos. Se continuasse nesse ritmo, até o final da noite, eu estaria enxergando meu próprio cérebro.
O segurança pediu o RG de todas, para confirmar a idade, e me encarou de um jeito sujo quando percebeu que eu era a mais velha do grupo.
- Que foi? Perdeu alguma coisa? - perguntei, erguendo a sobrancelha e tirando o sorrisinho atrevido da cara do homem, que colocava a pulseira no meu braço. - Obrigada!
Puxei o braço com mais violência do que precisava e segui atrás de Isa.
* * *
Primeiro tudo estava escuro, e então comecei a sentir o grave do som bater forte dentro de mim, no meu estômago ou no meu útero, eu não sabia direito.
Meus olhos demoraram a se adaptarem a tanta luz neon. Tinha muito mais gente do que eu esperava lá dentro e - obrigada, Deus - a música era boa!
Eu amava dançar, amava demais me libertar daquele jeito, e fazia um bom tempo que isso não acontecia. Na verdade, mal conseguia me lembrar de qual tinha sido a última vez em que tinha feito aquilo.
- VEM! - eu li os lábios de Isa, e ela me puxou pela mão até o camarote.
Ser VIP era realmente algo naquele lugar. Os convites foram oferecidos pelo tio de uma menina chamada Camilla, eu não tinha certeza se esse era o nome dela. Isa havia me contado que ele era o mais novo sócio do lugar. Aos meus olhos, pela quantidade de gente ali dentro e pelas que estavam esperando para entrar, o homem tinha feito um ótimo negócio.
Os camarotes eram na altura dos palcos e distribuídos pelo salão, o chão de um carpete vermelho escuro quase se misturava com o estofado dos sofás, que circulavam o que eu achei ser uma mesinha, mas logo percebi que eram pequenos palcos de pole dance. A área tinha um parapeito transparente, que nos permitia ver a pista. A minha vontade de dançar cresceu enquanto ouvia as meninas conversando.
- Ei! Vamos esquentar! - Isabella me estendeu um shot com alguma bebida, brindamos e colocamos para dentro. Não tinha ideia do que era aquilo, mas desceu queimando pela garganta.
- Opa! - balancei a cabeça. - É bom que isso seja bem caro, porque eu vou dar um prejuízo da porra! - E foi o que fiz, tomei mais uma dose daquilo e peguei uma garrafa que deixaram em cima da nossa mesa.
É domingo e está passando um programa de auditório na TV. Um casal está dentro de uma pequena piscina inflável com água e bastante sabão. A mulher não pode deixar o cara escapar, e isso tudo gera um show de bunda e seios. É tanto sensualismo que me pergunto se é certo Beatriz estar assistindo isso. Mas ela só tem três anos.
“Feliz aniversário, vadia! Bem-vindo ao clube!" Eu podia ouvir a voz de Tiffany vindo da sala de estar. Dentro de instantes, a porta da frente se abriu e meus dois melhores amigos entraram. “Feliz aniversário Emma!” Carrie aplaudiu ruidosamente, ela estava segurando um pequeno cupcake de veludo vermelho com uma única vela em cima. "Faça um desejo!" Tiffany ordenou e eu obedeci. Fechei meus olhos e fiz meu pequeno desejo. “Esta noite será minha noite especial,” eu disse na minha cabeça. Quando abri meus olhos e soprei a vela, meus dois melhores amigos bateram palmas e rugiram felizes. “Vocês não estão falando alto? São apenas 10h da manhã, "eu disse enquanto cobria uma orelha com a mão. Felizmente, meus pais já estão no trabalho, caso contrário, eles diriam algo também. "E você não está se vestindo mal demais? São 10 da manhã! Temos que ir, há muito o que fazer antes desta noite”, respondeu Tiffany.
Trenton e Caroline se conheceram na faculdade. Ele, quarterback do time de futebol americano e ela, uma gordinha que era invisível para a maioria dos seus colegas de classe. Os anos se passam e a gordinha invisível se transforma na dona de um império. O jogador de futebol americano, com ambições de ser um grande advogado, volta a cruzar o caminho de Caroline. Esse reencontro traz à tona sentimentos antigos, carregados de revolta, atração e uma química avassaladora.
Milena é uma jornalista tentando vencer os traumas do passado ocasionados pelo seu famoso “dedo podre”. A expectativa é sempre se envolver com cafajestes. Enquanto se diverte em uma amizade colorida com seu melhor amigo (que, obviamente não foge à regra), tenta não surtar — ainda mais — enquanto se desdobra nas colunas que assina. Fred Piazzi é um Chef de cozinha italiano que acaba de herdar os negócios da família e comanda a cozinha de um badalado ristorante está às voltas com uma situação inesperada e nada ideal. E tem a fama de ser um cafajeste. Numa dessas situações inusitadas do destino, eles acabam de se encontrando e uma conexão instantânea surge entre eles. A conquista de uma noite pode se tornar uma paixão avassaladora? Ou seria mais uma escolha ruim do dedo podre de certa jornalista?
