co e o som distante de galos anunciando o novo dia. Pequenas casas de adobe com telhados vermelhos espalhavam-se pelas ruas de terra batida, e nas
a por gente, empilhando frutas, separando sacos de farinha e atendendo os vizinhos com um sorriso suave. Ela era a alma do lugar, uma jovem de vinte anos, co
re ajudava as crianças da vila, levava sopas aos idosos e ouvia as histórias dos mais velhos com respeito. Porém, por t
raíra nos últimos anos eram como uma corda apertada ao redor do pescoço da família, e Mira
nhã, o dia h
ita S
a as frutas no balcão da mercearia, ergueu a cabeça ao ouvir o som. Uma caminhonete preta, de jane
da jovem
, fechando portas e janelas. Era instinto de sobrevivência. Quem vivia e
Ortega, e a porta do passageiro se abriu. Javi
se apressar. Ele
erras, negócios ilícitos e, sobretudo, vidas. Vestia um terno escuro impecável, e seus o
m arrepio percor
dentro da loja, o rosto
baixa, porém carregada de poder. - C
Miranda viu seus olhos
... Eu só preciso de mais t
ou um riso cur
s sou um homem justo. - Ele olhou ao re
cong
ua pele se arrepiar. Era como se
Don Julián. Jovem, saudável..
iu o estômag
rrou, sem acredi
gnorou s
fez uma pausa, avaliando cada expressão no rosto dela. - Essa pode
o mortal s
n caiu de
. Isso é... i
ação estava disparado. Aquilo não
posta antes mesmo
não haveria mais ninguém v
te, sentindo as lágrimas queimare
avier Montoya ainda a encarava. Pa
trêmula, mas forte,
ace
eu destino
rro de Miranda pesou sobre a vila
O velho homem que sempre lutara para proteger a família agora estava quebrado, re
implorou, os olhos mar
. Sabia que não h
a. Não haveria negociação. Não haveria compaixão. Ela vira isso acontecer antes, em outras
il, mas um de satisfação, como se e
e ouro no terno. - Você terá tudo do bom e do melhor dura
fi
ela engasgara
nca havia estado com homem algum. Nunca havia sequer sonhado em t
mou conta de
? - sua voz soou ba
do. Ele esperava resistência, lágrimas, desespero. Mas Miranda apenas
Ag
piscou,
Ag
. - Não quero correr riscos. Leve o que for nece
o mi
o que conhecia. Sua casa. Sua mã
cearia, as mãos cobrindo a boca, lágrimas silenciosas escorrendo pelo rost
nunca mais
irou-se e entrou em
o, uma penteadeira de madeira com um pequeno espelho rachado no canto, e uma es
ndo a textura familiar das páginas gastas. N
a. Algumas roupas, um xale, uma fotografia d
esperava ao lado da c
lou no peito quando sen
a
mãos com força, o rost
dela quebrou. - Prome
ntiu os ol
perava, mas sabia que su
rom
mãos da mãe e caminhou até o carro
nhonete se fech
tor
beu que, a cada metro percorrido, ela deixava