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Barriga de aluguel por conveniência

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Capítulo 1 O peso da dívida

Palavras: 1333    |    Lançado em: 12/02/2025

co e o som distante de galos anunciando o novo dia. Pequenas casas de adobe com telhados vermelhos espalhavam-se pelas ruas de terra batida, e nas

a por gente, empilhando frutas, separando sacos de farinha e atendendo os vizinhos com um sorriso suave. Ela era a alma do lugar, uma jovem de vinte anos, co

re ajudava as crianças da vila, levava sopas aos idosos e ouvia as histórias dos mais velhos com respeito. Porém, por t

raíra nos últimos anos eram como uma corda apertada ao redor do pescoço da família, e Mira

nhã, o dia h

ita S

a as frutas no balcão da mercearia, ergueu a cabeça ao ouvir o som. Uma caminhonete preta, de jane

da jovem

, fechando portas e janelas. Era instinto de sobrevivência. Quem vivia e

Ortega, e a porta do passageiro se abriu. Javi

se apressar. Ele

erras, negócios ilícitos e, sobretudo, vidas. Vestia um terno escuro impecável, e seus o

m arrepio percor

dentro da loja, o rosto

baixa, porém carregada de poder. - C

Miranda viu seus olhos

... Eu só preciso de mais t

ou um riso cur

s sou um homem justo. - Ele olhou ao re

cong

ua pele se arrepiar. Era como se

Don Julián. Jovem, saudável..

iu o estômag

rrou, sem acredi

gnorou s

fez uma pausa, avaliando cada expressão no rosto dela. - Essa pode

o mortal s

n caiu de

. Isso é... i

ação estava disparado. Aquilo não

posta antes mesmo

não haveria mais ninguém v

te, sentindo as lágrimas queimare

avier Montoya ainda a encarava. Pa

trêmula, mas forte,

ace

eu destino

rro de Miranda pesou sobre a vila

O velho homem que sempre lutara para proteger a família agora estava quebrado, re

implorou, os olhos mar

. Sabia que não h

a. Não haveria negociação. Não haveria compaixão. Ela vira isso acontecer antes, em outras

il, mas um de satisfação, como se e

e ouro no terno. - Você terá tudo do bom e do melhor dura

fi

ela engasgara

nca havia estado com homem algum. Nunca havia sequer sonhado em t

mou conta de

? - sua voz soou ba

do. Ele esperava resistência, lágrimas, desespero. Mas Miranda apenas

Ag

piscou,

Ag

. - Não quero correr riscos. Leve o que for nece

o mi

o que conhecia. Sua casa. Sua mã

cearia, as mãos cobrindo a boca, lágrimas silenciosas escorrendo pelo rost

nunca mais

irou-se e entrou em

o, uma penteadeira de madeira com um pequeno espelho rachado no canto, e uma es

ndo a textura familiar das páginas gastas. N

a. Algumas roupas, um xale, uma fotografia d

esperava ao lado da c

lou no peito quando sen

a

mãos com força, o rost

dela quebrou. - Prome

ntiu os ol

perava, mas sabia que su

rom

mãos da mãe e caminhou até o carro

nhonete se fech

tor

beu que, a cada metro percorrido, ela deixava

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