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Destinada ao Alpha

Destinada ao Alpha

5.0
24 Capítulo
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Sinopse

Índice

Kate, é uma jovem que não sabe absolutamente nada sobre seus pais de sangue. Ela foi adotada ainda bebê por um casal que a ama muito. Quando o aniversário de 18 anos se aproxima, os pesadelos que Kate tem tornam-se intensos. Será que o rapaz misterioso, atraente e novo do colégio, chamado Elijah, tem algo relacionado com o que acontece? O que o destino reservou para eles?

Capítulo 1 Laços

Aprendi deste pequena que não são os laços de sangue que definem uma família. Embora geneticamente pertencemos a um grupo, os laços de coração ainda são os meus favoritos. Para mim, não existem regras exatas que definam uma família de verdade. Existe, porém, um ingrediente especial, aquele que dá liga e faz tudo dar sentido: o amor!

Encontro-me num pesadelo. Duas vozes distintas chamam por mim, mas são vultos, dos quais não consigo distinguir quem eram.

- Kate! Kate! - voz masculina

- Nos ajude! - voz feminina

Acordo assustada com o despertador, após mais um de meus pesadelos. Escuto a voz da minha mãe adotiva me chamando do outro lado da porta de meu quarto.

- Kate, querida? Já acordou?

Levanto-me da cama ainda processando a realidade e caminho até a porta. Em seguida, destranco-a.

- Sim, mãe. Já acordei. Desculpa demorar para respondê-la - Minha voz soa cansada, logo bocejo e minha mãe observa a cena considerando engraçada.

- Meu Deus! Pelo visto terei que dar um reforço extra no café desta manhã

- Melhor, mãe. Parece que levantei mais cansada do que quando fui dormir ontem - afirmo

- Tome um banho que lhe ajudará também a despertar, querida - ela fala e sai dali

Vou até o banheiro, tomo um belo banho para acordar e esquecer em parte o pesadelo que acabei de ter. Após minha higiene, visto uma jaqueta descolada com cachecol e calça de moletom, uma vez que o dia promete ser frio segundo a metereologia.

Ao chegar na cozinha, meu pai adotivo está lendo as notícias impressas no jornal do bairro. Assim que me vê, ele sorri e fecha o jornal colocando-o sobre a mesa.

— Bom dia, filha

— Bom dia, pai — respondo-o feliz

— Hoje consigo dar uma carona, para a filha mais linda do mundo — ele fala sorrindo para mim

— Ah, que bom! Hoje, nossa filha acordou mais cansada — revela minha mãe

— Não dormiu bem? — Questiona meu pai

— Dormi, eu acho. Tive uns sonhos estranhos, apenas isso — Seus pais se encaram, mas não percebo

— Bom, nada que um café reforçado da sua mãe não resolva tudo, certo?

— Claro! Pronto, querida. Seu café bem quente — serve minha mãe

A xícara de café estava quente e ao dar um gole, nitidamente o sabor forte do café é sentido.

— Nossa, mãe! De fato, um café puro e forte! — Exclamo rindo

— Esse é tiro e queda. Bebeu, acordou — Afirma também rindo minha mãe

— Sua mãe caprichou no meu café também, Kate. Mas, ao contrário da mocinha, eu gosto dele forte.

— Kate… lembre-se de fazer novos amigos e amigas, está bem? — Fala minha mãe mais séria

— Tentarei, mãe — respondo-a tranquilamente

Este já é o quinto colégio que seus pais te mudam, por conta de bullying. O ano começou melhor que em outras escolas das quais frequentei.Após tomar o café da manhã, meu pai me leva até o colégio. No trajeto, meus pensamentos estão longe.

— “Será que pergunto ao meu pai adotivo sobre meus pais de sangue?” — observo-o dirigido calmamente, enquanto a música toca nos auto falantes. Reúno coragem e faço o questionamento para ele.

— Pai, o que você sabe sobre meus pais?

Percebo que ele suspira baixo e mantém o foco no trajeto.

— Apenas sei que eles te amavam muito e... — Interrompo-o, pois fico nervosa com o que escuto

— O quê?! Como pais que amam uma filha a largam na porta de uma casa qualquer?! — grito revoltada

— Filha, por favor… Preste atenção no que vou dizer e se acalme — ele tenta abrandar a situação e continua

— Como pai adotivo, não julgo as ações deles. Provavelmente, eles tinham dificuldades em cuidar de você, em mantê-la sob os cuidados deles. E, optaram que outra família fornecesse todo apoio e cuidado, dos quais eles não podiam lhe dar.

Viso ficar mais calma, mas mesmo assim ainda não sei sobre mim direito. O carro, em que estamos, para no semáforo e uma família composta por mãe, pai e uma filha atravessam a avenida.

Observo-os com atenção e penso.

— “Será que eles continuam vivos? Será que eles ainda pensam e se lembram de mim? Por que eles me abandonaram? Espero um dia obter as respostas…”

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