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Kanœ

Kanœ

3.5
2 Capítulo
18 Leituras
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Kanœ retrata a história de Nora Somoa uma jovem de 18 anos, que por inconveniência do destino, teve seu caminho traçado, juntamente com um dos homens mais perigosos e temidos de Dubai. Por uma dívida sabe-se lá de quem, a jovem fora vendida a um gângster russo chamado Vincenzo Malkovich.

Índice

Capítulo 1 Prólogo

Nora M. Somoa é uma jovem universitária de 18 anos, mora com os seus pais adotivos no interior da Flórida, já a sua família biológica vive na Califórnia. Os seus pais biológicos são mafiosos, tão temidos e poderosos que tiveram que esconder o nascimento dos seus filhos por medo de os pegarem e eles nunca mais os verem de novo. Por toda a Califórnia a família da máfia denominada Murdoch é uma das mais temidas, sendo gerenciada por um dos políticos mais ricos, tanto que nem mesmo as autoridades locais intervêm nos seus delitos e ações.

- Ainda sinto falta dos meninos! Afirmava Annelida Murdoch, mãe de Nora e Nicolas. Embora a mulher soubesse que aquilo era para o bem dos seus filhos, ela não conseguia se livrar do sentimento de culpa e saudade extrema por ser obrigada a viver longe deles.

- Logo os teremos em casa, sei que não será a mesma sensação de quando eram pequenos.

- Fico feliz somente por saber que os terei por perto de novo, não importa se cresceram, ainda serão sempre os meus meninos.

- A senhora é uma mãe coruja, nem parece aquela assassina cruel, com quem me casei a mais de 50 anos.

- Não ouse testar-me senhor Andrew Murdoch, estou velha, mas ainda sei lutar.

- Ainda é uma gata-brava, que privilégio o meu!

Nora tem um irmão mais velho chamado Nicolas, a relação dos dois é ótima, por isso ele sempre a protegeu e a ensinou que deveria se virar sozinha desde a infância. Como ele era o mais velho aprendeu a lutar, é faixa preta em 'karaté', judo e 'jiu-jitsu', ele ensinou tudo o que aprendeu a sua pequena irmã. A diferença de idade entre Nicolas e Nora era de oito anos, por isso ele teve que se afastar dela quando chegou aos 18 anos, foi morar em Roma para estudar e tomar conta da empresa do seu pai adotivo. Ele já sabia toda a verdade, por isso não media esforços para acobertar a existência da sua irmã e a proteger do mundo lá fora. Quando Nicolas fez 18 anos ele foi para a casa dos seus pais biológicos na Califórnia e por lá ficou, mas sempre ia para Roma cuidar da empresa e resolver alguns assuntos de interesse da máfia. Quando Nicolas partiu Nora tinha somente 10 anos, ela sentiu muito a falta dos cuidados e carinho do irmão, ele era tudo o que tinha da família que tanto amava e queria conhecer.

- Pequena, estou de saída agora! Se cuide, não deixe que ninguém te faça mal, estamos entendidos?

- Estamos, sim, irmão, preciso crescer forte como você, para conseguir viver com nossos pais, né?

- Tão pequena, mas já é muito inteligente e esperta. Isso mesmo pequena, você tem que aprender a se virar sozinha, para viver com nossos pais sem medo ou preocupação. Dizia ele ao beijar sua testa e sorri, embora ele estive receoso em deixá-la sozinha naquela casa, sabia que sua irmã era muito mais do que somente uma garotinha em fase de crescimento.

E apesar da aparência frágil, ela tinha uma mente brilhante e a usava para se proteger de qualquer perigo, até ser forte o suficiente para lidar com certas coisas. Nora teve uma infância tranquila, embora ela fosse tão pequenina na época, de alguma forma ela sabia que aqueles dos quais ela chamava de pais, não eram de fato pais deles, ela era curiosa, destemida e muito inteligente. Ela sabia bem o que queria e por isso se manteve quieta até os dias atuais, não revelando sua identidade a ninguém, até que ela pudesse resolver conflitos diretos sozinha.

- Como está a minha pequena? ·Perguntava Annelida ao ver Nicolas adentrando pela porta da sala.

- Pode até ser pequena, mas de criança ela já não tem nem mesmo a mente mãe! ·Afirmava o rapaz ao abraçar sua mãe. Annelida dê certa forma ficou feliz com a afirmação do filho, tudo o que eles queriam era que Nora crescesse sem problema algum e que fosse sempre a mulher forte que eles desejavam que ela fosse.

- Não precisa se preocupar com ela, mãe, a Nora sabe se virar sozinha e eu estarei sempre de olho nela!

