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The Thorn of the Roses

The Thorn of the Roses

5.0
11 Capítulo
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Sinopse

Índice

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Capítulo 1 A Life From Years Ago

Lily Porter.

Imortalidade, a tão deseja imortalidade me caía muito bem, fui transformada em décadas atrás por ninguém mais ninguém menos que Nathan Harper um híbrido metade vampiro, metade lobisomem, e irmão bastardo dos Sangue Puro Jack e Amélie Harper os três foram os primeiros vampiros existentes na Terra, Nathan, o monstro, me transformou e disse para que eu desaparecesse caso contrário ele me mataria tudo isso porque me envolvi com seu irmão Jack, Nathan não podia ver nenhum dos seus irmãos felizes ele sempre dava um jeito de acabar com a felicidade deles.

Eu me lembro como se fosse hoje o dia em que eu conheci o Jack, era em uma evento na casa dos Harper para a alta sociedade e eu como uma Porter estava lá, meu pai era um governante estava sempre presente nesses eventos.

Eu me lembro que fazia muito calor, e aquele vestido vinho que eu vestia estava me matando e então resolvi ir ao lado de fora da casa tomar um ar, estava andando tranquila pelo belo jardim, quando vi minha flor preferida, rosa vermelha, tirei uma com cuidado e levei até o meu nariz para sentir o perfume agradável da flor que me fez fechar os olhos de tão agradável que era o seu aroma.

—Presumo que terá que pagar por arrancar uma flor do nosso jardim — ouço aquela voz, grossa e me viro assutada — me desculpe, não foi minha intenção assutá-la — ele diz de forma gentil.

—Então quanto terei que pagar pela rosa? — pergunto com humor fazendo o mesmo esboçar um belo sorriso.

—Dessa vez, não irá precisar pagar — ele diz — Sou Jack Harper — ele diz estendendo a mão.

—É, eu sei bem que você é — digo — Sou Lily Porter — digo esticando a mão para o mesmo que leva até seus lábios e a beija de forma sutil me fazendo sorrir envergonhada por ter me arrepiado.

—Não sabia que o governante Porter tinha uma filha tão bonita — ele diz fazendo-me sorrir.

—É isso que costuma dizer para todas as donzelas? — pergunto me divertindo.

—Não existe nenhuma donzela como você, então é a primeira vez digo isso — ele fala me deixando surpresa. — Mas me diz o que faz aqui fora sozinha?

—Hoje está um dia quente, esse vestido me deixou com calor então vim tomar um ar — digo.

Lembro que ficamos a tarde daquele dia inteiro conversando, Jack era cavalheiro exemplar, um bom ouvinte e muito respeitador, mas não impediu que o mesmo me beijasse.

Depois daquele dia passamos a nos encontrar escondido com frequência, nem meu pai nem o Nathan poderia saber da nossa relação.

—Temos que ter cuidado Nathan não pode nem sonhar sobre nós — Jack diz.

—Por que tem tanto medo do Nathan? — pergunto.

—Não se trata de ter medo, é que eu sei do que ele capaz — ele diz.

—Então vamos aproveitar, pois meu pai já está voltando de viagem não sei quando vamos nos ver de novo — digo.

—Não diga isso, eu não poderia ficar tanto tempo longe de minha amada, se for preciso eu invado seu quarto de madrugada e te sequestro — ele diz me fazendo rir.

—Adoraria ser sequestrada por você — digo e mesmo sorri, tomando os meus lábios para si logo em seguida.

Aquela noite foi especial pra mim, foi a minha primeira vez com Jack que foi extremamente cuidadoso comigo, eu me sentia nas nuvens tanto que acabei adormecendo em seus braços e quando acordei já havia adormecido.

—Droga! — digo me levantando rapidamente da cama — Jack por que deixou que eu dormisse tanto? — pergunto enquanto vestia minhas roupas.

—Estava tão bom aqui com você, e você dormia tão perfeitamente que eu não tive coragem de te acordar — ele diz de forma fofa.

—Que horas são? — Pergunto.

—09h00 — ele responde.

—Aí, meu Deus meu pai já deve ter chegado de viagem — digo e a expressão do mesmo fica séria — ele vai me matar — digo desesperada e então sinto os braços do Jack me rodearem em um abraço gostoso.

