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Unicórnios, bombons e um amor - Conto

Unicórnios, bombons e um amor - Conto

5.0
7 Capítulo
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Sinopse

Índice

Virgínia sempre teve problemas em ser sociável na escola e por isso não tinha muitos amigos, mas com uma nova mudança ela teve a coragem de mudar e acabou conquistando a amizade Guto, seu vizinho e capitão do time de basquete. Estava tudo perfeito na sua nova vida social, até Rayanne, sua até então amiga, descobrir que Virgínia iria ao baile com Guto. Disposta a destruir a vida de Virgínia, Rayanne chegará ao extremo, mas será que Virgínia irá se entregar e voltar a estaca zero?

Capítulo 1 Mudanças indesejadas

Enquanto Virgínia fingia dormir, sua mãe batia na porta. Desde pequena o dilema da sua família foi fazê-la levantar e ir para a escola. Ela simplesmente odiava o fato de ter que todos os dias ir para o maldito lugar, porém, faziam meses que ela havia parado com os dramas, pois fez amizade com algumas outras pessoas, que assim como ela, não eram muito populares na escola.

Mas como tudo que é bom dura pouco, seus pais tiveram a bela “ideia” de mudar de cidade (brincadeira), na verdade, eles tiveram a necessidade de mudar de cidade para que não perdessem o emprego. E com filhos menores de idade, não tiveram como despachá-los na faculdade ou em algum canto do mundão.

Além de Virgínia, seus pais tinham outro filho, Arthur, de 6 anos. Um verdadeiro pestinha que contribui para que Virgínia continue sempre querendo matá-lo. Enfim, depois de bater e chamar várias vezes na porta, sua mãe, Joaquina, conseguiu “acordar” Virgínia, pois a garota finalmente se deu conta de que não adiantava fazer birra, já que a viajem realmente iria acontecer e ela voltaria a ser a mesma garota anti - social, sem amigos de sempre.

Não posso dizer que ela além de não ter vida social também não tinha bom gosto, pois isso até que ela tinha. Seu quarto era cheio de bichinhos de pelúcia e figurinhas de unicórnio, além de suas pantufas, pijama, garrafa térmica, papel de parede do computador, capa do celular, mochila, roupa de cama, tapete e até unhas serem desse tema.

Outra paixão que ela tinha era Nutella. Lanche de Nutella, café da manhã e em tudo que dava para colocar. Na noite anterior ela havia comido a Nutella de um pote pequeno, que ainda deixou na mesa do computador e as formigas fizeram o favor de marcar presença para comer o que sobrou.

Então ela levantou e calçou suas pantufas caminhando até o espelho, onde pode ver a cara de desânimo que estampava seu rosto.

“Virgínia sua sem sorte”. — Pensou ela enquanto enrolava seu cabelo num coque e vestia uma camisa preta que mais parecia de menino, e um short que só segurava no corpo pela graça do cinto, pois era um número a mais que o dela.

Parecia uma garota rebelde. E era essa a imagem que ela queria passar.

Depois de um café da manhã rápido, ela foi procurar sua única amiga, Vitória, para se despedir. Enquanto isso suas coisas eram retiradas do quarto e colocadas no caminhão de mudança. Cinco horas de viajem afastariam Virgínia de Vitória.

— Que droga Virgínia! Quem será a minha única amiga agora? — reclamava sua quase xará num dos balanços e Virgínia sentada no outro fazia a mesma pergunta.

— Quem sabe o meu pai não volta pra cá. Muitos negócios não dão certo. — tentava achar uma saída ou ao menos conformar e dar alguma esperança a amiga.

— Vou sentir sua falta, Virgínia. — disse em lagrimas.

— Também sentirei. — Virgínia levantou do banco e a abraçou enquanto as lágrimas corriam pelo seu rosto.

Mais tarde, quando ela voltou para casa já era hora de viajar. Sentir falta da casa com certeza ela não teria, então virou-se e entrou no carro, sentando ao lado de Arthur, que brincava com uma espada e a ameaçava.

— Cala a boca pirralho! Quer que eu te mostre como se luta? Eu arranco sua língua! – disse com raiva e seus pais a repreenderam, o que não lhe importou de nada, pois já havia colocado os fones de ouvido com suas músicas para momentos rewolts.

****

Depois das cinco horas de viajem, finalmente chegaram a nova casa, que era tão bonita que até animou Virgínia, a fazendo dar um leve sorriso. Ao estacionar, seu irmão saltou do carro brincando sozinho e ela saiu em seguida.

O lugar era bonito, um bairro muito arrumado e organizado. Mas não admirou muito, pois já estava anoitecendo e precisavam arrumar a casa para pelo menos dormir bem. E assim fizeram. Arrumaram tudo o que puderam e depois de jantar, com o grande cansaço da viajem, foram dormir.

Virgínia incrivelmente conseguiu arrumar seu quarto do mesmo jeito de antes, a única diferença era que este era maior. E depois que posicionou seu despertador de unicórnio na mesinha perto da cama, deitou-se e pensou sobre o próximo dia.

“Amanhã será uma nova história, uma nova escola, novas pessoas... Porque a gente tinha que mudar bem no meio da semana heim?! Nem um fim de semana para eu me acostumar com a ideia! Mas uma coisa que aprendi esses dias vendo uns filmes é que mudanças podem ser positivas. Eu pelo menos posso ser quem eu quiser na nova escola”.

E logo o sono foi mais forte e ela dormiu.

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