- Sei disso, meu filho, mas pressinto que logo minha pequena estará em apuros. Temo não podermos a proteger no futuro. Embora ainda fosse tão pequena, Annelida já sentia que sua garotinha logo correria perigo e ela de certa forma estava certa. Mas por enquanto sua criança estaria segura, pelo menos a tempo suficiente para aprimorar sua luta e seus golpes.

Nora crescia bem, uma jovem linda, com boas notas, mestre em artes marciais, era popular, o que certamente, para ela nunca foi muito importante. Mas entendia que a popularidade a ajudaria com muitas coisas, inclusive nos assuntos da máfia. Chegou o tão esperado dia, nora fizera 18 anos, já estava no terceiro ano de faculdade. Por ser considerada um super gênio, a jovem pulou três anos na escola, fazendo somente o último ano do colegial e logo foi para a faculdade. Ela era o orgulho da família Murdock e seus pais sempre fizeram questão de deixá-la saber disso, mesmo que não pudessem dizer a ela diretamente. Somoa era a família adotiva de Nora, eles tinham um filho quase que dá mesma idade dela e ele seria o causador de todo o conflito entre Murdoch's e Malkovich's, famílias cujas vidas se cruzaram para proteção e resgate da jovem. Como Nora via Kairo como um "irmão" mesmo que dê certa forma ela nunca de fato confiou nele, a pedido de seu irmão mais velho que por ser super protetor, sempre a conivência de não confiar em ninguém, além dele e seus pais verdadeiros.

Já fazia algum tempo que Nora havia percebido o olhar de seu irmão adotivo quando a olhava, ela não quis dar muita importância a isso, dizia a si mesma que talvez fosse somente o seu senso de vigilância e desconfiança pregando uma peça nela. Até que Nicolas a avisou e disse para ficar alerta, embora ele estivesse longe, sabia tudo o que se passava naquela casa e isso não passaria despercebido aos seus olhos. Naquela mesma noite Kairo fez algo odioso, o que deixará Nora enojada, porém possessa de ódio e certamente ele pagaria por isso. Esse seria o primeiro convívio com o mundo distorcido dos mafiosos.

Nora era morena, corpo bem feito parecia ser desenhado pelos deuses, cabelos longos e ondulados, seios pequenos e coxas grossas com nádegas firmes e empinadas. Seu rosto parecia ser de uma boneca, com olhos puxados, lábios carnudos, nariz levemente arrebitado, tudo nela era feito na medida certa do desejo. Preciso falar com você _ ele dizia percorrendo aquele corpo moreno cheio de curvas com os olhos. Nora sabia que aquele olhar já não era mais o mesmo de quando ele a olhava na infância, o olhar de fraternidade agora era de desejo e isso a irritava. Ela sabia que tudo nela veio para chamar atenção onde quer que fosse, mas não toleraria ser subestimada somente por nascer uma mulher gostosa. Nora tinha princípios e faria qualquer um se arrepender de pensar em usá-la como objeto.

Sr. Murdoch sempre disse a seu filho e o ensinou que as mulheres que entrassem para a família deveria ser leais, obedientes e com moral intacta. Embora ele fosse um homem bruto, nunca ousou levantar a mão para a sua querida esposa e jamais toleraria tal ato praticado pelo filho ou um de seus genros. Por isso Nicolas ensinou a Nora que ela devia se impor a qualquer tipo de intimidação, mesmo que isso colocasse sua vida em risco, ela sabia que morrer com honra e dignidade era melhor do que ser submissa a caprichos de um bruto qualquer.

Nora era forte, assim como o irmão fez curso de artilharia pesada, tiro ao alvo, sendo treinada pelo pai e irmão desde pequena, sem que ninguém saiba. Embora ela fosse criada por pessoas de bem, a jovem sempre soube muito bem de qual dos lados pertencia e assim que se formasse na faculdade, sua vida tomaria outro rumo. No tempo em que ficou em Dubai, Nora conheceu uma jovem meretriz, chamada Anahí, que fazia programas somente por gostar de ser possuída por diversos homens e ela era bastante seletiva, aliás. Nora achou o jeito da jovem interessante e por esse motivo a teve como amiga, elas sempre saiam juntas quando Anahí estava no seu dia de folga. Era bares, boates, até mesmo bordéis, nora a acompanhava em tudo e por diversas vezes a livrou de caras babacas e também protegeu outras duas moças que trabalhavam com Anahí em uma casa noturna da cidade. Como Nora teria que ir para a Rússia com seu futuro marido, a jovem decidiu abrir um bordel e colocar alguém da confiança de sua família no comando. Assim seria fácil controlar quem entrava e saía dali, como também trabalhariam por ali somente mulheres que quisessem e por livre e espontânea vontade.

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Mais Novo: Capítulo 2 Nascidos Para Matar   06-10 22:00
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