—Ele não é louco de fazer nada com você, eu acabo com ele — Jack diz seriamente olhando nos meus olhos — Eu te amo Lily, não vou permitir que ninguém te faça mal — sorrio para o mesmo e então nos beijamos apaixonadamente.

—Agora eu tenho que ir — digo.

—Eu te levo — ele diz.

—Está enloquecendo? Se virem nós dois juntos é o nosso fim — digo e ele sorrir.

—E quando vamos nos ver de novo? — ele pergunta.

—Eu prometo que logo, te mandarei uma carta — digo.

—Estarei esperando ansiosamente — ele diz e me rouba um beijo.

Nos despedimos e então vou embora. Eu estava chegando em casa quando vi que havia guardas por toda a parte, então me deu um aperto no peito. Entrei em casa rapidamente e vi a pior cena de minha vida, meu pai já sem vida no colo de minha mãe que chorava horrores.

—Não! — grito tampando minha boca horrorizada, atraindo a atenção de todos. —Papai, acorda! — digo me ajoelho em frente ao seu corpo e o chacoalhando de forma brusca — Acorde, para com isso pai, que brincadeira doentia é essa, acorde vamos — digo sentindo as lágrimas escorrerem.

—Minha filha, ele se foi — as palavras da minha mãe ecoaram em minha cabeça, me deixando um pouco zonza e então vi tudo escurecer, ouvi a voz de minha ao longe, gritando meu nome.

Acordo e percebo que estou em minha cama e então respiro aliviada por tudo ter sido apenas um sonho, olho e vejo que minha mãe estava sentada em minha mãe cama com um olhar tristonho.

—Mamãe — a chamo e a mesma me encara com lágrimas nos olhos.

—Não pode ser, aquilo não foi um sonho? O papai está mesmo morto? — pergunto entrando em desespero e a mesma assente e me abraça.

Ficamos ali abraçadas por um bom tempo até que a mesma separa o abraço.

—Filha precisa se arrumar para enterro, os guardas já foram espalhar a notícia pela cidade, o enterro será dentre algumas horas — ela diz se levantando da minha cama e saindo do meu quarto.

Eu fico ali sozinha em meios aos meus pensamentos, ainda não conseguia acreditar que meu pai havia morrido.

Eu já estava pronta para o velório, com um vestido preto, assim como minha mãe. Estavamos a caminho no velório, e no caminho vi vários conhecido.

O enterro do meu pai lotou de pessoas, e ele estava lá, Jack e seus irmãos, eu queria poder estar nos braços do mesmo nesse momento, pois ele tem o dom de me acalmar e tirar toda a dor que estou sentindo, mas nesse momento eu preciso estar com a minha mãe que está tão desolada quanto eu. Jack e eu trocamos alguns olhares durante o enterro e sua expressão era triste, como se ele estivesse sentindo a minha dor.

Foi a hora de enterrá-lo, então minha mãe disse algumas palavras, eu não consegui dizer nada, e então alguém me surpreendeu, Nathan pediu para dizer algumas palavras.

—O governante Porter, era um homem bom e justo, que amava muito sua esposa e sua filha, ele era um dos homens que eu mais confiava, e tenho certeza que fará muita falta para nós — ele diz.

Depois do enterro várias pessoas vieram prestar suas condolências, inclusive os Harper.

—Eu sinto muito por tudo isso — diz Amélie me abraçando e depois abraçando a minha mãe.

—O governante Porter amava muita vocês duas nunca se esqueçam disso — Nathan diz abraçando minha mãe e a mim. —Principalmente você Lily — ele sussurra no meu ouvido.

—Eu sei disso — respondo.

—Minhas condolências Sra. Porter — Jack abraça a minha mãe — Srta. Porter sinto muito por sua perda, não consigo nem imaginar a dor que você está sentindo — o mesmo me abraça e eu me sinto bem em seus braços — Precisamos nos ver hoje a noite, apareça no lugar de sempre — ele sussurra no meu ouvido e depois apenas nos encaramos.

Depois de toda aquela melancolia do enterro, finalmente voltamos para casa, minha mãe ficou em silêncio o tempo todo, principalmente durante o jantar.

—Vou para o meu quarto — digo a minha mãe que apenas assentou com a cabeça.

Subi as escadas e me entrei no meu quarto trancando a porta, peguei minha capa preta e vesti, e então fui para a janela do meu quarto que dava acesso para uma árvore, sai pela janela subindo na árvore e desci para o chão, eu já estava acostumada a fazer isso para ir encontrar Jack.

