Desde a infância, Clara e Lucas compartilham tudo: segredos, risos, sonhos e até as dores do crescimento. Cresceram lado a lado, construindo uma amizade inquebrável, onde o carinho e a cumplicidade sempre foram a base de tudo. No entanto, com o passar dos anos, algo começa a mudar. O que antes era uma amizade pura e simples, agora traz sorrisos tímidos e olhares carregados de sentimentos não ditos. Quando Clara se vê no meio de um relacionamento complicado e Lucas começa a questionar seus próprios sentimentos, ambos se veem à beira de uma descoberta que pode mudar tudo. Será que o amor que eles sempre sentiram um pelo outro sempre foi mais do que amizade? Ou é apenas a confusão de crescer e encontrar novas formas de se conectar? Enquanto a linha entre amizade e paixão começa a se borrar, Clara e Lucas precisam enfrentar seus próprios medos e inseguranças, descobrindo se o que sentem é forte o suficiente para resistir à transformação e aos desafios da vida. Entre o medo de perder o que têm e o desejo de viver algo mais, ambos precisarão decidir se estão prontos para dar o próximo passo... e se isso vale a pena. Doce confusao é uma história sobre crescer, se apaixonar e, principalmente, entender que o amor pode ser mais complexo do que imaginamos
Clara estava nervosa, sentada na cama, observando a pilha de livros e cadernos que ainda precisava organizar. A ansiedade por começar a faculdade de Artes misturava-se com o medo de não ser boa o suficiente. Ela sempre foi a garota criativa da escola, mas agora, diante de tantas opções, se perguntava se realmente estava preparada para o desafio que se aproximava.
Lucas, por outro lado, não parecia estar tão preocupado. Ele já sabia o que queria: Medicina. Desde pequeno, adorava entender como as coisas funcionavam, e ajudar as pessoas era uma missão que sentia no fundo da alma. Porém, mesmo com toda a certeza que tinha sobre sua escolha, o início da faculdade ainda lhe causava um frio na barriga. Não sabia bem o que esperar, mas sabia que seria um caminho longo e árduo.
Os dois se conheciam desde a infancia, amigos inseparáveis ,eram quase como irmãos, sempre se apoiando nas dificuldades e comemorando juntos as vitórias.
O primeiro dia de faculdade chegou mais rápido do que imaginavam. Clara colocou um vestido simples e confortável, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, e um toque de maquiagem leve realçava seus olhos curiosos. Ela olhou para o espelho uma última vez antes de sair, tentando afastar o nervosismo.
Lucas, já pronto com sua camisa social e calça escura, pegou sua mochila e deu uma olhada na rua. Ele estava animado, mas ao mesmo tempo, uma sensação de vazio se instalava em seu peito. Por mais que fosse um grande passo, ele sabia que muita coisa estava prestes a mudar.
Os dois se encontraram no ponto de ônibus, como de costume, e trocaram um sorriso nervoso. Clara foi a primeira a quebrar o silêncio.
- Eu não sei o que esperar. Acho que nunca fui tão nervosa na minha vida. - disse, com a voz baixa, quase como se falasse mais para si mesma do que para Lucas.
Lucas riu, tentando transmitir alguma confiança.
- Vai ser ótimo, Clara. Nós sempre damos um jeito nas coisas, não é? E, ei, pelo menos a gente vai estar na mesma cidade, não vamos perder contato.
Clara assentiu, mas ainda sentia uma ansiedade no fundo do peito. Os dois subiram no ônibus, e as palavras entre eles começaram a diminuir conforme a viagem avançava. Ambos sabiam que aquele seria um dia importante, mas, de alguma forma, não sabiam como ele os transformaria.
O campus da faculdade era grande, movimentado e um pouco intimidador. Clara estava tão concentrada em observar todos os detalhes ao redor que quase não percebeu quando Lucas se afastou dela para ir para a área de Medicina. Ela parou por um instante, sentindo uma leve dor no peito ao vê-lo seguir por outro caminho.
- Ei, Clara! - Lucas chamou, virando-se para ela, e seu olhar era cheio de algo que ela não conseguia definir. - Nos vemos mais tarde, certo? Depois a gente se encontra.
