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CASADA COM O CEO CULPADO

CASADA COM O CEO CULPADO

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72 Capítulo
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Sinopse

Índice

Os pais de Maria Júlia morreram juntos em uma acidente de carro, colocando um fim em sua vida cor de rosa de menina baladeira. Porque Thomás, o melhor amigo do pai, roubou todo o patrimônio deles e fez a ela a proposta de ser sua amante para ter direito aos seus bens. Maria Julia se recusou e acabou aceitando a proposta de um velho excêntrico para um casamento por contrato às cegas. Depois disso, ela conseguiu se manter e pôde seguir com a faculdade, até um ano depois, conhecer Jhonny, seu novo chefe lindo e encantador. Os dois engatam um romance escondido, afinal Jhonny é casado e na empresa as fofocas rolam soltas, mas os dois tem segredos que podem terminar com o relacionamento, principalmente os de Jhonny: ele quem causou o acidente que matou os pais de Maria Julia! E se não bastasse isso, eles têm Thomás e Eleanor para perturbar, e muito, essa relação…

Capítulo 1 Nova Estagiária

Maria Julia tinha um enorme sorriso ao entrar com seu crachá naquele prédio espelhado, em seu primeiro dia de estágio. Deu bom dia a todos, da faxineira a recepcionista e se encaminhou para o elevador, apertando o botão do último andar, onde ficava a presidência.

Nem conseguia acreditar que tinha conseguido a tão sonhada bolsa de estágio remunerado oferecida há um ano para estudantes mulheres da universidade que ela quase teve que trancar. Ela era a terceira participante do projeto de engajamento feminino no quadro de programadores da Psy Corp. O projeto dos sonhos de todo estudante de programação, não só pela remuneração e benefícios, que eram os maiores do mercado, mas pela oportunidade de passar 6 meses sendo treinada pelos melhores da área. Todos tinham o sonho de fazer parte do quadro, mas poucos eram escolhidos. E para o projeto de engajamento então, era apenas uma estudante do quinto semestre.

Quando ela voltou para a universidade, depois do acidente que lhe tirou seus pais, estava no terceiro semestre e se lembra bem do grande rebuliço que foi quando o projeto foi anunciado. A universidade disse que não tinha poder de decisão e nem sabia os critérios que o CEO da Psy usava para escolher a estudante, mas que era um grande orgulho a nossa instituição ter sido escolhida.

Maria julia achou melhor se alinhar e parar de pensar nisso. Entrou com seu sorriso na recepção quando desceu do elevador e se apresentou, sendo encaminhada para uma secretária grávida que se apresentou como Patrícia.

— Muito prazer, Maria Julia . Sinto muito, mas o senhor Jhonny tirou alguns dias de licença e não pode acompanhar seu início. Hoje vou te apresentar a empresa, nossos colegas e depois do almoço você vai ficar na sala dele, onde a Sra Sheila está o substituindo.

Maria Julia gostou muito da boa energia de Patrícia. Conseguia acompanhá-la por todas as salas e como tinha boa memória, também conseguia se lembrar de nome e função das pessoas que ela lhe apresentou, mas não conseguia acompanhar as fofocas que ela fazia, principalmente na hora do almoço em que as duas ficaram sozinhas.

Quando estavam no elevador voltando para Maria júlia ser apresentada a Sheila, madrasta de Jhonny que estava cobrindo sua licença na administração da empresa e sua filha Eleanor, Patrícia ficou estranhamente em silêncio, o que Maria júlia aproveitou para organizar todas as informações que recebeu dela em sua mente.

Jhonny era o CEO, filho do fundador Paulo Gustavo. Ele voltou da França há dois anos, quando o pai faleceu, onde ele viveu por 10 anos. Ele era noivo, e a moça ficou resolvendo as coisas por lá antes de vir para o Brasil para se casarem. Quando ele chegou, era um rapaz alegre, sorridente, sempre tratava todo mundo bem e exigiu que se caísse por terra o tratamento formal entre os colaboradores, por isso todos se chamavam pelos primeiros nomes.

Sheila o ajudava a comandar a empresa, era inteligente e muito humana também e eles sempre se davam muito bem, mas junto com ele veio a filha dela, Eleanor, que era uma patricinha mimada que não entendia nada, mas tinha um cargo importante. Ela cercava Jhonny e no início dizia que iria se casar com ele, mas a noiva chegou, ele se casou meio que escondido e ninguém foi convidado.

Ele saiu do escritório para uma reunião, tirou uma licença de um mês e voltou com uma aliança no dedo, já não era mais o mesmo rapaz bem humorado. Tiveram tempos difíceis, ele passou a ser exigente demais, rígido demais e ninguém conhecia a esposa. Ela nunca foi ao escritório, Patrícia nunca atendeu uma ligação dela, entre os gastos nunca pagou uma fatura sequer da esposa.

Ele tinha um melhor amigo como assessor, mas depois que ele voltou da lua de mel, o amigo foi pra França e se enrabichou por alguma francesa, se casou e não voltou mais. Os colaboradores tinham muitas teorias para justificar a mudança de temperamento de Jhonny , mas a que mais tinha força era de que Jhonny era gay e teve o coração partido pelo "amigo" se casar.

A porta do elevador abriu e Maria Júlia se obrigou a voltar os pensamentos para sua função. A vida pessoal de seu novo chefe não lhe dizia respeito, mesmo porque tinha uma vida bem bagunçada para ficar cuidando da vida dos outros. Se lembrou de nunca fazer qualquer comentário sobre ela na empresa, pois percebeu que tudo virava fofoca ali.

Foi encaminhada para a sala da diretoria, avisada que ali seria onde ela iria trabalhar. E apresentada para uma senhora de uns 40 anos, loira natural, bem cuidada, bem vestida e sorridente.

— Olá. Sou Sheila, presidente interina. Você vai conviver pouco comigo, pois trabalho de casa e quem comanda isso aqui é meu enteado Jhonny . Mas você vai adorar tudo o que vai aprender aqui, e deu muita sorte de ser a escolhida do projeto para ser treinada por ele. Não é querendo me gabar, mas meu filho é o melhor na área. - Sheila sorriu para Maria julia que já gostou dela.

O resto da tarde passou voando. Sheila era prática mas gentil, designou uma mesa para Maria julia com três computadores e disse que ali ela iria trabalhar. Explicou a rotina que se seguiria pelos próximos 6 meses, com ela fazendo tarefas que Jhonny prepararia para ela no intuito de moldar o conhecimento. E que em dias alternados, teria a tutoria de outros programadores.

Ao fim do expediente, Maria julia recolheu suas coisas e foi direto pra faculdade, feliz. Sabia que teria um monte de gente querendo saber como foi e que ela desse dicas do que aprendeu, estava preparada para a palestra que teria que dar uma vez por mês para os colegas, era um pedido dos professores a estagiária dividir o conhecimento e ela não cabia de prazer em fazer isso.

Vinha de família de programadores, por isso a escolha. Mentalmente, corrigiu Sheila. Seu pai era o melhor nessa área! E antes de começar a palestrar, se prometeu mais uma vez que iria tomar a empresa dos seus pais de volta!

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