Kim é uma jovem que formou-se recentemente no ensino médio. Ela acredita que as pessoas são incapazes de amar umas as outras e evita criar relações interpessoais em seu cotidiano. Forçada a viver em uma nova cidade, ela busca uma vida que tenha sentido e a faça florescer. Essa história te surpreenderá e ao mesmo tempo fará com que se apaixone por cada camada que envolve a rotina dessa personagem.
"Há quem diga que amar é uma dádiva; um presente dos deuses. Outros mencionam o amor como a ferramenta principal para o ser humano encontrar a felicidade. Bobagem. Se o tal do amor fosse tão incrível como descrevem, eu..." Kim Yoon Su.
-Oi, meu nome é Ari. Até que você é bonitinha, apesar desses olhos quase fechados e essa boca pequena.
Essa foi a primeira frase que ouvi da minha melhor e única amiga. Nos conhecemos na Escola Estadual de Gradis, uma cidade afastada das grandes metrópoles, que me acolheu como se eu tivesse nascido lá. Meus pais moravam em Elfia, um lugar não muito distante. Dois meses antes da minha chegada, eles passaram por problemas pessoais e resolveram se separar. Na melhor das hipóteses, eu teria que morar com um deles e seguir minha vida normalmente. E na pior, eu seria obrigada a morar com uma tia distante, num lugar que eu absolutamente não conhecia ninguém além dela.
Os primeiros dias foram terríveis. A casa da tia Sam era velha e cheia de remendos. Levei tempo até me acostumar com as paredes empoeiradas, a mobília velha e sem graça, com os insetos que, vira e mexe, apareciam no local. Apesar do ambiente lembrar uma catacumba, tia Sam se esforçava para enfeitá-lo e fazê-lo parecer descente e aconchegante. Ela acreditava que os pôsteres de bandas famosas e os vasos de flores espalhados por todo canto fariam uma jovem de dezessete anos recém expulsa da casa dos pais sentir-se melhor.
Passávamos o dia juntas, sempre em cômodos comuns. Ainda que eu não conversasse tanto quanto ela gostaria - e não foram poucas as vezes que ela tentou puxar assunto -, vê-la cozinhando, costurando ou prendendo-se em qualquer atividade cotidiana que eu não tinha um pingo sequer de habilidade para repetir me ajudava a esquecer a vida difícil que tinha antes de chegar aqui. "Você deveria sair mais dessa espelunca, garota", dizia tia Sam sempre que eu passava mais de uma hora sem conversar. E bem, ela repetia isso o tempo todo. Mas o que um lugar com pessoas que vivem sua própria vida e não estão interessadas na minha pode me oferecer?
A resposta veio com a Ari. Assim que as férias acabaram, fui obrigada a cruzar a mesma porta que abrira para viver a fase mais desafiadora da minha vida até aquele momento. Tia Sam, antes de eu sair, veio até mim e me abraçou. Suas mãos me apertaram como uma morsa. Quando me soltou, seus olhos brilhavam feito um rubi. Usou novamente as mãos, dessa vez para limpar qualquer resquício de poeira que poderia estar no uniforme de escola que comprara na semana anterior e disse:
-Você está linda, Kim Yoon Su. Linda como sua mãe. Vê se conversa com as pessoas na escola. Amizades são importantes na vida.
Empurrei as bochechas para cima, forçando um sorriso para dar-lhe a sensação de que me esforçaria para tal, virei-me em direção a porta e saí. Olhei uma última vez para trás e balancei levemente a mão direita de um lado para o outro. Tia Sam retribuiu o gesto com um belo e alto grito de "tchau". Todos na rua nos olharam. Esse pequeno fragmento do tempo-espaço marcou o meu primeiro sorriso desde que vim pra cá.
A escola não ficava muito longe de onde morávamos. Seguindo pela rua principal, bastava virar à direita na segunda quadra, andar uns quinhentos metros adiante e dobrar a esquina em que um pequeno trailer ficava. De longe parecia que o ponto comercial era velho e mal cuidado. De perto, não só parecia como se tinha a visão de um "monumento arquitetônico" marcado por ferrugens, pichações e todo o tipo possível de "arte das ruas".
Cruzando-o, já era possível avistar a escola no fim da rua. Folhas secas cobriam ambas as calçadas, formando dois tapetes naturais para a chegada dos alunos. A escola era um enorme prédio nas cores branca, azul e verde. Tinha três andares e na sacada da parte mais alta, o nome do colégio estava estampado em letras pretas. No portão ficavam dois seguranças que transmitiam uma energia não muito confiável. Um deles usava roupas menores que seu corpo. Parecia um presunto embalado com bigode, óculos escuro e uma barriga de se dar inveja. O outro, magricela, dos braços compridos e um pouco mais despojado, cumprimentava alguns estudantes, corrigia o comportamento de outros... "Ossos do ofício", pensei.
