Miranda é uma doce moça de 20 anos nascida e criada num vilarejo no interior do México que vê a sua vida mudar quando uma dívida do seu pai é cobrada, e para não ver o massacre da família acontecer, ela aceita ser a barriga de aluguel para o mafioso e sua esposa, que vê nessa gestação uma oportunidade de tentar salvar o casamento.
O sol nascia preguiçoso sobre San Ángel, um vilarejo esquecido pelo tempo no interior do México, onde as manhãs começavam com o cheiro de pão fresco e o som distante de galos anunciando o novo dia. Pequenas casas de adobe com telhados vermelhos espalhavam-se pelas ruas de terra batida, e nas janelas, vasos de flores coloriam a paisagem rústica. Era um lugar simples, onde todos conheciam todos – e onde segredos não duravam muito tempo.
No coração da vila, entre o mercado e a igreja de pedra, ficava a pequena mercearia da família Ortega. Miranda trabalhava ao lado da mãe desde que se entendia por gente, empilhando frutas, separando sacos de farinha e atendendo os vizinhos com um sorriso suave. Ela era a alma do lugar, uma jovem de vinte anos, com a pele dourada pelo sol, olhos castanhos grandes e expressivos e cabelos longos e negros, que costumava trançar para escapar do calor sufocante das tardes.
Miranda era conhecida por sua beleza, mas era sua doçura que conquistava a todos. Gentil, trabalhadora e generosa, sempre ajudava as crianças da vila, levava sopas aos idosos e ouvia as histórias dos mais velhos com respeito. Porém, por trás do sorriso acolhedor, havia uma sombra de preocupação, um peso que apertava seu peito cada vez que olhava para o pai.
Dom Julián Ortega era um homem de honra, mas também de escolhas ruins. As dívidas que contraíra nos últimos anos eram como uma corda apertada ao redor do pescoço da família, e Miranda sabia que, mais cedo ou mais tarde, alguém bateria à porta para cobrar o que era devido.
E naquela manhã, o dia havia chegado.
A Visita Sombria
O ronco grave de motores desconhecidos interrompeu a tranquilidade da vila. Miranda, que organizava as frutas no balcão da mercearia, ergueu a cabeça ao ouvir o som. Uma caminhonete preta, de janelas escurecidas e aparência intimidadora, deslizava lentamente pela rua de terra, levantando poeira.
O coração da jovem acelerou.
Os moradores, que antes circulavam pela praça, recolheram-se rapidamente, fechando portas e janelas. Era instinto de sobrevivência. Quem vivia em San Ángel sabia quando o perigo chegava – e aquele era um dia de perigo.
A caminhonete parou em frente à mercearia dos Ortega, e a porta do passageiro se abriu. Javier Montoya desceu com passos firmes, sem pressa.
Ele não precisava se apressar. Ele já tinha vencido.
Montoya era um nome temido em toda a região. Mafioso, poderoso e impiedoso, controlava terras, negócios ilícitos e, sobretudo, vidas. Vestia um terno escuro impecável, e seus olhos predadores varreram o local com a indiferença de quem está acostumado a ser temido.
Miranda sentiu um arrepio percorrer sua espinha.
Seu pai saiu apressado de dentro da loja, o rosto pálido, as mãos trêmulas.
- Don Julián... - a voz de Javier era baixa, porém carregada de poder. - Chegou a hora de acertarmos as contas.
Dom Julián engoliu seco. Miranda viu seus olhos implorarem por um milagre.
- Por favor, senhor Montoya... Eu só preciso de mais tempo. Eu juro que vou pagar.
O mafioso soltou um riso curto, sem humor.
- Tempo? Já te dei tempo suficiente. Mas sou um homem justo. - Ele olhou ao redor e então pousou os olhos em Miranda.
Ela congelou.
A intensidade daquele olhar fez sua pele se arrepiar. Era como se ele já tivesse tomado uma decisão.
- Você tem uma filha bonita, Don Julián. Jovem, saudável... E minha esposa quer um filho.
Miranda sentiu o estômago despencar.
- O quê? - sussurrou, sem acreditar no que ouvira.
Javier ignorou sua reação.
- Minha esposa e eu tentamos por anos, mas não conseguimos. - Ele fez uma pausa, avaliando cada expressão no rosto dela. - Essa pode ser a solução perfeita. Você nos dá um filho, e sua família vive.
Um silêncio mortal se instalou.
Dom Julián caiu de joelhos.
