Sugwoo era um estudante universitário, tentando equilibrar os estudos com a busca desesperada por um emprego que permitisse sobreviver e pagar as dívidas. Seus pais haviam acumulado um valor considerável de dívidas antes de desaparecerem, deixando-o sozinho para lidar com as consequências. O agiota, um homem ruim e obscuro chamado Kang, já havia feito várias ameaças e até tentar do corpo de Sungwoo se ele não começasse a pagar.
Ele sabia que precisava de um emprego, qualquer emprego, para começar a sair daquele buraco. Olhando ao redor do pequeno apartamento, ele percebeu que não tinha internet, então decidiu ir para a rua com a esperança de achar uma rede wi-fi para se conectar.
Vestiu suas roupas mais apresentáveis, um jeans velho e uma camiseta simples, e saiu de casa. O sol estava alto no céu, e a caminhada até a cafeteria foi mais extenuante do que ele esperava. Cada passo parecia um esforço monumental. A fome e a pressão baixa começaram a afetar sua visão, mas ele continuou, determinado.
Ele ouviu falar de uma cafeteria local que oferecia Wi-Fi gratuito, e mesmo que estivesse se sentindo fraco por causa da falta de comida, ele sabia que precisava fazer um esforço, ele decidiu sair para buscar um lugar com uma conexão decente.
Finalmente, ao virar a esquina, Sugwoo avistou a cafeteria. Era um pequeno estabelecimento aconchegante, com um jardim bonito na entrada. Ele quase suspirou de alívio, mas antes que pudesse se aproximar, uma mangueira de jardim, deixada ligada por um funcionário descuidado, disparou um jato de água diretamente sobre ele.
Sugwoo tentou se esquivar, mas estava fraco demais. A água fria o atingiu em cheio, encharcando suas roupas e fazendo-o perder o equilíbrio. Sentindo-se ainda mais fraco, ele tentou se manter de pé, mas suas pernas cederam, e ele caiu no chão. A última coisa que viu antes de desmaiar foi o céu azul e um funcionário alto da cafeteria.
Quando Sugwoo acordou, ele estava deitado em um sofá confortável. Olhando ao redor, percebeu que estava dentro da cafeteria que havia visto antes. O lugar era aconchegante, com móveis de madeira escura e luz suave. Ele tentou se levantar, mas uma mão gentil o empurrou de volta para o sofá.
"Ei, calma aí. Você ainda está fraco," disse uma voz feminina. Sugwoo virou a cabeça e viu uma jovem mulher, provavelmente na casa dos vinte e poucos anos, com um sorriso acolhedor. Ela vestia um avental da cafeteria e parecia ser funcionária do local.
"Meu nome é Yoo-na, sou a caixa daqui. Você desmaiou lá fora e te trouxemos para dentro. Está se sentindo melhor?" perguntou ela, preocupada.
Sugwoo tentou sorrir, mas sentia-se envergonhado pela situação. "Sim, acho que estou. Obrigado por me ajudar."
"Você está muito fraco. Quando foi a última vez que comeu alguma coisa?" Yoo-na perguntou, trazendo um copo de água para ele.
Sugwoo hesitou antes de responder. "Ontem de manhã, eu acho."
Yoo-na arregalou os olhos. "Isso não é nada bom. Espera um pouco, vou buscar algo para você comer."
Enquanto Yoo-na se afastava, Sugwoo olhou ao redor. A cafeteria estava começando a encher com clientes matinais. Ele se sentia deslocado, mas ao mesmo tempo, havia algo reconfortante naquele lugar. Pouco tempo depois, Yoo-na voltou com um prato de sanduíches e uma xícara de café quente.
"Coma isso. Vai te ajudar a se sentir melhor," disse ela, colocando a comida na mesa à frente dele.
Sugwoo agradeceu e começou a comer. A comida nunca havia parecido tão deliciosa. Enquanto comia, Yoo-na se sentou ao lado dele.
"Então, o que te trouxe até aqui hoje?" perguntou ela.
Sugwoo suspirou. "Eu estava procurando um emprego. Meus pais me deixaram com muitas dívidas, e eu preciso trabalhar para sobreviver e pagar tudo."
Yoo-na olhou para ele com simpatia. "Eu entendo. Eu vou chamar o gerente pois estamos precisando de alguém para ajudar aqui na cafeteria. Se você estiver interessado, podemos te dar uma chance."
Os olhos de Sugwoo se arregalaram. "Sério? Eu adoraria!"
Yoo-na sorriu. "Sim, mas primeiro você precisa descansar e se recuperar. Depois podemos conversar sobre os detalhes."
Sugwoo sentiu uma onda de alívio. Finalmente, uma oportunidade. Ele terminou de comer e agradeceu a Yoo-na mais uma vez. Ela o ajudou a se levantar e o levou até a parte de trás da cafeteria, onde havia um pequeno quarto para os funcionários descansarem.
"Você pode descansar aqui pelo resto do dia. Amanhã, se estiver se sentindo melhor, pode começar a trabalhar," disse Yoo-na, saindo do quarto e fechando a porta atrás de si.
Sugwoo deitou na cama e, pela primeira vez em muito tempo, sentiu um pouco de esperança. Aquele poderia ser o começo de uma nova fase em sua vida. Ele fechou os olhos e, exausto, adormeceu rapidamente.
Na manhã seguinte, Sugwoo acordou se sentindo renovado. Ele ainda estava fraco, mas a comida e o descanso o ajudaram a recuperar um pouco de suas forças. Vestiu as mesmas roupas, agora secas, e saiu do quarto. Yoo-na estava no balcão, preparando-se para abrir a cafeteria.
