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Três vidas - Um Amor

Três vidas - Um Amor

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Sinopse

Índice

Clara Bulhões, uma linda mulher de 26 anos, sempre batalhou para realizar seus sonhos e cuidar de seu filho, o pequeno Miguel. Mãe solteira, ela conta com o apoio de sua família; no entanto, não pode contar com o pai de seu filho. Clara consegue trabalho em uma empresa renomada cujos chefes são dois sócios: Enzo Molinari e Adam Cassano, dois homens misteriosos e de costumes um tanto diferentes. Eles formaram um trisal, uma união além dos limites, uma história envolvente que explora os laços que transcendem o espaço corporativo, desafiando convenções e celebrando a capacidade humana de amar e se unir, mesmo nos ambientes mais inesperados.

Capítulo 1 Conhecendo Clara

CLARA NARRANDO

Olá, pessoal! Sou Clara Bulhões, tenho 26 anos e sou natural da Argentina, mas moro no México. Trabalho como secretária executiva e fiz um curso de secretariado. Estudei muito para chegar até aqui e trabalho para o Sr. Lourenço, um grande investidor e dono das maiores empresas de plataforma que trabalham com petróleo no país e expandem seus negócios pelo mundo.

Vou contar como conheci o Sr. Lourenço e como vim parar no México. Há dois anos, descobri que estava grávida do meu ex-namorado. Ele é advogado e um canalha. Nunca me falou sobre sua família, e eu tinha certeza de que ele era solteiro. Estávamos juntos há quase um ano, passávamos os finais de semana juntos em um apartamento que era dele e ele dizia que morava lá. Viajávamos para sua casa de veraneio; eram momentos maravilhosos.

Ele era advogado renomado e um dos seus clientes era meu ex-patrão. Na época, eu trabalhava como secretária pessoal do CEO César Náilon, uma posição que exigia discrição e eficiência.

Quando descobri que estava grávida, senti um misto de alegria e apreensão. Decidi compartilhar a notícia com Erick, o pai do meu filho, buscando apoio e compreensão. Mas o que recebi não foi o que eu esperava, sua reação foi totalmente inesperada e devastadora. Ele não apenas se recusou a oferecer suporte, mas também me disse palavras cruéis que ecoaram em minha mente por dias a fio. Me Chamou de interesseira, oportunista, Vagabunda, insinuando que eu estava tramando o golpe do baú contra ele.

E nesse momento de nervosismo dele, descobri que o miserável do Erick era casado e tinha dois filhos ainda crianças. Para minha surpresa e incredulidade, soube que sua esposa e filhos moravam em outra cidade, no interior do país, em uma fazenda.

A revelação foi como um golpe no meu coração, uma traição dupla, descobrir que sou amante foi muito doloroso, e ainda por cima grávida do Crápula.

O que dilacerou ainda mais meu coração já ferido. Sentimentos de indignação e incredulidade se misturaram enquanto eu tentava processar a trama de mentiras e enganos tecida por aquele que eu um dia considerei um companheiro confiável. Cheguei a dizer que ele era o Amor da minha vida e ele retribuía suas palavras mentirosas, me fazendo acreditar, que ódio desse desgraçado.

Agora, além de lidar com a gravidez inesperada, ainda tinha a rejeição cruel de Erick, se tornou uma difícil realidade de ter sido envolvida em um relacionamento ilegal , uma situação complicada e dolorosa que me obrigava a encarar verdades amargas sobre o caráter daquele que um dia amei.

Eu contei para ele em um restaurante perto da empresa onde eu trabalhava. Estávamos no meio de uma conversa tranquila durante um jantar maravilhoso, quando, de repente, sua expressão mudou e ele começou a gritar comigo, expondo nossas questões pessoais em público.

A humilhação foi tão intensa que me senti envergonhada, um lixo de mulher diante da situação.

Ele se levantou abruptamente e saiu, me deixando sozinha e desamparada, com lágrimas escorrendo pelo rosto. Por sorte, os funcionários do restaurante que me conhecia perceberam o ocorrido e vieram me consolar, oferecendo água e palavras de apoio, enquanto alguns clientes também se solidarizaram e me ofereceram conforto emocional, o que eu precisava naquele momento.

Passaram uns quatro dias e o Erick havia sumido, não me ligou, nem fez nenhuma movimentação. Preocupada, decidi contar aos meus pais e a minha irmã. Apesar de sermos uma família simples, sempre nos mantivemos unidos, nosso lar sempre foi simples mas com muito amor e união.

