Eu estava grávida de oito meses, com meu pai no hospital precisando de um transplante de rim. Eu era a única doadora compatível, mas não podia doar. Quando liguei para meu marido, Pedro, em busca de apoio, ele não atendeu. Em vez disso, recebi uma mensagem fria de sua irmã, Sofia, dizendo que ele estava ocupado cuidando dela, "doente" e que eu deveria parar de ser "carente". Aquele foi o estopim. A negligência de Pedro me atingiu como um soco no estômago, revelando a toxicidade do nosso casamento. Mesmo depois de encontrarmos um doador para meu pai, a raiva pela indiferença de Pedro me levou a um impulso: eu pedi o divórcio por mensagem. A reação dele foi imediata e cheia de fúria. Ele me acusou de ser egoísta e ameaçou que eu estava enlouquecendo por querer o divórcio grávida. Mas a parte mais terrível veio quando ele, manipulado por Sofia, apareceu no hospital e ameaçou lutar pela custódia total do nosso filho, me acusando de ser "emocionalmente instável" e uma "mãe inadequada". Como ele podia ser tão cruel? Como podia usar nosso próprio filho como arma, espalhando mentiras sobre minha suposta infidelidade? Meu coração batia forte de medo e raiva. Eu só conseguia me perguntar: O que mais eles seriam capazes de fazer para me destruir? Não importa o quão fundo eles tentassem me afundar, eu faria o que fosse preciso para proteger meu bebê. Com a ajuda da minha tia advogada, eu estava prestes a virar o jogo, revelando suas próprias traições e mentiras.