Lúcia, que amava Pedro e sonhava em ser mãe, passou por anos de tratamentos de fertilidade excruciantes. Finalmente, grávida de seis meses, o sorriso acendeu-se no nosso lar. Mas, numa consulta de rotina, o médico entregou-me um relatório de ADN que me fez desabar: "O bebé não é do seu marido." Pedro e a minha sogra, Dona Clara, viraram-se contra mim num instante, a minha casa tornou-se um tribunal. Fui acusada de traição, humilhada e expulsa grávida para a rua, sem-abrigo e com a reputação destruída. Como era possível? Eu nunca tinha traído Pedro. Nunca! O ADN não podia mentir, mas a minha verdade era mais forte: eu era inocente. Algo estava terrivelmente errado, e eu precisava descobrir a verdade. Não era justo que a minha vida fosse destruída por uma mentira que não era minha. Com o coração partido, mas a dignidade intacta, decidi procurar a minha própria verdade. Foi assim que comecei a desvendar um segredo que mudaria tudo.