A dor lancinante e o frio mortal foram as últimas sensações, a imagem final o sorriso satisfeito de Clara, minha irmã adotiva, e o marido, o Quarto Príncipe Lucas, desviando o olhar. Fui traída e envenenada por eles, perdendo não só minha vida, mas também o bebê que carregava em meu ventre. Morri sozinha, em uma poça de sangue, enquanto eles, a víbora e o ambicioso, viam o caminho livre para sua felicidade e poder. Como pude ser tão cega? Como eles puderam agir com tamanha crueldade, apagando a vida que eu tanto ansiava? Mas a escuridão não me engoliu por completo: abri os olhos novamente, de volta ao meu próprio quarto, dias antes da tragédia. Eu tinha renascido. Desta vez, a marionete quebrada se tornaria a tecelã do seu próprio destino.