"Bom dia, Sugwoo. Como está se sentindo?" perguntou ela com um sorriso.
"Bem melhor, obrigado," respondeu ele, sentindo-se grato pela gentileza dela.
"Ótimo! Vamos começar, então," disse Yoo-na, entregando-lhe um avental. "Vou te mostrar como tudo funciona por aqui."
Sugwoo seguiu Yoo-na enquanto ela explicava suas tarefas. A cafeteria era um lugar movimentado, com clientes constantes entrando e saindo. "Mas o gerente iria me permitir trabalhar aqui?" Disse Sugwoo com medo. "Claro que sim! Você já pode começar lavando a louça". Então Sugwoo começou lavando louça e limpando mesas, tarefas simples, mas que o deixaram ocupado e focado. Ele estava determinado a fazer um bom trabalho.
Porém mesmo com toda a sua coragem e determinação, Sugwoo não pôde evitar pequenos deslizes. Ele derrubou café no chão, confundiu alguns pedidos e, a certa altura, quase deixou uma bandeja inteira de café quente cair em alguém. Yoo-na, percebendo seu nervosismo, foi paciente e gentil.
"Fica tranquilo, todos cometem erros no início. Você vai pegar o jeito em breve," disse ela, ajudando-o a corrigir os pequenos deslizes.
Enquanto Sugwoo se ocupava, ele não pôde deixar de notar outro funcionário que trabalhava na cafeteria. Era um homem alto e forte, com uma aura ameaçadora. Ele parecia estar concentrado em suas tarefas e não interagia muito com os outros. Sugwoo se sentiu curioso sobre ele
Durante uma pausa, Yoo-na percebeu o interesse de Sugwoo e decidiu apresentá-los. "Ah, antes que eu me esqueça, você ainda não conheceu Junwoo, nosso barista. Venha, vou apresentá-los."
Sugwoo seguiu Yoo-na até o jardim nos fundos da cafeteria, onde Junwoo estava ajustando algumas plantas. A primeira coisa que notou foi a aparência impressionante do homem. Junwoo era imponente, com ombros largos e uma presença marcante. Seus cabelos escuros e os óculos que usava davam-lhe um ar misterioso e intimidador.
"Junwoo, este é Min Sugwoo. Ele pode trabalhar conosco a partir de hoje? Por favor!" disse Yoo-na.
Junwoo balançou a cabeça confirmando brevemente, mas não disse nada. Ele continuou focado em seu trabalho, ignorando Sugwoo completamente. Sentindo-se um pouco envergonhado por estar sendo ignorado, Sugwoo decidiu tentar uma de uma forma mais direta. Ele se aproximou rapidamente enquanto chamava Junwoo e era ignorado, tentando chamar sua atenção, tocou em seu ombro.
Junwoo se assustou com o toque inesperado e virou-se bruscamente, quase derrubando Sugwoo. Os olhos de Junwoo se arregalaram de surpresa, e ele começou a mover as mãos de uma forma tentando se desculpar do qual Sugwoo não entendeu imediatamente.
Sugwoo, surpreso e confuso, perguntou: "Por que você está balançando os braços assim?"
Junwoo parou, se sentindo um pouco desconfortável percebendo que Sugwoo não entendia a linguagem de sinais. Ele baixou as mãos e, se aproximou para bem perto de Sugwoo e com uma voz baixa e grave, disse: "Desculpe."
Sungwoo ficou paralisado por um momento. A voz de Junwoo era surpreendentemente suave e sexy, contrastando com sua aparência intimidadora. Antes que Sungwoo pudesse responder, Junwoo se afastou, visivelmente chateado.
Sentindo-se desconcertado e um pouco culpado, Sugwoo voltou para dentro da cafeteria. Ele não conseguia tirar a voz de Junwoo da cabeça, e se perguntava o que havia acontecido de errado.
Sugwoo decidiu perguntar para a Yoo- na do porque Junwoo não falar muito e se fingir de surdo. "Yoo- na queria perguntar algo" disse ele com medo da resposta que poderia ter de Yoo- na, "Claro pode perguntar" disse a Yoo- na Curiosa.
"Yoo-na por que o Junwoo não e de falar muito? Lá fora eu tentei falar com ele e ele se fingiu de surdo enquanto eu o chamava, será que eu fiz algo errado?" disse ele com receio.
" Eu não te contei? Junwoo é surdo!" Disse Yoo- na impressionada com a situação em que o Sungwoo estava.
O mundo dele começou a cair ecoando na mente dele oque Yoo- na havia acabado de falar para ele, vendo oque ele já havia falado para Junwoo percebendo que ele foi a pessoa grossa e rude a todo tempo.
" Você tá brincando." Disse ele com a alma já foram do corpo.
"Não, de verdade." Disse Yoo-na abismada
Yoo-na, você acha que vou ser despedido por causa do que aconteceu com Junwoo?" perguntou ele, com uma expressão ansiosa.
Yoo-na olhou para Sungwoo e, percebendo seu nervosismo, decidiu brincar um pouco para aliviar a tensão. "Despedido? Ah, claro, vamos te mandar embora por um pequeno mal-entendido no primeiro dia," disse ela, fingindo seriedade, mas logo deixando escapar um sorriso.
Sungwoo riu nervosamente, percebendo que Yoo-na estava apenas brincando. "Eu realmente espero que não. Quero muito trabalhar aqui e fazer as coisas direito."
