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O filho possessivo do Pastor

O filho possessivo do Pastor

5.0
2 Capítulo
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Sinopse

Índice

Ester vê sua pacata vida mudar quando Liam, o possessivo filho do pastor, decide comprar sua inocência, ao oferecer uma alta quantia de dinheiro à seus pais. Liam, além de filho do pastor, é famoso por sua arrogância e prepotência. Por ser milionário, e muito atraente, tem tudo o que quer! E quando Ester começa a frequentar sua igreja, ele decide que ela irá ser a sua esposa, mãe de seus filhos. Só resta saber se tudo isso será suficiente para conquistar o coração de uma menina doce e temente a Deus.

Capítulo 1 Verdades difíceis de ouvir

Olhando para a bela garota que dorme em seu peito, Liam sente seus instintos aflorarem.

Ele nunca se cansava da vida de promiscuidade, pelo contrário, já estava acostumado a sucumbir aos desejos da carne. Fazer o quê? É difícil resistir quando se é rico e dono de uma beleza viril. Por onde passava, Liam não precisava fazer nenhum esforço, as mulheres vinham até ele. Principalmente as de sua igreja.

Errado! Disso ele sabia, mas não conseguia resistir. E ele não queria.

Não ligava para os conselhos do seu pai, o pastor, nem tampouco os pedidos de sua mãe para casar-se ao invés de ir contra a palavra de Deus. Ele queria continuar se aventurando, faria isso até encontrar a mulher que valesse a pena. Todas eram fáceis demais, e isso o irritava.

— Vista-se! Eu preciso ir para o culto.

A garota abriu os olhos, ainda extasiada, sentia as partes íntimas latejarem. Enquanto ela tentava se mover, Liam foi mais rude.

— Não precisa ser grosso Liam, eu ouvi. Também tenho que estar lá. Vou cantar esqueceu? — ela revirou os olhos e se levantou, tirou o lençol e ficou de pé, de frente para ele, propositalmente, para que ele visse seu belo corpo.

Ele ignorou.

Já teve o que queria.

— Não Ana. Você vai sozinha, coloque suas roupas e desça. — ele também se colocou de pé e caminhou rapidamente até seu closet. Tirou uma alta quantia de sua carteira e jogou na cama.

Ana sorriu sem acreditar.

— Você acha que eu sou o quê? Não sou uma vagabunda Liam. Credo! Eu não sabia que você era tão escroto. Me respeite.

Irritado, ele cerrou os punhos, e a pegou pela nuca levando-a até a parede. Seus olhos negros encaravam o fundo da alma da garota que lhe respondeu, ele respirou fundo e disse pausadamente: “nunca. mais. ouse. falar. dessa. forma comigo, e sim, você é uma vagabunda, uma mulher sem honra, impura, que se oferece seu corpo. És suja e pecadora Ana, tal como a prostituta que ia ser apedrejada. Agora saia da minha casa e finja que nunca tivemos nada”

Lágrimas quentes caíram sobre seu rosto. Ninguém nunca havia a tratado com tanta frieza e rispidez. Sentiu-se a pior pessoa da face da terra. Teve vergonha, dele, de Deus, vergonha por saber que ele estava certo, mas no fundo ela ignorava as verdades que cresceu ouvindo, não negava sua carne, mas também não saía da igreja.

O ciclo não tinha fim, mas nesse dia, ao ouvir aquelas duras palavras, algo dentro dela mudou.

Depois que Ana saiu, Liam colocou uma música pra tocar e foi se aprontar, afinal, estava quase na hora do culto, e com certeza, ele seria um dos primeiros a chegar.

Ele deveria fazer isso, se não quisesse ouvir os sermões do seu pai.

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