Pode-se dizer que nos dias de hoje na igreja católica o celibato clerical, ou seja, o voto que obriga os padres a permanecerem castos, não é um dogma de fé, e sim, um regulamento da igreja, inclusive afirmado pelo Papa Francisco. De todo o clérigo da igreja há ainda uma perspectiva para aqueles que já são casados, mas desejam desempenhar papéis mais religiosos dentro do catolicismo. Atualmente, a Igreja Católica ordena homens casados como "diáconos permanentes". Assim, eles podem desempenhar quase todas as funções dos sacerdotes, com exceção da consagração da hóstia na comunhão e da absolvição dos pecados na confissão Para muitos na atualidade, até mesmo dentro do próprio clero, padres questionam se chegou a hora de mudar essa posição, para muitos a norma do celibato deveria ser abolida, "por ser algo da Idade Média ao qual foi estabelecido". A Igreja deveria ordenar casados e manter a possibilidade de celibato àqueles que quisessem fazer uma entrega mais radical. Porém, pelo concílio do Vaticano essa regra não se prevê mudanças, e as leis defendidas ainda no Concílio de Latrão (1215) e pelo Concílio de Trento (1545- 1563) permanecem até os dias atuais.
Os príncipes gêmeos são surpreendidos pelo rei que exige que se casem e tenham filhos para proteger o nome da família de um grande escândalo que ameaça o trono e herdeiros do Setentrião. É claro que o problema não é o fato de que os dois sejam cafajestes, mulherengos ou donos do maior cabaré das terras do norte. A questão aqui é que eles só se relacionam com a mesma mulher. E até aceitam ter filhos, desde que engravidem a mesma moça.
Ethan sempre via Nyla como uma mentirosa compulsiva, enquanto ela o via como um homem implacável. Nyla pensava que, depois de dois anos ao lado dele, ele se importaria com ela, mas a realidade a atingiu com força quando ela o viu acompanhando outra mulher a um check-up pré-natal. Com o coração partido, ela decidiu desistir, não tentando mais quebrar a frieza desse homem. Porém, ele não a deixou ir. Então, ela perguntou: "Se você não confia em mim, por que quer me manter por perto?" Ethan, que antes era tão arrogante, agora implorou humildemente: "Nyla, a culpa é toda minha. Por favor, não me deixe."
Kaelyn passou três anos cuidando do seu marido, que estava em estado vegetativo após um acidente horrível. Mas quando ele se recuperou completamente, a deixou de lado para ficar com seu primeiro amor. Enquanto os outros zombavam dela por ter sido abandonada, Kaelyn, arrasada, decidiu se divorciar. Ela então se reinventou, tornando-se uma médica requisitada, uma campeã de corridas e uma designer de arquitetura de renome internacional. Mesmo assim, algumas pessoas não praravam de desprezá-la, acreditando que nenhum homem a aceitaria. Porém, inesperadamente, o tio de seu ex-marido, um comissário militar, apareceu e pediu Kaelyn em casamento.
Sete anos atrás, Emerald Hutton se afastou de sua família e seus amigos para o ensino secundário em Nova Iorque, embalando seu coração partido em suas mãos, para escapar apenas de uma pessoa. O melhor amigo do irmão dela, que ela amava desde o dia em que ele a salvou dos valentões quando tinha sete anos. Quebrada pelo menino de seus sonhos e traída por seus entes queridos, Emerald aprendeu a enterrar os pedaços de seu coração no canto mais profundo de suas memórias. Até sete anos depois, ela tinha que voltar para sua cidade natal após terminar sua universidade. O lugar onde agora reside um bilionário frio com coração de pedra, por quem o coração morto dela costumava bater. Traumatizado por seu passado, Achilles Valencian se transformou num homem que todos temiam. A queimadura de sua vida tinha preenchido seu coração com escuridão infinita. E a única luz que o tinha mantido são, era sua Rosebud. Uma garota com sardas e olhos turquesas que ele tinha adorado a vida toda. A irmã mais nova do melhor amigo dele. Após anos de distância, quando finalmente chegar a hora de capturar a luz dele em seu território, Achilles Valencian começará seu jogo. Um jogo para declarar o que é dele. Será que Emerald consegue distinguir as chamas de amor e de desejo, e encantos da onda que uma vez a inundou para manter seu coração seguro? Ou ela vai deixar o diabo atraí-la para sua armadilha? Porque ninguém jamais conseguiu escapar de seus jogos. Ele sempre consegue o que queira. E este jogo é designado pela Armadilha de Ace.
Abandonada no altar pelo noivo que fugiu com outra mulher, Linsey, furiosa, agarrou o braço de um estranho e sugeriu: "Vamos nos casar!" Ela agiu por impulso, percebendo tarde demais que seu novo marido, Collin, era conhecido por ser inútil. Os outros, incluindo seu ex-noivo, zombaram dela, mas ela retrucou: "Collin e eu estamos muito apaixonados!" Enquanto todos pensavam que Linsey estava apenas delirando, Collin se revelou ser o homem mais rico do mundo. Na frente de todos, ele se ajoelhou e ergueu um deslumbrante anel de diamante, declarando: "Estou ansioso pelo nosso para sempre, querida."
Ela foi presa em seu olhar perigoso. Ele se encantou com sua beleza. Mas ambos queriam apenas uma noite...
Jenna Murphy casou-se com Hansen Richards, que ela amava desde a infância, mas aquele que mais a odiava. Ela acreditava que ele finalmente a amaria de volta. Mas antes que seu sonho se tornasse realidade, seu pai morreu num acidente de carro e sua mãe ficou na UTI. Seu tio sem vergonha até aproveitou para roubar todas as propriedades dela. Para obter despesa de cirurgia para sua mãe, Jenna só podia concordar em se divorciar de Hansen. Depois de deixar o escritório de Hansen com o papel do divórcio e cheque, Jenna perdeu esperança de vida. No entanto, Jenna descobriu que o acidente, que arruinou sua família, parecia ter algo com Hansen...