Ele se sentindo culpado decidiu que iria pedir desculpas pelo oque aconteceu, Sugwoo sentiu a tensão no ar, mas estava determinado a corrigir seu erro. "Eu queria pedir desculpas por ontem. Não sabia que você era surdo e acabei sendo rude sem querer."
Junwoo apenas balançou a cabeça, confirmando o pedido de desculpas, mas sem mudar sua expressão neutra. Sugwoo sentiu-se ainda mais ansioso, incerto sobre como reparar a situação. Com um suspiro, ele se afastou de Junwoo e voltou para suas tarefas na cafeteria, mas a preocupação não o deixava em paz.
" Ele disse que está tudo bem." Disse Yoo-na preocupada com Sungwoo.
"Ele não está... com raiva então?" Disse Sugwoo quase chorando de preocupação.
"Junwoo não fica zangado com coisas assim." Disse Yoo-na com um ar de riso por ver a preocupação de Sungwoo.
Eu não entendo. Por que Junwoo.. usa sinais se ele pode falar? Quero dizer, a voz dele e muito bonita" Disse sugwoo curioso
Yoo- na ficou de boca aberta e tampou o rosto impressionada.
"Yoo-na ? Tá tudo bem?" disse Sugwoo confuso.
Yoo- na levanta o braço e da um tapa forte nas costas de Sugwoo. "Eeei, ele deve ter gostado muito de você! A última vez que escutei a voz do Junwoo foi... Tipo.. 2, 3 semanas atrás?. Disse ela sorrindo e brincado com a situação pois estava achando engraçado
"Ele raramente fala." Disse Yoo-na impressionada
Sugwoo tremendo de dor pergunta: " mmph.. Por quê?.
Yoo-na fica em silêncio por alguns segundos e decide falar o do porquê: " Ele só acha esquisito.. não se capaz de escutar a própria voz." Diz ela com um tom sério " Sabe Junwoo não nasceu surdo ele sofreu um acidente." Ela começa a resmungar: " Deveria ter só enterrado então".
Sugwoo começa a pensar se ele seria um tipo de gangster maldoso antes de se tornar gerente de uma cafeteria.
Uma cliente chega perto da hora de fechar perguntando se eles estavam fechados pois ela estava com muita vontade de ir nesse café a muito tempo. Sugwoo levanta rapidamente dizendo: "Não, não, pode entrar. Bom dia" e sai correndo para atende-la.
Com isso, Sugwoo se sentiu um pouco mais aliviado. Ele continuou seu trabalho, determinado a melhorar e a aprender mais sobre a linguagem de sinais para se comunicar melhor com Junwoo.
Quando o dia finalmente chegou ao fim, Sugwoo estava exausto, mas satisfeito com seu progresso. Ele se despediu de Yoo-na e começou a caminhar em direção à porta da cafeteria. No caminho, ele viu Junwoo, que também estava se preparando para sair.
Decidido a tentar uma última vez, Sugwoo se aproximou de Junwoo e fez o sinal que havia aprendido para "hora de ir embora". Junwoo olhou para ele, um pouco surpreso, mas depois fez um pequeno aceno de cabeça.
Antes que Sugwoo pudesse dizer mais alguma coisa, Junwoo tocou seu ombro, fazendo com que ele se virasse. Junwoo estava segurando um pedaço de papel e começou a escrever algo rapidamente. Quando terminou, ele entregou o papel a Sugwoo.
Sugwoo pegou o papel e tentou ler, mas a letra de Junwoo era praticamente ilegível. Ele franziu a testa, tentando decifrar o que estava escrito, mas acabou desistindo. "Será que eu vou ser demitido se eu não conseguir decifrar oque tá escrito? Desculpe, Junwoo, mas não consigo entender sua letra," disse ele, se sentindo um pouco constrangido.
Junwoo suspirou e, com um olhar determinado, agarrou o braço de Sugwoo, puxando-o para mais perto de si. Surpreso pela ação repentina, Sugwoo mal teve tempo de reagir antes que Junwoo se inclinasse e falasse bem baixo em seu ouvido.
"Você pode só falar comigo. Eu sei ler seus lábios," disse Junwoo, sua voz grave e suave mexendo através do corpo de Sugwoo.
Sugwoo se afastou rapidamente, deixando cair o pequeno caderno de Junwoo. Seu rosto ficando vermelho de surpresa e vergonha. "Desculpa," disse ele, apressadamente, antes de virar e correr para fora da cafeteria.
Junwoo ficou parado pensando: " Minha escrita e tão ruim assim..?." Yoo-na chega perto e avisa dando tchau: " Junwoo, vou embora também, oque você está fazendo?".
No caminho para casa, o coração de Sugwoo batia acelerado. A proximidade com Junwoo e o som da voz dele tão perto o deixa tão confuso e intrigado. Havia algo no corpo de Junwoo, algo que Sugwoo não conseguia ignorar.
Chegando em casa, Sugwoo se apoia na porta e cai no chão se perguntando oque diabos havia acontecido, ele nota que ele não estava igual pois tinha alguma coisa incomodando ele, ele percebeu que estava excitado depois de Junwoo falar perto no seu ouvido com aquela voz aveludada e sexy.
" talvez eu esteja ficando louco a cada vez que escuto a voz dele" disse Sugwoo enquanto se alivia dessa tensão.
No dia seguinte Sugwoo foi trabalhar normalmente ainda um pouco envergonhado do que havia acontecido.