Cruzei a entrada do local e subi uma pequena escadaria que dava acesso ao corredor central. Tia Sam me contou detalhes da escola, como o caminho que eu deveria fazer para chegar até minha sala, os locais onde os valentões costumam pressionar outros alunos, a rota de fuga que usava caso eu precisasse "escapar" de alguma enrascada. Aliás, enquanto contava como ela e minha mãe matavam aula duas décadas atrás, percebi que de todas as histórias que mencionara até então, esta era a que mais se orgulhava. "Sua mãe era terrível. Vivia se metendo em confusão. Se não fosse a Samantha aqui, estaríamos perdidas", falava.
Passando pelos armários dos primeiranistas, duas outras escadarias aguardavam quem estivesse por ali. A da direita levava à parte de salas de pesquisa e estudos auxiliares. A da esquerda, aos armários dos secundaristas e suas respectivas classes. O piso inferior também contava com as salas dos calouros, banheiros, bebedouros, refeitório e biblioteca. O último andar, onde ficava a sala dos professores, diretoria e sala dos veteranos, tinha poucos armários e uma espécie de salão abandonado com todo tipo de tranqueira que se possa imaginar. O cômodo tinha uma porta antiga de madeira, com vários arranhões, monogramas, desenhos e por aí vai. Dessas obras criativas de antigos alunos, uma se destacava: os dizeres "Samantha Davis e Kim Mirae mandam aqui".
Não foi difícil encontrar minha turma. Sala número oito, terceiro andar. Quando cheguei, havia apenas dois lugares vazios. As cadeiras estavam amontoadas em pequeno grupos pela sala, cada qual com sua característica. Era nítido que eu não me encaixaria em nenhum deles. Uns garotos falavam sobre caçar javalis nas montanhas. Um deles grunhia feito um animal defeituoso, arrancando gargalhadas dos demais. Coisa esquisita. Também tinha algumas meninas emboladas umas nas outras, rindo da minha cara como se o uniforme da escola fosse na verdade uma fantasia de palhaço. Tentavam cobrir a boca para disfarçar o deboche com a aluna recém chegada, contudo, isso servia apenas para deixá-las ainda mais irritantes.
Depois de observar o ambiente e ser apresentada pelo professor Jones, um senhor que já deveria estar aposentado mas que seguia na escola por amor a profissão, escolhi uma das cadeiras restantes e me sentei. O vi fechar a porta, pegar um giz e escrever no quadro "O que é o amor?". Assim que se virou novamente para turma, o ancião ordernou que todos abrissem o caderno e respondessem a pergunta da maneira que quisessem. Um dos garotos caçadores que estava atrás de mim, falou:
- Mister Jones, pra mim o amor é quando gostamos muito de alguma coisa. Você por exemplo, está velho e ama essa escola. Eu amo caçar javalis. Somos iguais, sacou?
Levantando o caderno e usando-o para encenar uma arma, o menino foi até a frente da sala, arrancou uma das folhas, amassou-a e atirou em direção ao grupo que estava. Enquanto seus amigos grunhiam feito porcos abatidos, ele se exibia como o maioral daquele lugar. Sr. Jones interrompeu aquela fuzarca toda com um berro de "silêncio", e pegando o garoto pelo braço foi em direção à porta para expulsá-lo do lugar. Antes de chegarem, uma figura icônica abriu a porta. Seus cabelos eram rosados, enrolados e desciam pelos ombros até chegarem no meio das costas. Ela tinha a pele morena, os lábios carnudos e um corpo exuberante. Bateu a porta com tanta força que um eco cruzou a sala e calou quem ali estava.
- O que vocês estão olhando, cambada de moribundos? Esse será o último ano de vocês nesse hospício. Acham que vai ser fácil depois daqui? Vão ganhar a vida se fazendo de javalis? Caçoando das pessoas, hein? Ei velhote, solta esse menino.
Assim que seus olhos encontraram a lousa, ela seguiu:
- Olha só, velho Jones... Quanto romantismo. Vocês pensam que sabem o que é o amor? Respondam! Vocês sabem o que é o amor?
Nem mesmo o professor que atravessara os anos naquelas salas ousou responder. Então ela terminou seu discurso:
- Ouçam bem, meu queridos. O amor é uma palhaçada inventada pelas pessoas, para usarem umas as outras e colocarem seus interesses em primeiro lugar. O amor não existe!
O garoto voltou para sua cadeira e não abriu mais a boca. Sr. Jones fez o mesmo. E a garota? Sentou na única cadeira vazia, colada onde eu estava, virou para mim e falou:
- Oi, meu nome é Ari...
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