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Fragmentados pelo amor

Fragmentados pelo amor

5.0
21 Capítulo
37 Leituras
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Sinopse

Índice

Em meio ao submundo da máfia, Elara e Axel são dois corações quebrados, unidos por um amor proibido e perigoso. Ela é a filha mais velha de um antigo líder mafioso, enquanto ele é o novo e temido chefe da organização criminosa, designado como seu subchefe pelo próprio pai de Elara. Apesar das circunstâncias sombrias que os cercam, o vínculo entre eles só se fortalece com o tempo. Quando Elara finalmente declara seu amor por Axel, ele hesita, mergulhado em sua própria escuridão e convencido de sua própria quebradura. No entanto, o amor implacável de Elara desafia suas barreiras emocionais, levando-os a uma jornada de autoconhecimento e redenção. Enquanto enfrentam os perigos no mundo do crime, Elara e Axel descobrem que o verdadeiro poder do amor reside na capacidade de curar as feridas mais profundas da alma. Juntos, eles lutam para encontrar a luz na escuridão e construir um futuro onde possam ser livres para amar, apesar das sombras que os cercam. "Fragmentados pelo Amor" é uma história de paixão, redenção e resiliência, que mergulha nas profundezas da alma humana e celebra a força transformadora do amor, mesmo nos lugares mais sombrios.

Capítulo 1 ♥ Prólogo ♥

Axel Knight.

Fui um tolo em cair naquele anúncio de emprego. A necessidade me empurrou para frente; com dezenove anos, a urgência por uma renda era desesperadora. Mas fui enganado. Assim que cheguei à Austrália, achando que havia conseguido um emprego, fui capturado por um bando de homens mascarados. Quando recuperei a consciência, estava em um lugar horrível, parecia um porão. E para piorar, não estava sozinho. Havia várias pessoas passando pelo mesmo pesadelo que eu.

Não sei há quanto tempo estou aqui; minha vida tornou-se um inferno. Todos os dias, sou abusado por eles, assim como as outras vítimas. O desejo de vingança queimava dentro de mim. Tentei matá-los. Quando o maldito terminou seu ato vil, agarrei uma pedra e avancei contra ele, golpeando sua cabeça repetidamente. Infelizmente, os outros bandidos me arrancaram de cima dele. Apanhei muito e fui abusado novamente.

Não aguento mais. Quero que eles sofram como nós estamos sofrendo. Quero justiça.

Hoje deve ser só mais um dia. Meu corpo está dilacerado, não tenho forças para me levantar. Ergui meu olhar, vendo as outras vítimas com ferimentos ainda mais graves.

Desejo fervorosamente que alguém nos salve. Esses monstros merecem o mesmo tormento que estão nos infligindo.

De repente, ouvimos tiros vindo da saída do porão.

— Abaixem-se! — Grito, alertando todos.

Curvo-me no chão, apesar das dores, temendo ser atingido por uma bala perdida. O silêncio que se segue é ensurdecedor, até que o portão de ferro range ao ser aberto.

— Há pessoas aqui, chefe! — Um homem armado grita em um idioma estrangeiro.

Sinto um calafrio ao ver um homem alto, sua presença imponente emana poder. Seu olhar corta o ambiente, sério e penetrante. Ele inspira medo.

Quem é esse homem? Ele vai nos matar também?

— Vocês são prisioneiros desses desgraçados? — Sua voz ressoa, grave e ameaçadora, causando arrepios em todos nós.

Mas sinto um alívio ao ouvi-lo falar inglês.

— S-Sim... — Uma das vítimas responde em inglês.

— Meus homens os libertarão e os ajudarão a voltar para suas famílias.

Um suspiro coletivo de alívio ecoa pelo porão.

Seus homens abrem nossas celas, e, apesar das dores, consigo me levantar. Caminhamos para fora daquele inferno, passando pelos corpos dos infames responsáveis por nossos tormentos.

Deveriam ter sofrido mais. A morte foi rápida para eles, mas o que passamos nas mãos daqueles canalhas foi uma verdadeira tortura. Eles mereciam pagar ainda mais.

Encarei o homem que parecia ser o líder, meu coração acelerando enquanto me aproximava dele. Ele estava lá, fumando tranquilamente como se estivesse no controle de tudo.