"Então naquele dia, eu.." uma cliente estava falando empolgada
" Hahaha! Vou buscar nossa comida!" disse a cliente apressada
Ela vê que era o Junwoo no caixa e começou a pensar: " Ah, é o Junwoo! Que bom que sei alguns sinais." "Obrigada" disse ela agradecida pelo atendimento, porém é interrompida com um grito vindo da cozinha.
" NÃO!!! VOCÊ FEZ ERRADO DE NOVO!! QUANTAS VEZES TENHO QUE MOSTRAR SEU CABEÇA OCA!? " Disse Yoo- na brigando e levantando os braços de Sugwoo que não entendia por nada como fazer a linguagem de sinais
"ARGHH! Mas e tão difícil!!!" Disse ele com raiva de não estar conseguindo fazer os movimentos simples de sinais
"Olhe de novo. Esse é "batata", e esse é "Alho." Disse ela já intrigada por estar explicando pelo oitava vez algo simples.
Sugwoo começa a tremer por não estar conseguindo e tenta fazer um movimento qualquer mesmo sabendo o significado desse sinal, só para irritar Yoo- na.
"E esse é "se foda." Disse ela já com raiva dele por causa das provocações que Sugwoo fazia. "Não pense em dizer que estava tentando descrever "montanhas." Você acha que a língua de sinais e uns brincadeira?" Disse ela agarrando o cabelo de Sugwoo com ódio.
"Você que começou... Você colhe oque planta!" disse ele querendo provocar ainda mais Yoo- na que estava quase batendo nele de tanta raiva de que estava no momento.
Junwoo chega para fazerem eles pararem de gritar e brigar auto, e com um simples olhar dele eles entenderam: " Conversas privadas.. Só na sala dos funcionários." Eles ficam com medo e apenas pedem desculpas.
Na sala dos funcionários os dois ficam discutindo pois o Sugwoo não estava entende por nada os sinais simples de libras então a Yoo- na decide falar o do porque o Junwoo estar chateado.
"O Junwoo tá chateado por causa de você." Disse Yoo- na querendo provocar Sugwoo.
"Ele não está com raiva?" Disse Sugwoo preocupado por ter feito algo novamente que possa ter deixado o Junwoo chateado.
"Ele só tá chateado porque estava fora da conversa. Por que você.. pediu para eu te ensinar sinais?" Disse Yoo- na tranquila com a situação porém curiosa do porque ter pedido para ela ensinar sinais do que o próprio Junwoo.
"Por causa.. de algumas razões pessoais.." Disse Sugwoo lembrando da voz aveludada de Junwoo que ficava ecoando na cabeça toda vez que se falava do Junwoo.
Yoo- na não entende o do porque "algumas razões pessoais" pois ambos sempre foram distantes e quase nunca conversam um com o outro então ela decide quebrar o gelo e falar: " Mas o Junwoo é.. bem melhor de ensinar língua de sinais que eu, vá pedir a ele." Disse Yoo- na tentando acalmar Sugwoo.
"Não.. posso.." Disse Sugwoo fungando e cobrindo o rosto de vergonha, só em pensar de ter o Junwoo ao lado dele com aquela voz, fazia ele tremer da cabeça aos pés.
Isso desperta a curiosidade de Yoo- na que decide perguntar se havia acontecido alguma coisa entre os dois pois ela começou a ficar preocupada com a possibilidade de algo ter acontecido entre os dois.
"O que é? Alguma coisa aconteceu entre vocês?" Disse Yoo- na curiosa com a situação.
"Não, hm... Como digo isso" Sugwoo fica confuso em como contar a Yoo- na que não conseguia ficar próximo de Junwoo por causa da bela aparência de Junwoo, "É meio unilateral...?" Sugwoo ainda com o rosto tampado de vergonha pois são sabia explicar o do porque não conseguiria ficar perto de Junwoo.
"Hm.. continue" Yoo- na já estava ficando meio desconfiada do que Sugwoo iria dizer.
"H-huh.. não vai contar pro Junwoo, certo?" Disse ele com medo de dizer, pois não sabia se seria errado da parte dele ter esses pensamentos.
"Claro que não! Minha boca é um túmulo." Disse Yoo-na
"Plenamente não posso confiar em você." Sugwoo começa a tremer e ficar nervoso em dizer ." Disse Sugwoo já vendo que iria ter que falar de qualquer maneira. "E só que.. a voz do Junwoo é...", "er", "merda", "acho que estou louco mas...", "promete que não vai dizer a ele." Disse Sugwoo confuso com oque iria dizer pois não queria ser demitido.
Yoo- na já irritada com situação e com a perda de tempo que já Sugwoo estava Enrolando ela, ela decide fazer ele falar de uma vez por todas, então decide pegar no cabelo de Sugwoo e olhar bem diretamente aos olhos de Sugwoo.
"Então, oque tem a voz dele?" Disse ela já com muita raiva com a perda de tempo e a enrolaçao que Sugwoo estava fazendo.
"Esqueçe. Não quero te dizer" Sugwoo continuou persistente para não dizer de tamanha vergonha.
"Qual é cara. O que, você fica excitado quando ouve a voz dele?" Yoo- na foi bem certeira na dúvida dela. " Você me deixou toda curiosa... E esperando tempo suficiente, desembucha." Yoo- na já estava de saco cheio com Sugwoo.
Sugwoo começou a ficar corado e seu coração começou a acelerar pois ela tinha acertado em cheio oque ele queria dizer, ele até começou a pensar que ela sabe ler manter porém isso era impossível ele começou a pensar: "Oque há com essa menina?"
