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Clara, que nasceu muda, pensou ter encontrado o amor e a segurança ao casar-se com Ricardo, um homem de uma família rica do agronegócio. Ele se dizia encantado com sua "pureza" e seu silêncio. Mas a fachada de Ricardo esfarelou, revelando um marido possessivo e cruel. Ele forjou o sequestro de seus pais idosos, exibindo a Clara um vídeo granulado deles amarrados na Caatinga. Sua dor era indescritível, um grito mudo dilacerando sua alma. Manipulado por sua amante, Verônica, Ricardo a trancou em um armazém fétido, reativando traumas de infância. Ele a cobriu de esterco em plena festa de aniversário, humilhando-a publicamente. Em seguida, a forçou a doar sangue para Verônica e a acusou de envenenamento, aprisionando-a em um porão frio e escuro. Enquanto Verônica planejava um "casamento" forjado, ele rasgou os papéis de divórcio, reafirmando-a sua propriedade! A injustiça e a tortura eram diárias, a alma de Clara estava destroçada. Por que ele a odiava tanto? Como escapar dessa prisão de dor e controle? A única saída parecia ser o fim. Desesperada, Clara buscou uma poção de sua amiga Benigna, buscando, então, a própria libertação final. No dia do falso casamento de Ricardo, ela tomou a dose final, mergulhando na escuridão. Mas o que parecia ser o fim, era apenas o começo de uma reviravolta inimaginável.