Contei tudo ao Erick na segunda-feira. Na quinta-feira, já era noite quando saí do trabalho. Estava caminhando para o ponto de ônibus que ficava na esquina quando, em uma parte menos movimentada, senti alguém me puxando e me jogando contra a parede.

Era ele. Ele, o homem que eu achava que amava. Meu coração acelerou, e o medo tomou conta de mim enquanto ele começou a gritar, com os olhos cheios de raiva, proferindo palavras cruéis.

Ele me acusava de interesseira, de tentar arruinar sua vida. O desespero me sufocava enquanto tentava me libertar de seu aperto. Cada palavra que saia da sua boca era como um soco no estômago, e eu tremia de medo dele. Finalmente, consegui me soltar e corri o mais rápido que pude, tentando deixar para trás o homem que um dia pensei que seria meu porto seguro.

Ele me alcançou, mandando-me calar a boca, e tentou me arrastar para dentro do carro dele. Nesse momento, apareceu um carro, e dentro deste veículo estava um senhor com três seguranças. Acredito que foi o céu que mandou esses homens; eles foram anjos enviados para me salvar. O Erick estava transtornado; não sei do que ele seria capaz.

Eu estava com tanto medo, tremendo tanto que pedi para aquele Sr. me levar de volta para a empresa. Meu chefe ainda estava lá.

Assim que me viu, chegar amparada pelo Sr., já se mobilizou. Quando falei sobre o acontecido, ele foi muito solidário comigo e me aconselhou a fugir para outro lugar, outro país. O casamento do Erick envolvia muito dinheiro, uma verdadeira fortuna, um casamento de negócios. Não era por amor, e ele era muito ambicioso. Meu chefe me disse que conversou com ele sobre mim, mas ele pediu para ele não se meter, e ele achou melhor ficar quieto.

Apesar do susto, senti uma mistura de alívio e gratidão por ter sido salva daquele momento terrível. O Senhor que me ajudou tinha um olhar gentil e reconfortante, como se soubesse exatamente o que eu estava passando. Seus seguranças, imponentes e vigilantes, transmitiam uma sensação de segurança que eu precisava naquele momento de vulnerabilidade.

Mesmo me sentindo segura naquele momento, o desespero tomou conta de mim, grávida de um louco que deixou claro que acabaria com a minha vida e a vida do meu filho.

Foi quando o Sr. Lourenço falou pela primeira vez; eu até tinha esquecido que ele ainda estava ali. Ele se comoveu com o meu desespero e disse que iria me ajudar. Levou-me até a casa dos meus pais, contou tudo o que aconteceu e me ofereceu um trabalho em uma das suas empresas no México.

Pensei em recusar, afinal, não conhecia ninguém no país, até que os seguranças do Sr. Lourenço trouxeram a ficha do Erick e me mostraram que ele era um bandido, um advogado corrupto. Eu e o meu bebê estaríamos correndo risco de vida.

Aceitei a oferta do Sr. Lourenço, liguei para o meu chefe, que providenciou minha demissão em sigilo para que Erick não ficasse sabendo. Não voltei mais à empresa, e dois dias depois, voei para a Cidade do México.

O Sr. Lourenço me colocou em um dos apartamentos que ele tem, onde moro até hoje. Comecei a trabalhar como recepcionista, e o Miguel nasceu. Minha mãe veio e ficou seis meses comigo.

O Erick me procurou na casa dos meus pais, na empresa, na casa da minha irmã, e todos falaram a mesma coisa: não sabiam de mim.

Eu vivo para meu filho e meu trabalho. Há um ano, sou secretária executiva aqui na unidade do México. Trabalho muito, deixo o Miguel em uma creche particular, um dos benefícios que a empresa oferece aos funcionários. É uma creche de qualidade, e quando preciso sair à noite para acompanhar o Sr. Lourenço ou o Hugo em algum evento, deixo o Miguel com a Lupita, uma moça que cuida de crianças e mora no mesmo prédio que eu.

O Hugo é advogado do Sr. Lourenço, um homem muito legal, viúvo. Já dei alguns foras nele educadamente, claro. Homem na minha vida, só o meu filho, e quando é advogado, é que eu quero distância mesmo.

Desde que fugi do Erick, não me envolvi com ninguém, não beijei, nem tive relação. Estou quase uma virgem novamente, como diz a minha irmã.

O Miguel está com quase dois anos, e eu nunca mais encostei em um homem, e nem quero.

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