"Sério... Você tá.." Yoo- na diz isso e fica em silêncio pois já percebeu.
" Espere!! Não é o que está pensando... Me solte!" após Sugwoo falar isso eles ficam em silêncio pois ela já havia percebido que era oque ela estava pensando. Então ela decide agarrar Sugwoo e jogar em cima de uma mesa prendendo-o, ela saca o celular e coloca no ouvido de Sugwoo.
"MAS OQUE DIABOS!!!" Disse ele gritando e irritado.
Yoo- na coloca o celular no ouvido dele é começou a colocar áudio da voz de Junwoo para ver se a teoria dela estava certa. "É a voz de Junwoo!?" Pensa ele e logo um calafrio sobe por Sugwoo percebendo que era a voz de Junwoo.
"Pensei em gravar a sua voz.. Já que você, tipo, nunca fala." Era a voz de Yoo- na conversando com Junwoo. "Pra quê?" Era o Junwoo.
"Vamos! Me diga o que está pensando." Disse Yoo-na na gravação de áudio
"Hmm." Falava o Junwoo confuso pois realmente não sabia oque falar para ser gravado.
"Que tal sobre alguma coisa que goste? Você gosta de animais?" Disse Yoo-na
"Animais? Bem.." Junwoo continuava confuso sobre oque dizer
"Hm, e plantas?" disse Yoo- na querendo falar sobre qualquer assunto para continuar a gravação.
"Plantas.. É, eu gosto delas" dizia Junwoo.
Sugwoo estava tremendo enquanto Yoo- na o prendia e colocava o celular no ouvido dele. Yoo- na viu o a reação de Sugwoo com a voz de Junwoo e começou a pensar: " Bem.. eu só estava brincando, mas.. Isso está parecendo interessante."
Sugwoo tampava o rosto corado pois não sabia oque fazer diante daquela situação, Yoo- na estava achando interessante a reação e a resposta do corpo de Sugwoo com a simples voz de Junwoo. Ela começou a pensar: "E mais.. posso sentir a coisa dele me dizendo a verdade." Pensava ela enquanto colocava o joelho em cima do volume de Sugwoo para ver se ela estava certa com a situação.
"Espera!! O que você está... Mmph" ele começou a gemer por conta da Yoo- na que estava colocando o joelho em cima de seu volume na calça, onde ele começou a ficar sem reação e sem saber oque fazer diante da situação.
Yoo- na começou a pensar: "Agora, o que eu devo fazer sobre isso?" pensava ela enquanto de um lado ela pensava: "Provoque ele mais! Provoque ele mais! Agora é a sua chance!." Enquanto o outro lado de Yoo- na dizia: " Não. Guarde para si mesmo e provoque ele depois".
Sugwoo já estava quase chorando de dor e vergonha em cima da mesa. Então Yoo- na decide parar por enquanto para não causar mais problemas a ele.
"Tudo bem. Tudo bem. Não vou mais implicar com você não chore." Dizia ela erguendo e soltando Sugwoo da mesa pois ela começou a ver que se continuasse ele iria acabar chorando.
"Wahhh... Não estou chorando." Falava Sugwoo claramente com lágrimas no rosto e completamente vermelho.
"Eu sou.. um pervertido" disse Sugwoo com o rosto tampado é com lágrimas nos olhos.
"O quê? Não.. quero dizer, ei, é meio pervertido, mas não tem problema nenhum em ficar excitado pela voz de alguém." Dizia Yoo- na tentando tranquilizar Sugwoo que estava chorando de vergonha e com peso na consciência. "Mas o que isso tem haver com aprender sinais? Se você só aprender o básico.. você ainda pode se comunicar com Junwoo. Ele consegue ler lábios."
"Não, não posso fazer isso" dizia ele fungando com o nariz escorrendo.
"Por que não?" Yoo- na ficava cada vez mais curiosa com essa situação divertida.
"porque.. como digo isso parece uma conversa unilateral." Dizia Sugwoo preocupado com essa situação. "É só que.. não parece uma conversa de verdade."
"E se eu não sou errado língua de sinais.. eu vou ter que escutar.. a voz do Junwoo de novo." Ele dizia isso com um tom preocupado e cabisbaixo.
Yoo- na para provoca-lo decide ligar o áudio novamente para ele escutar a voz de Junwoo.
"Mas que porra, menina!!!" Ele gritava e ficava envergonhado só de escutar a voz de Junwoo.
"Ops. Meus dedos escorregaram." Ela dizia isso com um tom sarcástico e querendo rir e querendo provoca-lo ainda mais.
"Você é tão.. MÁ!!" Dizia ele gritando zangado com ela.
"Qual é... Desculpa." Ela dizia isso sem nenhum remorso pois estava gostando do que estava vendo.
"Não parece nem um pouco que sente muito!!" Ele continuava brigando e zangado com ela porém ele começou a pensar: " Não estava esperando que ela fosse tão atenciosa sobre a situação de Junwoo."
"Arghh!! O que vai fazer sobre isso!" ele gritava preocupado com oque ela poderia fazer, ele pensava que ela não parece nenhum pouco do tipo atenciosa e compreensiva.
"Não é da minha conta. Hora de ir para casa!" Dizia ela já se levantando da cadeira para ir embora.
"Como vou pra casa assim!?" Sugwoo continuava com medo e receio do que ela poderia fazer com essa informação.
Ela então decide provoca-lo ainda mais decidindo falar: "Então quer que eu cuide disso? Sou aberta a qualquer coisa, e sou boa nisso." Dizia ela com um tom provocante é olhando sério para Sugwoo.
