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O sócio

O sócio

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Sinopse

Índice

Presunçoso e egocêntrico,bem era só assim que eu me lembrava dele até então.Mas quando o reencontrei soube que eu estava completamente ferrada.

Capítulo 1 O convite.

Essa é a minha história, eu sou Alice, tenho 34 anos, e acabo de me demitir de um café, que trabalhei por cinco anos, eu estava concorrendo a uma vaga de gerente com um colega, que não sabia a diferença de um "croissant" para uma torrada. Mas adivinhe só, ele ganhou.

Disse o meu ex chefe, para liderar tem que ter culhões, tem que ser "macho".

Ergui a cabeça e mandei logo de cara, um vai a merda. Me decidir que abriria o meu próprio café, só não sabia que seria tão complicado.

Estávamos no meu apartamento, Lucas e eu, verificamos todas as possibilidades.

— Lucas vamos lá me explique tudo, não estou entendendo nada sobre essas planilhas, então dá ou não dá para eu abrir o café?

— Alice, com as suas economias, você com toda a certeza conseguiria abrir o café, mas não conseguiria o manter aberto nem por nove meses, sem pegar um empréstimo, infelizmente você vai precisar de um sócio.

— Não mesmo. Um sócio, você está falando sério?

— Querida, no momento você não tem muitas opções, eu vou te ajudar, na contabilidade, mas não posso investir em nada no momento.

— Sim, eu sei, você já está preso no projeto da empresa do seu padrasto. Eu só não tenho ninguém em mente no momento.

— Já pensou no Gabriel? Você sempre me disse que o ego dele, não chega ser maior que a sua conta bancária.

— Os pais do Gabriel, são amigos dos meus pais em, desde a época do ensino médio. Ele é só um ano mais velho do que eu, apesar de trabalhar nas empresas da família, ele sempre deixou bem claro, que não seguiria com as empresas pôr muito tempo.

— Você está ficando louco, ele é um cretino arrogante.

— Já faz o que uns cinco anos, que você não conversa com ele?

— A não sei dizer ao certo, acredito que, na verdade, seja a uns quatro anos, os nossos pais sempre, participam de eventos, e jantares juntos, más como eu nunca participo, eu nunca o vejo.

— Querida, vai por mim, liga para ele e o convide para ser o seu sócio. A não ser que queira pedir ajuda aos seus pais.

— Realmente eu não sei se isso é o melhor a se fazer, mas pedir ajuda aos meus pais, seria mais doloroso ainda.

— Não seja tão covarde mulher, do que você tem tanto medo? Afinal o nome dele é Gabriel, ele pode ser um anjo.

— Anjo caído né amigo, ele está mais é para diabo, com toda aquela arrogância, ele sempre conseguiu me irritar, de me tirar o controle

— Aiai Alice, isso está me parecendo a tesão reprimido.

— Deixa de ser ridículo Lucas, e me dê logo o meu celular, eu vou ligar para ele.

Ele atendeu logo no terceiro toque.

— Olá, Gabriel, aqui é a Alice!

— Olá! Eu já sabia ser você, hoje em dia os celulares, tem uma nova tecnologia, com o nome de, identificação de chamadas, hahaha.

— Sério e às pessoas hoje em dia, costumam ser pelo menos mais educadas, uma com as outras.

— Nossa não se sinta ofendida, eu só estava brincando, mas me diga o que faz a educada Alice, me ligar depois de tantos anos?

— Bem, eu gostaria de te fazer uma proposta.

— Um parece excitante, nunca pensei que você me ligaria para fazer uma "proposta".

— Aff, não seja um idiota, eu quero falar com você sobre negócios.

— E que categoria de negócio, séria?

— Podemos nos encontrarmos mais tarde para conversarmos?

— Espere um momento, estou olhando a minha agenda.

— Pare com isso, todos nós sabemos que você, é só um enfeite nas empresas dos seus pais.

— Hahaha, quer dizer que me acha bonito?

— Aiai, não foi isso que eu quis dizer, deixa de ser convencido.

— Okay, não se estresse, pode às vinte horas?

— Sim, na minha casa, ou na sua?

— Nem na minha, nem na sua, eu conheço um restaurante que a comida de lá é ótima, eu te pego às vinte horas, até mais.

Lucas, com uma cara engraçada, me pergunto;

— Que cara é essa?

— Ele tem o poder de me irritar, ele disse que vai me levar para jantar, e desligou na minha cara.

— Risos, aceita que no momento, quem precisa é você. O que tem em mente, para se vestir?

— Não sei. Um moletom é o que ele merece.

— Não seja louca, a ocasião pede um "look" profissional.

— Aquele pretinho básico que você me deu, no meu último aniversário, o que acha?

— Um aí sim! Uma verdadeira mulher, de negócios.

Mais tarde naquela noite Gabriel me ligou.

— Estou á cinco minutos, do seu apartamento, espero que já esteja pronta.

— Já estou pronta, estarei te aguardando.

Cinco minutos depois Gabriel, estaciona o seu volvo S60, preto na frente do meu prédio.

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