Fui até o local onde sempre nos encontrávamos, e o mesmo já estava lá a minha espera, ele nota minha presença e me olha se forma séria, ele estava sério demais eu nunca tinha visto o mesmo assim.

—Eu te chamei aqui porque precisamos conversar — ele diz.

—Jack você me conhece, vai direto ao assunto — digo.

—Não podemos mais continuar com isso — ele fala e suas palavras me atingiram em cheio, senti uma pontada forte no coração.

—Você está me dizendo que o que há entre nós não existe mais? — Pergunto.

—Por favor não dificulte as coisas — ele diz friamente.

—Você vai me deixar no meu pior momento — digo dando uma risada irônica. — E eu pensando que você havia me chamado para ficarmos juntos para me dar apoio com a morte do meu pai, como eu sou idiota — falo virando as costas para o mesmo e indo embora.

Eu não sei o que aconteceu com Jack não parece mais aquele homem cavalheiro, ele estava frio comigo.

A dor que eu estava sentindo por perder o meu amor era forte demais e mistura com a dor da perda do meu pai ficava mais insuportável, até que distraída acabei esbarrando em alguém.

—Me desculpe — digo olhando para ver quem era e me deparo com Nathan.

—Lily Porter, o que faz por aqui sozinha? — ele questiona.

—Eu...eu... — não consigo dizer nada apenas deixou as lágrimas escorrerem pelo meu rosto e sinto o mesmo me abraçar.

—Não precisa dizer nada, venha eu vou te levar para casa — ele diz e então entramos em sua carruagem.

Fomos em silêncio o caminho todo, até que percebo que o mesmo está fazendo um caminho diferente.

—Para onde está me levando? — pergunto desconfiada, então o mesmo para a carruagem e percebo que estamos no meio de uma floresta. — O que estamos fazendo aqui? Por que me trouxe pra cá?

—Calma, eu só quero conversar — ele diz com um sorriso nos lábios.

—Conversar sobre o que? — pergunto.

—Eu sei do seu envolvimento com o meu irmão — ele diz me deixando surpresa — mas você não sabe nada sobre nós, então quero esclarecer algumas coisas, a primeira é que somos vampiros — ele diz me assustando então vejo seus olhos mudarem e suas presas aparecerem, me deixando com medo do mesmo.

—Nathan por favor me deixa ir embora — peço implorando.

—Calma ainda não terminei — ele diz — Foi eu quem matei o seu pai — ele fala me deixando surpresa novamente — e o Jack sabia que isso iria acontecer eu avisei a ele.

—Você...ele...vocês são uns monstros — digo e sinto um nó na minha garganta e as lágrimas caírem involuntariamente.

—O minha querida, e mesmo assim eu estou disposto a ser bonzinho com você — ele diz chegando mais perto de mim — Seu cheiro é tão bom, não sei como Jack se controlou, e então em um instante sinto suas presas cravarem em minha pele me causando uma dor aguda, eu sentia o mesmo drenando o meu sangue. — não vou beber tudo seu sangue, quero que se torne como nós.

Meu corpo todo ardia, parecia que eu estava com febre, a dor era dilacerante. E então quando a dor passou e eu abri meus olhos vi Nathan me encarando.

—Finalmente acordou — ele diz.

—O que fez comigo? — pergunto desesperada.

—Veja você mesma, não está com sede? — ele pergunta e então sinto minha garganta arder.

—Muita sede — falo.

—Eu te transformei minha cara, agora o único pedido que tenho para você é que desapareça da vida do Jack se não dá próxima vez eu irei matar você — ele diz bem ameaçador, agora eu entendo o que o Jack quis dizer com " eu sei do que ele é capaz” — mas eu acho que pra você será fácil sumir, perdeu o pai, perdeu seu amor, mas cai entre nós Jack só te usou, só quis se deitar com você, veja bem, logo ele vai estar se deitando com outras mulheres por aí — ele diz me deixando enojada.

—Tudo bem eu vou embora — digo baixo.

—Claro que vai eu não te dei escolha — ele diz.

Então naquela mesma noite eu saí de Los Angeles , fiquei vagando pelas cidades. Até voltei um tempo eu queria confrontar Jack, mas foi a pior decisão de minha vida pois o vi beijando outra mulher assim como Nathan disse, e então desisti dele e Los Angeles para sempre.

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