"Deus não !! Como pode sequer oferecer isso!!" gritava ele com mais medo ainda do que ela poderia fazer.
Esquece, então. Vou embora agora, antes que Junwoo sinta-se de fora novamente." Dizia ela antes de abrir a porta para sair.
"Ah, mais uma coisa, desisto de te ensinar a língua de sinais, vá pedir para Junwoo te ensinar no meu lugar. Vou dizer a ele." Dizia ela enquanto já estava saindo.
"Vou te processar de disser alguma coisa estranha a ele!!" Dizia ele quase chorando novamente de preocupação.
Ela abre a porta e vê Junwoo sentado esperando no chão como uma criança comportada. "Quê? Junwoo.. você estava esperando do lado de fora? E a cafeteria?" Então para provocar, ela se agacha para perto de Junwoo e se inclina para próximo, ela não pode ter certeza ainda mas talvez ele tenha contratado alguém que realmente queira de entender.
"Ei, Junwoo! Sabia que o Sugwoo.." Ela começou a falar apenas para provocar Sugwoo que interrompeu rapidamente ela, abrindo a porta contudo Sugwoo grita: "Não se atreva!"
Ela começa a pensar que talvez ele realmente tenha contratado alguém que finalmente queira entende-lo, mesmo que seja um pervertido.
No dia seguinte já na cafeteria Sugwoo estava lavando os pratos pensando
"Existem algumas coisas que aprendi desde que comecei a trabalhar aqui há alguns dias. Número 1. Nosso café tem um gosto muito, muito, muito ruim."
Yoo-na se aproximou de Sugwoo e entregou uma xícara de café para ele.
"O que é isso?" Ele ficou um pouco desconfiado, pois ela nunca foi de fazer tal gentileza a ele.
"O que você acha? É café. Você disse que queria provar. Vá em frente." Yoo-na estava muito orgulhosa por algum motivo que Sugwoo não estava entendendo.
"Não vou morrer se beber isso, né?" Ele já estava preocupado, pois talvez ela poderia ter colocado veneno nesse café.
"Talvez você morra, porém temos que testar primeiro." Ela falava com um tom sarcástico.
Sugwoo olhou para a xícara de café e a pegou lentamente. Antes de engolir o café, ele ficou receoso do sabor, então decidiu tomar de uma vez só.
"Você parece alguém tomando veneno." Disse Yoo-na querendo dar risada, vendo ele tomar o café com desgosto.
O café tinha um gosto salgado, azedo, picante e amargo. "Blehh" Sugwoo vomitou o café inteiro; esse café foi um dos piores gostos que ele já provou na vida.
Sugwoo, atendendo os clientes, percebeu o quão desajeitado ele era no atendimento.
"O que deseja?" Disse Sugwoo um pouco nervoso ainda com o atendimento.
Número 2. Todo o resto do menu é bom. Temos uma grande seleção...
"Um guisado de salsicha, por favor."
"Oh, então eu vou querer um guisado de tofu, fraco."
Sugwoo começou a ficar confuso com os pedidos, pois nenhum deles tinha relação com os pedidos comuns da cafeteria.
"Bolinhos de arroz apimentados com fritas, por favor."
"Curry de legumes e camarão empanado, por favor."
Sugwoo começou a pensar: "Mas todo mundo pede coisas que não estão no menu."
"Ah, você deve ser novo aqui. Só pressione o botão 'menu personalizado'!"
Ele pensou: "Aliás, eles sabem mais do que eu."
"Huh... não é melhor ter um restaurante a essa altura?" Sugwoo perguntou confuso para Yoo-na, ela também concordava com ele.
"Eu falei com o Junwoo sobre isso, mas ele não quer. Disse que uma cafeteria parece mais legal." Yoo-na dizia isso com um sorriso estampado no rosto.
Número 3. A cafeteria fecha às segundas.
"O que é isso? Quem marcou todas as segundas no calendário?" Yoo-na perguntava curiosa.
E por fim, Número 4. A maioria dos cafés estão mais cheios antes e depois das refeições, mas aqui é o contrário. Bem, meio que sei o porquê. Acho que não tem problema, contanto que o negócio vá bem.
"Sugwoo, está livre agora?" perguntava Yoo-na.
"No momento sim." Respondia apressadamente Sugwoo.
"Então leve isso para o Junwoo. Ele provavelmente está no jardim." Dizia Yoo-na enquanto entregava uma bandeja com alguns lanchinhos da tarde.
"O que é isso?" Sugwoo perguntava curioso.
"Lanche da tarde." Respondeu Yoo-na.
Sugwoo ficou sem entender por que tinha que ser ele a levar o lanche de Junwoo, então ele vai rapidamente entregar o lanche de Junwoo no jardim. Junwoo estava plantando algumas mudas orgulhosamente.
"A identidade desse café é tão..." pensou Sugwoo enquanto se aproximava de Junwoo.
"A Yoo-na me pediu para te trazer isso, posso colocar aqui?" Sugwoo dizia isso enquanto se inclinava para colocar a bandeja em uma mesinha próxima.
Junwoo diz obrigado em língua de sinais e fica observando Sugwoo.
"Certo, vou voltar lá para dentro." Sugwoo falava isso enquanto estava terminando de colocar a bandeja na mesinha para sair rapidamente.
