img A vida sexual de Catherine M.  /  Capítulo 2 Devaneios | 40.00%
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Histórico

Capítulo 2 Devaneios

Palavras: 2482    |    Lançado em: 27/05/2022

e ter minha primeira relação sexual, ainda muito antes de perder minha inocência, constitui si um mistério sedutor. Que retalhos do real — fotografias no Cinémo

regada de uma fazenda, talvez), acusada de ter matado seu amante. Mais do que o assassinato, cujas circunstâncias acabei esquecendo, o que realmente me marcou foi o fato de terem encontrado em sua casa cadernos onde ela registrava lembranças e colava todo tipo de pequenas relíquias, fotografias, cartas, mechas de cabelos, relacionados a seus numerosos amantes. Eu, que gostava dos cadernos de exercí

antasias. Apenas devo admitir que as fantasias elaboradas desde a mais remota infância me tornaram aberta para uma grande diversidade de experiências. Como nunca tive vergonha dessas fantasias, nunca as reprimi, pelo contrário, se

a para guardar o material de jardinagem e os outros dois eram banheiros públicos. Por aquele jardim deviam circular alguns grupos de garotos. E a primeira história que acompanhou minha prática de masturbação, retomada periodicamente durante muitos anos, me colocava na situação de

nseguia compreender impulsionaram minha imaginação. Fantasiava que me permitiam ir sozinha ao cinema. Havia muita gente na fila. De repente, alguém começava a me bolinar por trás e todos os que estavam próximos de

criado para mim mesma uma imagem de mulher adulta que me dotava de belos seios, imagem à q

ona. Ele era uma espécie de líder do grupo, um pouco taciturno, que finalmente, tendo me excitado ao máximo, se separava brutalmente de mim p

escuro a sala e vir se deitar sobre mim. Acontecia de eu fazer com que a luz da sala fosse acesa durante estas trepadas;

terreno baldio com o grupo que tinha me bolinado na fila do cinema. Ali, atrás de uma cerca, deixavam-me completamente nua e se esfr

se separavam do gr

a. Depois eu fazia meia-volta para beijar o outro, mas o primeiro não deixava ou acabava dando lugar a um outro, e assim sucessivamente, eu virava sem parar de um lado p

om um grupo de rapazes, mas para brigar com eles. Nessa idade, as meninas têm os corpos mais de

elas e meu comportamento, sobretudo na puberdade. Ao começar a ler um romance de Hemingway (O sol também se levanta, talvez), fiquei tão per

o trauma. Não sei mais como começamos o assunto,

Sete", disse me olhando, "não é tanto assim", ma

me de minha atitude. Sete. O que representava isso quando comparado a uma conta que nunca fechava? Quando fiquei mais consciente de como eram os atos sexuais, naturalmente os incorporei a meus devaneios, mas sem que a consumação do coito excluí

ste em, escondida sob a toalha, fazer uma volta completa embaixo da me

e salsichões, alguém vem comer uma salsicha entre minhas coxas. A medida que o almoço se desenrola, vou sendo meticulosamente fodida, levada por uns até o sofá, outros me fodendo por trás em pé, eu curvada sobre

certo ar de negligência. Uma pequena variação pode fazer do tio um padrasto e o grupo de homens de negócios pode tornar-se um grupo de jogadores de bara

volvendo com o método de um compositor de fugas sempre os mesmos r

matográficos que influen

ao lado de um casal que está fazendo amor na cama; ele troca apenas um olhar com a jovem mulher. De repetição em repetição, minha transposição deu nisto: um entregador penetra na minha

m amigo vem me buscar e estou atrasada. Continuo trepando em pé, com a saia levantada nas costas, tomando cuidado para não desfazer minha maquiagem ou amassar minha roupa. Acontece que

ser promovida a "puta que não teria medo de ser fodida deste jeito durante toda a noite", e é raro ser "fodida até o final" e "arrebentada com força", sem que a investida tenha sido anunciada em voz alta. Você o encoraja, confessando não passar de um "reservatório de porra", e como lhe assegurem que você será bem "cravada", ou "enchida", ou "fodida", você mesma pede para ser trespassada por esta "pica grossa", este "pau de

uso justamente daquilo que tem a função de nos diferenciar, ou seja,

elato, a duas vozes e em contraponto à

ao corredor. "Quanto eles pagam para despejar em minha boceta?" Eu arriscava: "Cinqüenta francos?" Retificação docemente soprada em meu ouvido: "É muito caro. Não, eles vão pagar vinte francos para meter na boceta e trinta franc

rem em minha boceta". "Na sua barriga e nos

banho há tanto tempo que terão crostas na pele." "É

, vai subir em cima de você e vai ficar colado como se você fosse uma cadela." Outras vezes, a coisa se passava num barracão de obras com equipes inteiras de operários que não pagavam mais de cinco francos pela entrada. Como já disse, um movimento do corpo respondia às vezes às evocações, mas nada era sistemático: a ação real e a que era fantasiada se desenvolviam paralelamente e só se juntavam esporadicamente. Falávamos bem devagar, com a precisão e a atenção ao detalhe de dois testemunhos escrupulosos ajudando um ao outro a reconstituir um acontecimento do passado. Quando meu

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