Clara sorriu, tentando disfarçar a saudade repentina.
- Claro! Boa sorte no primeiro dia, Lucas.
Eles se despediram com um aceno, e Clara seguiu seu caminho até a sala de Artes. Seu coração estava apertado, mas ao mesmo tempo cheio de expectativas. Ela sabia que aquele dia seria o começo de algo novo, mas não fazia ideia de que, ao longo dos próximos meses, algo ainda mais inesperado iria surgir entre ela e Lucas.
As primeiras semanas passaram rápido. Clara se apaixonou pela dinâmica das aulas de Artes e, ao mesmo tempo, sentia a ausência de Lucas. Ele estava cada vez mais imerso na rotina exigente de Medicina, e Clara, embora fosse independente, sentia falta das conversas e do conforto que ele trazia para sua vida.
Em uma tarde chuvosa de outubro, Clara estava no café do campus, lendo um livro sobre arte contemporânea, quando ouviu a voz familiar de Lucas chamando seu nome.
- Clara!
Ela olhou para a entrada e viu Lucas, com seu jaleco branco e o cabelo bagunçado, entrando com uma expressão cansada, mas sorrindo.
- Eu estava indo para casa, mas vi você aqui. - Lucas disse, aproximando-se. - Como está o curso? E você, está curtindo?
Clara sorriu, empolgada para falar sobre sua nova paixão.
- Está sendo incrível! A cada dia eu descubro algo novo. Mas e você? Medicina está te matando, não está?
Lucas riu, sentando-se à frente dela.
- Nem me fale. Está sendo difícil, mas eu gosto. No fundo, eu sei que vou me dar bem. Só não esperava que fosse tão... intenso.
O clima estava confortável, como sempre fora entre os dois. Mas algo no ar estava diferente. O tempo havia feito com que Clara percebesse pequenas mudanças em Lucas. Ele parecia mais maduro, mais sério, mas ainda assim, aquele sorriso era o mesmo.
Durante o café, suas conversas fluiram de forma natural, como sempre fizeram. Mas ao final, quando Lucas se levantou para ir embora, algo inesperado aconteceu. Ele a olhou de uma maneira que Clara não soubera descrever, algo mais profundo, mais intenso do que o olhar amigável que sempre compartilhavam. Clara ficou em silêncio, sentindo seu coração acelerar.
- Nos vemos amanhã? - Lucas perguntou, a voz mais suave do que antes.
- Com certeza. - Clara respondeu, sentindo que, em algum lugar dentro dela, algo estava começando a mudar.
Enquanto ele saía, Clara não conseguia deixar de se perguntar se aquele olhar tinha significado algo mais. Mas, por ora, ela decidiu que só o tempo diria.
E assim, entre os desafios da faculdade e o descobrimento do que o futuro poderia reservar, Clara e Lucas começariam a entender, aos poucos, que o amor nem sempre é uma grande revelação, mas sim uma sutil descoberta, feita um passo de cada vez.
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Maria Luíza aceitou um casamento arranjando com Alex Kim, Don da máfia russa, quando sofreu uma traição do homem que ela gostava. O problema foi que Alexei era um viúvo e com uma garotinha recém-nascida nos braços, que ao chorar, despertava o transtorno que Maria Luíza pensava estar controlado. Alexei era um homem frio e que a afastava com facilidade: "O mínimo que eu esperava, era que a minha esposa pudesse cuidar da minha filha". - ele falou puxando a pequena dos braços de Maria Luíza quando ela se desesperou com o choro da bebê. "Se era de uma babá que precisava, deveria ter explicado. Eu arrumaria uma para você." - falou rudemente, apertando o cobertor da menina que ficou sobre os seus braços. Porém quando Alexei saiu, não viu a tristeza que deixou no rosto de Maria Luíza, que cheirava a coberta da pequena, e mesmo com medo... queria ter a oportunidade de tê-la nos braços. Livro indicado para maiores de 18 anos. Cenas de sexo explícito, tortura e gatilhos.
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