Junwoo o segura pelo pulso o mais rápido possível antes que Sugwoo saísse. Sugwoo leva um susto e fala: "Tem alguma coisa que você quer que eu...?" Então Junwoo pega o celular e começa a escrever algo para Sugwoo, que esperava curioso sobre o que seria. Junwoo demorou até o fim da tarde para escrever poucas linhas.
"O café vai estar fechado amanhã, mas quer vir mesmo assim? Yoo-na me disse que você estava estudando língua de sinais. Deixe-me te ensinar alguns." Junwoo dizia isso mostrando o celular para Sugwoo, que fica assustado.
"Huh... não precisa, posso estudar sozinho." Sugwoo dizia com a voz trêmula e assustado com o convite de Junwoo. "Você deveria descansar um pouco no seu dia de folga." Sugwoo estava confiante de que Junwoo iria apenas falar "Ok" para ele esquecer sobre isso.
"E eu tenho (sérios) problemas a..." Sugwoo percebeu que Junwoo havia soltado o pulso dele, porém percebeu que Junwoo ficou cabisbaixo por ele ter negado o pedido de ajuda.
Junwoo, com a mão machucada, a colocou no seu braço e, com o rosto mostrando tristeza, conseguiu convencer Sugwoo a estudar com ele.
"Que horas quer que eu venha?" Sugwoo disse isso um pouco nervoso e arrependido.
Mais tarde naquele dia, Sugwoo estava parado, congelado em frente a uma porta, enlouquecido, pois havia aceitado o convite de Junwoo. Ele não parava de pensar:
"Huh.. merda! Merda! O que eu faço! Ahh! Por favor, Deus!"
Yoo-na aparece atrás dele, confusa sobre o porquê de ele estar parado com as mãos na cabeça, e então decide perguntar.
"O que você está fazendo, agachado desse jeito? Vá aspirar o chão se não tiver mais nada para fazer." Ela falou isso um pouco confusa, pois não estava entendendo o que ele estava fazendo. "Qual é a dessa cara?"
"Yoo-na!!!" Grita ele desesperado para pedir ajuda e alguns conselhos para ela.
"O quê? Por quê? Tá doente?" Ela se assusta com o grito repentino de Sugwoo e se afasta um pouco para trás. Sugwoo segura desesperadamente a mão dela.
"Mas o que!" Pergunta ela sem entender.
"Por favor! Me ajuda!" Sugwoo estava implorando com lágrimas nos olhos e gritando.
"Uau, tão feio." Yoo-na decide brincar um pouco com ele, já que ele estava chorando e com o rosto inchado.
"Você quer uma gravação da voz do Junwoo?" Ela já sabia que era exatamente isso que ele desejava.
"Sim!" Ele gritou com ânimo, achando que ela cederia a gravação da voz de Junwoo.
"Não que eu não possa te dar..." Ela falava desconfiada.
"Não é o que você pensa. Então não me olhe assim!!" Ele se sentiu um pouco envergonhado, já que Yoo-na estava com um olhar desconfiado.
"Mas é uma coisa estranha a se pedir." Ela estava se arrepiando da cabeça aos pés com o pedido dele.
"Não, não é! Tenho minhas razões!" Pedia ele, implorando.
"Tudo bem. Te envio depois do trabalho. Mas é melhor ter uma boa explicação para o Junwoo." Ela colocava a mão na cabeça, pensando no que teria que fazer.
"Ok!!" Gritou ele alegremente.
Mais tarde, depois do trabalho, Sugwoo já estava deitado em sua cama, aguardando ansiosamente o áudio que a Yoo-na iria mandar.
"Ah. Qual o problema dela? Também não quero fazer isso, mas eu já prometi ao Junwoo e preciso me acostumar com a voz dele! Eu não sou um pervertido." Ele resmungava isso enquanto baixava o áudio que a Yoo-na havia acabado de mandar em seu telefone.
"Deve ficar tudo bem dessa vez..." Ele pensava nisso enquanto abria o áudio, prestes a escutar e colocar no ouvido. Porém, percebeu que não estava saindo nenhum som.
"Merda, ela mentiu! Haa, eu sou um idiota por confiar nela! Por que não tem nenhum som?" Ele aumentou o volume e colocou no ouvido, ainda esperançoso que seria a gravação verdadeira. Após um tempo, ele escutou aquela voz aveludada dizendo:
"Min Sugwoo".
Após ouvir isso Sugwoo se sente quente por dentro e começa a se sentir excitado vendo Junwwo falar o nome dele com aquela voz, Sugwoo começou a se aliviar dessa tensão enquanto escutava Junwoo conversar com Yoo- na que pedia para ele falar o nome de Sugwoo.
"Vejo que está gravando de novo". Dizia Junwoo.
"É, porque Sugwoo diz que sua voz é bonita. É uma surpresa, uma surpresa". Yoo- na estava fazendo isso já sabendo o que Sugwoo poderia fazer ao ouvir esse áudio.
"Só fale o nome dele mais uma vez."
Sugwoo estava se masturbando enquanto ouvia Junwoo falar é chamar pelo seu nome, ele se sentia cada vez mais quente ao ouvir o nome dele sendo repetido, Sugwoo geme de prazer esperando Junwoo dizer o nome dele mais uma vez.
"Sugwoo". Desta vez Junwoo falou o nome de Sugwoo com mais prazer é com a voz mais sexy é aveludada.
Sugwoo termina de se satisfazer e começa a pensar a falar.
"Merda, ugh, eu devo estar louco.. só mais uma vez.." Sugwoo começou a se masturbar novamente com a voz do Junwoo até ele tentar cair no sono na madrugada.
