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Vivendo sem você.

Vivendo sem você.

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Sinopse

Índice

Julianny, uma mulher próspera, amorosa e bem-sucedida, dedicada à sua família, morava com seus pais. Ela era o protótipo de garota que, apenas com sua presença, iluminava cada momento. Ninguém a tinha visto chorar, ela sempre tinha o melhor sorriso. Estava no último ano da universidade quando conhece o rapaz dos seus sonhos: Edder, carismático, rico e extrovertido. Ambos estudavam administração de empresas e, em uma de suas loucas saídas noturnas, seus caminhos se cruzam e Edder fica perdidamente apaixonado à primeira vista. Embora possa parecer clichê, Cupido fez bem o seu trabalho com essa flecha, pois ambos conectaram da mesma forma. Depois de se conhecerem por um tempo, descobrem que são o casal perfeito. Os anos passam e eles vivem um amor louco e desenfreado, desencadeando todo tipo de sentimentos, tanto para eles como para o resto do mundo. No entanto, como nem tudo o que reluz é ouro e os seres humanos não são perfeitos, o que aconteceria se Julianny descobrisse que seu príncipe encantado está pintado de preto? Ela será capaz de superar todos os desafios que o destino colocar em seu caminho para poder ficar ao lado de Edder?

Capítulo 1 UMA FESTA

A vida era demasiado difícil e eu tinha tido a melhor parte, ao contrário das minhas colegas de universidade, minha vida era plena e maravilhosa, ouvia queixas e reclamações, mas da minha parte não ouvia nada.

Meu pai era um homem maravilhoso e trabalhador, e minha mãe era uma confeiteira de alta qualidade, além de ser uma mulher do lar; apesar das discussões, eles sempre resolviam seus problemas. Todos os dias me esforçava para ser uma excelente aluna, estava no último ano do meu curso, havia feito uma equipe com uma garota legal da cidade, com uma boa posição e uma alma livre, fazíamos uma boa combinação. Apesar de ser boa estudante, gostava de festa, bebida e diversão, sou uma alma livre.

Hoje tinha um importante exame de contabilidade, estava preparada, então não tinha medo. Saio de casa às sete da manhã, gostava de ser pontual. Quando estou a caminho, minha querida Lis me liga.

- JULI! - grita, enquanto corre para me alcançar.

- Oi querida, por que está correndo? - pergunto enquanto sorrio.

- Estou tentando te alcançar, você está preparada para a matança? - diz sorrindo.

Sorrio - Claro, estudei muito para isso.

- Não estudei nada, meus pais vão me matar. Depois de estudar, quero que me acompanhe para animar meu primo. Ele está no último ano de administração e joga futebol, então iremos animá-lo.

- Oh não, não tente me arrumar um namorado. Não quero namorados nem sair com estranhos. - digo séria.

- Tudo bem, só quero que me acompanhe, nada mais. - diz fingindo inocência, a conhecia perfeitamente, sabia que estava tramando algo.

- Tudo bem, te acompanharei, mas vamos, chegaremos atrasadas. - digo enquanto sigo caminhando.

Andamos rapidamente, não gostava de chegar atrasada, mas acabei me atrasando por estar conversando com Lis. Quando chegamos à sala de aula, o exame já tinha começado, então recebo o olhar furioso da minha professora, mas não me importo, então continuo meu caminho, me sento e a professora me entrega minha folha. Acontece que o exame estava bastante difícil, mas não tinha medo, então enfrento todos os números. Os quarenta minutos passam rapidamente e quando termino, entrego meu exame e saio da sala. Caminho até a cafeteria para esperar Lis, peço um café bem forte e sem açúcar. Prefiro assim, apesar de minha mãe ser confeiteira, não gosto de coisas doces.

- Lis, como foi? - pergunto enquanto ela chega à minha mesa.

- Foi incrível, se continuar assim não vou conseguir me formar - diz enquanto coloca a cabeça na mesa.

- Calma Lis, tenho certeza de que você se saiu bem e está exagerando. Pare de sair tanto e estude - digo repreendendo-a. Eu gostava muito dela, a queria, era minha única amiga.

- Não consigo, as festas me chamam - diz sorrindo.

Depois de terminar as outras aulas, mando uma mensagem para minha mãe informando que irei ao jogo de futebol com Lis. Ela confia em mim, mas gosto que ela saiba onde estou.

Quando chegamos ao tal jogo, a equipe era composta por muitos caras enormes. Eles eram muito altos e corpulentos. Sentamos nas arquibancadas e quando alguém da equipe marca um gol, Lis se levanta e começa a gritar como uma louca.

- ESSE É O MEU MENINO, VOCÊ PODE, EDDER, VOCÊ CONSEGUE! - grita animada.

Sorrio enquanto a vejo animada. Futebol americano é um esporte muito sangrento. Não gosto do som dos corpos se chocando quando se enfrentam. Não é do meu agrado ver esse tipo de coisa. Meu celular toca, é de casa, então atendo rápido.

