Acordei com cheiro a desinfetante e um vazio na barriga. Onde estava o meu bebé? Onde estava o Leo? A enfermeira confirmou a reação alérgica. O médico anunciou: "Perdemos o bebé." O mundo desabou. No Instagram, a verdade cruel: o Leo com a Sofia, rindo na festa dela. No suposto "negócio", ele encomendou o marisco que quase me matou. Ele chegou exigindo saber o que eu "fizera", culpando-me. «O bebé morreu, Leo», disse. A sua fúria esvaiu-se ao revelar Sofia e a sua traição. A sogra Helena ligou, acusando-me, defendendo "acidentes" e "outros filhos". Desliguei, em chamas de raiva. Como fui tão cega? Enquanto eu sufocava, ele celebrava com a amante no mesmo prédio. Meu filho perdido doía, mas a traição e a crueldade eram um veneno. Queria ele a minha morte e a do bebé? Não havia lágrimas, só determinação. Arranquei o soro. «Clara, preciso de ajuda.» Eu queria justiça. O melhor advogado faria o Leo pagar por cada segundo. A Ana frágil morreu. Nasceu uma mulher que o faria arrepender-se.