"Não consegui pregar o olho." Ele começou a pensar no que estava fazendo durante a madrugada, sentindo-se um pouco envergonhado. "Eu nem me acostumei com a voz dele." Pensava ele, enquanto seu rosto mostrava que ele não havia conseguido dormir.
Enquanto andava na rua, ele bate a cabeça com toda a força possível na parede, pensando que era um pervertido sem-vergonha.
Chegando à cafeteria, Junwoo estava esperando por ele na entrada.
"Bom dia." Sugwoo diz isso com os olhos cansados por não ter conseguido dormir na madrugada anterior.
Junwoo se assusta ao ver Sugwoo com aquela expressão, mas apenas o cumprimenta de volta.
"A aula será na sala dos funcionários?" Sugwoo perguntou, curioso para ter certeza.
Junwoo nega e avisa que será no terceiro andar, pedindo para Sugwoo segui-lo até lá.
Sugwoo começou a pensar.
"O terceiro andar? Mas o terceiro andar não é onde ele mora? Por que não usar a sala dos funcionários? Por que ele me convidaria para sua casa? Será que a Yoo-na disse alguma coisa errada? Junwoo está irritado? Ele vai brigar comigo?" Ele começou a ficar apreensivo enquanto subia as escadas atrás de Junwoo, até que ambos chegaram à casa de Junwoo.
"Minha casa é maior que a sala dos funcionários, e mais confortável." Junwoo disse isso para tentar tranquilizar Sugwoo, que estava visivelmente nervoso e ansioso.
Sugwoo leva um susto ao ouvir a voz de Junwoo. Ele pede para que Junwoo não falasse nada, pois sente seu coração acelerar e coloca a mão no peito. Junwoo iria colocar a mão nele, mas ele recua com um pouco de medo.
"Ah, entendo." Sugwoo fala isso com uma expressão engraçada, olhando para Junwoo.
"Ele está com uma cara engraçada..." pensa Junwoo enquanto coloca a senha de seu apartamento.
"Licença." Sugwoo se lembra de pensar a mesma coisa da última vez. "Mas... não tem quase nada aqui." Pensa Sugwoo enquanto olha para dentro da casa de Junwoo, que estava vazia. "Mas acho que é porque ele mora sozinho." Pensa Sugwoo enquanto estava entrando.
"Se importa se eu colocar meu casaco em algum lugar por aqui?" A casa de Junwoo era tão enorme que chegava a invejar Sugwoo. "Acho que aqui está bom."
Junwoo olha atentamente para ele e decide tentar falar: "Sinta-se em..." Porém, é logo interrompido por Sugwoo, que tapa rapidamente a boca de Junwoo para ele não falar nada.
"Por favor... use sinais. Se não usar, não serei capaz de aprender!" Sugwoo tira lentamente as mãos da boca de Junwoo, que concorda em usar apenas a língua de sinais para se comunicar.
Junwoo decide indicar para Sugwoo se sentar utilizando a linguagem de sinais, e Sugwoo consegue entender perfeitamente.
"Isso significa 'sente-se', certo?" Sugwoo pergunta para ver se ele havia realmente entendido o que Junwoo havia dito.
Junwoo afirma com a cabeça e logo vai para a cozinha, deixando Sugwoo sentado esperando na sala.
"Ufa, essa foi por pouco, mas o verdadeiro problema começa agora. Sinceramente, já estou quase atingindo meu limite... Será que vou conseguir passar por esta aula sem ouvir ele falar?" Pensava Sugwoo, nervoso, enquanto esperava Junwoo. "Merda, não deveria ter vindo."
Junwoo chega da cozinha com dois pratos de omelete para ambos comerem, avisando que era hora do almoço na linguagem de sinais.
"Como uma pessoa tão grande se move como um ninja?" Pensou Sugwoo, assustado por não ter sentido a presença de Junwoo.
Junwoo coloca a comida na mesa e olha para Sugwoo, que estava confuso.
"Eu estou realmente aqui para aprender sinais..." Pensou Sugwoo.
Junwoo indica que era hora do almoço e pediu para ele comer.
"Bem então! Obrigado pela comida." Sugwoo agradece animado. "Não é como se comer isso fosse me matar." Pensou ele antes de experimentar.
"Esse omelete tem um gosto muito melhor do que eu comi no café." Ele se apaixona pela comida de Junwoo.
"Junwoo! Isso está muito bom!" Ele se esquece que Junwoo não pode ouvir. "Meu Deus, como eu sou estúpido. Existe uma razão do porquê eu ter vindo aqui hoje... e aqui estou eu me preocupando com coisas idiotas." Pensou ele. Sugwoo então bate na mesa para Junwoo perceber que ele queria falar algo.
"Estava muito delicioso, obrigado." Ele havia decorado como dizer isso em sinais e se sente orgulhoso em ter conseguido comunicar isso para Junwoo.
"Haha, eu pratiquei alguns sinais... usei-os direito, Junwoo?"
"Sim, de nada, Min Sugwoo." Junwoo quebra a promessa e decide falar, o que assusta Sugwoo, que se arrepia e abaixa a cabeça, envergonhado.
"Ah, merda. Você prometeu não falar!" Sugwoo estava tremendo e com o rosto vermelho, pois ele havia chegado ao seu limite.
"Sugwoo? Está tudo bem?" Perguntava Junwoo, preocupado.
"Não consigo mais segurar." Sugwoo não conseguia mais aguentar a tensão que estava sentindo ao ouvir a voz de Junwoo.