Eu era João Pedro, um chef com um pequeno restaurante em Salvador. Minha vida mudou ao casar com Isabella Bittencourt, herdeira de um império, pensando que era amor. Mas ao pedir o divórcio, a retaliação dela foi imediata e brutal. Minha mãe e tia ficaram feridas, a barraca de acarajé, nosso sustento, completamente destruída. O cheiro de dendê e fumaça, misturado ao caos, era a prova da humilhação. Isabella, com seu sorriso frio, ameaçou destruir minha família se eu não retirasse o processo. O inferno mal começava: ela vazou fotos íntimas, forçou doações de sangue e me prendeu injustamente. Eu, o outrora chef estrela, estava numa gaiola de ouro, um acessório humilhado publicamente. Toda a dignidade roubada, o amor transformado em náusea. Como ela podia ser tão fria, tão calculista, tão desumana, indo tão longe para me controlar? Haveria alguma chance de escape desta tortura? Mas ao ver minha mãe e tia machucadas por suas ações - e eu espancado, preso injustamente - uma chama fria de determinação acendeu em mim. Basta! Usaria cada detalhe do contrato pré-nupcial, cada prova da infidelidade dela, para arrancar minha liberdade. Fugiria, não importando o custo, para recomeçar minha vida, longe dela e de todo o veneno que representava.