- Oi mãe, o que aconteceu?

- Oi querida, preciso da sua ajuda. Tenho algumas encomendas para fazer e seu pai não dá conta. Será que você pode vir? Eu sei que é a sua tarde livre, mas precisamos de você.

- Em cinco minutos estarei aí - digo desligando.

- Lis, preciso ir, minha mãe precisa de mim - digo em seu ouvido para que ela me escute.

- ESPERA! Não vá - diz Lis.

- Minha mãe precisa de mim, te ligo depois. - digo enquanto saio do lugar.

Estou relativamente perto de casa, então vou a pé. Quando chego, meu pai tem caixas enormes na van e minha mãe está ocupada na cozinha.

- Oh querida, você chegou, venha me ajudar.

Passamos a tarde fazendo bolos e doces. Minha mãe tem uma encomenda enorme para o casamento de uma cliente fiel. Acontece que a senhora tem uma filha que está se casando com um importante empresário, então não economizaram nos gastos. Meu pai levou uma grande quantidade de doces de todos os sabores e cores. Gosto de vê-la assando, ela me ensina como fazer os deliciosos suspiros. Dos doces que posso fazer, apenas os suspiros são minha perdição. Adoro o sabor quando derrete na minha boca, e ainda mais se estiverem recheados com chocolate.

Depois de ajudar minha mãe com os doces, ela me chama novamente para a cozinha, então não hesito em ir ao seu lado.

- Diga mãe, no que sou boa?

- Filha, sei que trabalhou muito, mas hoje preciso de mais ajuda. Devemos ir à festa para a qual estamos trabalhando, é um casamento e de última hora um dos meus funcionários não pode me ajudar, então não tenho outra opção a não ser incomodar você.

- Tranquila mãe, você me diz o que fazer e pronto.

- O uniforme está no meu quarto, escolha um do seu tamanho, mas se apresse, estamos atrasadas.

Saio correndo da cozinha, vou até o quarto dela e faço o que ela me indica. Escolho um daqueles ternos de pinguim. Felizmente, só há um que me serve mais ou menos bem, um pouco apertado para o meu gosto, mas é melhor ir assim. Saio dali para o meu quarto, onde tomo um banho rápido. Quando estou pronta, seco meu cabelo e o prendo em um rabo de cavalo bem alto. Em seguida, coloco meu uniforme. Sinceramente, não me acho tão mal. Não sou muito alta, mas ali estou eu, com meus melhores sapatos de salto alto, os mais confortáveis para trabalhar. Estou apaixonada por essas botas desde os meus quinze anos. Amo a cor preta e o estilo um pouco roqueiro. Saio do quarto meia hora depois. Quando chego à sala, mamãe já está esperando.

- Fica bem em você, querida - diz mamãe sorrindo.

Rio - Sim, claro mamãe, só que não vou poder rir nem comer, se não quiser que um botão desta camisa voe e mate a noiva.

—Oh Deus, você é muito eloquente, às vezes penso que é filha de sua tia — ele diz enquanto saímos da casa. No caminho foi bastante confortável, resulta que os funcionários da minha mãe eram apenas um pouco mais velhos do que eu, então nos entendemos muito bem. Éramos um total de quinze pessoas e todos estávamos em um miniônibus. As piadas não paravam de chegar, tornando a viagem mais agradável e menos demorada. Quando a van estaciona, todos saem formando um círculo, deixando minha mãe no centro. Fico estática, observando o que está acontecendo. Os rapazes fazem um pequeno ritual antes de começar a servir as mesas.

—Rapazes, mais do que um trabalho, isso é uma família. Vocês sabem que estarei aqui para o que precisarem. Se tiverem algum problema ou acharem que não podem mais, basta me ligar, entendido?

—Sim, senhora — todos respondem ao mesmo tempo. Fiquei surpresa com a dinâmica que esses rapazes tinham com minha mãe. Era maravilhoso. Todos entramos e começamos a arrumar as coisas. As mesas ainda estavam vazias e o bar não tinha nenhuma bebida alcoólica. Minha mãe me pede para arrumar as mesas, entregando-me quatro caixas enormes. Dentro delas estavam os centros de mesa, os mais bonitos que já havia visto, cartões de identificação, talheres e muitas outras coisas para decorar as mesas, incluindo presentes para cada uma das pessoas que representariam esse núcleo. Mas, não se supõe que, se você se casa, devem dar presentes para você? Por que presentear os outros? Não entendia nada, mas também não perguntaria.

Me movo com agilidade por todo o local, como se o conhecesse. A verdade é que era a primeira vez que estava aqui, mas precisava ajudar minha mãe. Já estava quase na hora e ainda havia muito a fazer. Verifico a lista e vejo que todos os números estão de acordo com as mesas e os convidados.

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