— Com licença. — Minha voz saiu mais firme do que esperava, mas ainda assim senti o medo percorrer minha pele ao sentir os olhos gélidos dele sobre mim.

— O que você quer, criança? — Ele deu mais uma tragada no seu cigarro, sua expressão impassível.

— P-Por favor, me deixe trabalhar para o senhor. — Minhas palavras saíram trêmulas, mas eu precisava demonstrar coragem.

— Você tem coragem de matar alguém, criança? Acha que essa vida é brincadeira? — Sua voz era cortante, como uma lâmina afiada.

— E-Eu já tentei matar um deles, mas falhei. Eu tenho coragem, senhor. — Respondi, tentando controlar a tremedeira em minha voz.

Ele me olhou por um momento, avaliando-me, antes de fazer um gesto para outro homem ao seu lado.

— Entregue uma arma para ele. — Ordenou, sua voz ecoando autoridade.

O homem ao lado do líder obedeceu prontamente, colocando a arma em minhas mãos trêmulas.

— Mande o Yenki trazer aquele sobrevivente.

— Sim, senhor. — O homem saiu rapidamente, deixando-me sozinho com o peso da arma em minhas mãos.

Olhei para a arma, sentindo sua frieza, enquanto uma mistura de determinação e medo tomava conta de mim.

— Vamos ver se você realmente tem coragem, criança. — O líder deu um sorriso sinistro que me arrepiou até a espinha. — Me prove que pode matar sem hesitar.

Olhei para trás vendo o tal Yenki trazer aquele filho da puta que abusou de mim várias vezes. O Yenki o empurrou na minha direção, olhei para o desgraçado com muita raiva, a dor e a humilhação que passei nas suas mãos foi enorme demais.

Sem hesitar, apontei a arma para o rosto daquele desgraçado e descarreguei o tambor, alimentado por uma mistura de fúria e determinação. Cada disparo era uma libertação, um ato de justiça por todo o tormento que ele nos infligiu. E mesmo quando as balas cessaram, meu desejo por vingança ainda rugia dentro de mim, clamando por mais.

— Muito bem, criança. Vejo que você tem um grande potencial para ser um de nós. — O líder sorriu, sua expressão sinistra ecoando no silêncio do porão. Ele colocou a mão no meu ombro, um gesto que transmite autoridade e aceitação. — Você será treinado por mim, passará por muito treinamento. Está pronto?

— Sim, senhor. — Minha resposta foi firme, carregada com a promessa de um futuro marcado pela determinação e lealdade.

— Muito bem, bom menino. Seja bem-vindo à máfia Zefinópolis. Mas lembre-se, criança, uma vez dentro, não há como sair. — Seus olhos frios brilhavam com uma promessa sombria.

— Não tenho intenção de sair, senhor. — Minha determinação era inabalável.

Ele apenas sorriu, um sorriso que continha tanto poder quanto perigo, e passou por mim, deixando-me com a sensação de que minha vida nunca mais seria a mesma.

A partir daquele dia, mergulhei de cabeça no mundo sombrio e sedutor da máfia Zefinópolis. Sob a tutela de Dante Sinclair, aprendi os segredos e as artimanhas do submundo, tornando-me uma peça valiosa em seu jogo de poder e influência. Cada dia era um desafio, uma oportunidade de provar minha lealdade e habilidade.

Sob a orientação de Dante, transformei-me em algo que jamais imaginei ser possível: um executor impiedoso, capaz de enfrentar qualquer adversidade com coragem e astúcia. Cada missão cumprida era uma prova da minha devoção ao meu senhor e à máfia.

E ao lado de Dante, não apenas encontrei um chefe, mas também um mentor e um amigo. Seu apoio inabalável e sua sabedoria foram como âncoras em meio à tempestade, guiando-me através dos perigos e das traições do mundo do crime.

Nunca irei me arrepender de ter entrado nessa vida. Pois, ao lado de Dante Sinclair e da máfia Zefinópolis, encontrei um propósito, uma família e um destino que me pertence. E estou determinado a seguir esse caminho até o fim, não importa quais desafios e adversidades possam surgir no meu caminho.

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