- Por favor... Isso é... isso é cruel...
Miranda cerrou os punhos. Seu coração estava disparado. Aquilo não era uma oferta. Era uma sentença.
E ela sabia a resposta antes mesmo de abrir a boca.
Sabia que, se dissesse não, não haveria mais ninguém vivo para lembrar da resposta.
Ela fechou os olhos por um instante, sentindo as lágrimas queimarem. A vida que conhecia acabava ali.
Quando abriu os olhos novamente, Javier Montoya ainda a encarava. Paciente. Convicto. Dono da situação.
E então, com a voz trêmula, mas forte, Miranda sussurrou:
- Eu aceito.
E assim, seu destino foi selado.
O silêncio que se seguiu ao sussurro de Miranda pesou sobre a vila como um presságio de tempestade.
Dom Julián caiu sobre os joelhos, os ombros tremendo, a respiração entrecortada. O velho homem que sempre lutara para proteger a família agora estava quebrado, reduzido à humilhação diante do predador que roubava sua filha diante de seus olhos.
- Filha, não... - ele implorou, os olhos marejados buscando os dela.
Mas Miranda sabia. Sabia que não havia outra escolha.
Se dissesse não, Montoya apenas mataria seu pai diante dela, junto com o restante da família. Não haveria negociação. Não haveria compaixão. Ela vira isso acontecer antes, em outras famílias que desafiaram homens como ele. Em outras filhas que tentaram fugir do inevitável.
Montoya sorriu. Não um sorriso gentil, mas um de satisfação, como se estivesse fechando um grande negócio.
- Boa escolha. - Ele assentiu, ajeitando as abotoaduras de ouro no terno. - Você terá tudo do bom e do melhor durante a gestação. Não quero que nada aconteça com meu filho.
Meu filho.
As palavras dela engasgaram na garganta.
A palavra grávida nunca havia passado por sua mente antes. Ela nunca havia estado com homem algum. Nunca havia sequer sonhado em ter um filho tão cedo. E agora, daria um herdeiro para um mafioso?
Uma náusea tomou conta de seu estômago.
- Quando eu devo ir? - sua voz soou baixa, quase sem vida.
Montoya inclinou a cabeça, como se apreciasse o quanto ela cedera rápido. Ele esperava resistência, lágrimas, desespero. Mas Miranda apenas aceitara seu destino com a resignação de quem entende que não há fuga.
- Agora.
Miranda piscou, surpresa.
- Agora?
- Sim. - Ele olhou para o céu claro de San Ángel. - Não quero correr riscos. Leve o que for necessário. Mas não demoramos mais que cinco minutos.
Cinco minutos.
Cinco minutos para abandonar tudo o que conhecia. Sua casa. Sua mãe. O vilarejo que a vira crescer.
Ela olhou para sua mãe, Josefina Ortega, que estava parada na porta da mercearia, as mãos cobrindo a boca, lágrimas silenciosas escorrendo pelo rosto. Nos olhos dela, Miranda viu um pedido de desculpas, um luto silencioso.
Sabia que nunca mais voltaria.
Sem mais palavras, virou-se e entrou em casa pela última vez.
O quarto de Miranda era simples. Uma cama estreita coberta por um lençol florido, uma penteadeira de madeira com um pequeno espelho rachado no canto, e uma estante com livros surrados que lia à luz de velas quando a eletricidade falhava.
Ela passou os dedos por um dos livros, sentindo a textura familiar das páginas gastas. Nada disso teria importância onde estava indo.
Respirou fundo e pegou uma única mala pequena. Algumas roupas, um xale, uma fotografia da família – coisas que lembravam quem ela era.
Quando saiu, Javier já esperava ao lado da caminhonete, impaciente.
O coração de Miranda pulou no peito quando sentiu mãos tocarem as suas.
Sua mãe.
Josefina segurou suas mãos com força, o rosto molhado de lágrimas.
- Mi niña... - a voz dela quebrou. - Promete que vai sobreviver?
Miranda sentiu os olhos arderem.
Ela não sabia o que a esperava, mas sabia que sua vida não era mais dela.
- Prometo.
Então, sem mais palavras, soltou as mãos da mãe e caminhou até o carro, onde o próprio destino a esperava.
A porta da caminhonete se fechou com um estalo.
O motor rugiu.
E conforme se afastava da vila, Miranda percebeu que, a cada metro percorrido, ela deixava para trás não apenas sua casa, mas a si mesma.
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