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Capítulo 2 MÃOS DE MORSA

Palavras: 912    |    Lançado em: 08/01/2025

a preguiça matinal que tentava me puxar de volta para a cama fugisse num instante. Reparei, ainda sonolenta, que meu pijama listrado havia diminuído nos últimos seis meses, ao contrár

anas. Enviamos cartas, e-mails, telefonemas... A ún

ue percebesse, eu passei a ajudá-la nas tarefas de casa, me dividindo entre molhar as plantas, cuidar da organização dos cômodos e fazer pequenas compras. E

rável. Uma pessoa difícil de lidar. Vários estudantes referiam-se a ela como "A indomável", e a mim como a "baixinha amiga da Ari". Passávamos a maior parte dos horários vagos juntas, adiantando atividades das aulas, jogando dama, baralho, e fazendo uma espécie de

adaria de ferro que descia até fundação do edifício. Uma vez lá embaixo, bastava seguir as luzes do "ar livre", empurrar algumas madeiras e sair pelos fundos do estacionamento. Ari sempre ia na frente, já que em ambas as entradas eu precisava empurrá-la pelas nádegas para que conseguisse passar. Nossas notas mantinham-se dentro da média e Sr. Jones nunca implicava com a gente. Formamos um grupo de apenas duas pessoas e obviamente o restante da galera nos evitava, porque faz

mizade ou de qualquer coisa que tenhamos? - perguntei receosa, temendo um

em, com a intenção de criá-lo para seguir esse costume de "família tradicional", do filho replicando os passos do pai... Acabou que eu nasci, minha mãe teve uma comp

ao seu ombro e me aproximei lentamente dela. Agarrando-lhe a cintura, juntei meus dedos finos e pequenos, apertando as mãos o mais forte que

e tá fazendo? - perguntou Ari,

ara que eu não recuas

a tia Sam - respondi, sorrindo com os olhos e vendo-a

desviou o olhar, ajeitou as mechas do cabelo que mais pareciam pétalas d

entender - falei, seguind

chou, fungando o nariz e der

ez que a vi desa

vivendo no automático, me senti p

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