img A vida sexual de Catherine M.  /  Capítulo 3 Comunidades | 60.00%
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Histórico

Capítulo 3 Comunidades

Palavras: 10704    |    Lançado em: 27/05/2022

e é o que os une, como um aliado que compensa as fraquezas de outro aliado, como um filho que se parece com o pai, mesmo se opondo a ele. Os primeiros homens que co

eu tomasse a iniciativa. Nunca fiz jogo de sedução. Em compensação, estava disponível em quaisquer circunstâncias, sem hesitação, sem segundas intenções, em todas as aberturas de meu corpo e em toda a extensão de minha consciência. Se, como demonstra o teorema pr

te nem sacana, era apenas, de te

, e mesmo quando havia muita gente você era a mesma até o fim, inteiramente entregue. Você não fazia o tipo de mulher que quer dar prazer a seu macho, nem a grande putinha." "Você era com

nheci foi aquele que me

os mais velho do que nós. Ele não era muito

os uma espécie de troca dissociada que perdurou mesmo quando Claude e eu alugamos um apartamento vizinho ao deles. Eu ia encontrá-lo na casa deles, enquanto ela encontrava Claude em nossa casa. A separação tinha a função de um controle remoto: não era o mesmo filme que se passava de um lado e

zar até o seu sexo. Eu preferia assim. Fazê-lo endurecer enroscada sobre mim mesma era melhor do que em um longo beijo com o corpo esticado. E chupei-o muito bem. Acho que, naquele dia, me dei con

le, um pouco perturbado. Hoje, meu sentimento é que devo ter, então, confusamente compreendido que o fato de que as relações com os amigos pudessem crescer como uma planta trepadeira, expandir-se e enlaçarse numa total e recípr

pontos de ligação eram, na época em que comecei a exercer a profissão de cr

m-se as galerias de arte moderna, bastava andar alguns metros para ir de uma exposição a um intervalo amoroso. Vejo-me na calçada da rua Bonaparte em com panhia de u

e deixa guiar, sem se dar conta de que também me excita ao lançar sobre mim um olhar ao mesmo tempo submisso e inseguro. Meu prazer se concentra neste momento preciso, quando tomo uma decisão e o outro équase apanhado de surpresa. Exp

ara pudicamente protegê-lo do que ali ia se passar! Visita em grupo a uma exposição organizada por Germano Celant num museu de Gênes. Claude, Germano e os outros andam na frente, eu vou ficando para trás com William, que participa da exposição. Gestos curtos às escondidas, ele espalma a

inglês "cock, pussy". Algum tempo

in my pussy." Risos e o mesmo trajeto até o apartamento da rua Bonaparte, para onde William, assim como Henri, e muitos outros, seguirão muitas vezes. Lá, trepar pode ser a dois ou a muitos, O pretexto é quase sempre uma moça que um dos rapazes está paquerando, e o problem

e que, vinte anos mais tarde, lhe revelou que se, naquela noite recusou-se a ceder e começou a soluçar, foi porque era ainda virgem. Henri se lembra de outra moça com quem me tranquei na cozinha, que servia também de toalete, enquanto eu

tanto, jamais ter esperado que alguma delas me provocasse a menor sensação. Claro que não ignoro a aniquiladora suavidade que consiste em roçar em uma pele delicada que cobre uma extensão lisa de todos os corpos de mulher e muito raramente dos corpos de homens! Ma

uer conquistador; sei associar a dobra particular de uma bunda com o corte da calcinha, um rebolado com a altura dos saltos. Além disso, cultivo uma simpatia comunitária pelas lutadoras, pela vasta confraria das que têm o mesmo nome que eu (que se tornou um dos mais comuns de

utra metade, neófita. Fiquei um longo tempo deitada sobre um grosso carpete preto no banheiro, sozinha co

seu templo. Eu estava deitada um pouco abaixo dela, porque ela estava sentada no degrau um pouco mais elevado que contornava a banheira. Não sei por que acabamos nos instalando naquele

palavra, que uma pessoa a tinha impressionado. Pensei: "Meu Deus, faça com que tenha sido eu!" Lendo Bataille, fomos sumariamente construindo uma filosofia para uso próprio, mas, rememorando aquela época febril com Henri, acho que ele tem razão ao afirmar que nossa obsessão copuladora e nosso proselitismo estavam mais ligados a um certo ludismo juvenil. Quando a gente trepava a quatro ou cinco numa cama que, naquele minúsculo apartamento, ficava numa alcova, o que realmente reforçava a impressão de que estávamos num esconderijo era que o jantar tinha virado uma brincadeira de médico: os convidados faziam cócegas nas partes íntimas dos outros por baixo da mesa com a ajuda dos pés descalços, ou de um dedo orgulhosamente levantado depois de mergulhado em um certo molho particularmente claro e ligeiramente aromático. Para Henri o jogo era vir acompanhado de uma moça que ele tinha acabado de conhecer meia hora antes visitando uma galeria, como era também

, uma vez que os desafios eram mais dirigidos a n

s passos e a iluminação do teto insuficiente, O amigo que nos recebe tem um sorriso estático e permanente que lhe fende a barba grossa, e é casado com uma mulhe

em mim. Em todo caso, o que é certo é que tivemos pelo menos

acanagenzinha na sacada. Uma amig

que acaba acontecendo. Ela resolutamente prega os quadris na cama, e ergue as pernas como asas abertas de borboletas. Gosto quando, com um olhar certeiro e a voz decidida, ela diz a Jacques, no momento em que sua vara vibra como um arco ao saltar bruscamente da cueca, que ele tem "uma jeba de cavalo". Jacques, com quem naquela época começava a organizar minha vida, agora se lembra que uma vez acabei tendo uma crise de nervos e o cobri de pontapés enquanto ele fodia com ela. Tinha esquecido disso também. Mas, naturalmente, me lembro da maneira como escondia os ciúmes nunca confessados. Tenho a impressão de atuar em um filme

do mundo. Mas, muito pelo contrário, eu já era profissionalmente bastante ativa. Porém a convivência no meio artístico, a facilidade, bem além de minhas expectativas, com a qual eu estabelecia laços que podiam muito naturalmente tomar uma conotação física, me levavam a considerar o espaço onde se exercia minha vida profissional como um mun

entemente das vezes em que o mesmo homem me levava para encontros com outros amigos dele, não havia preâmbulo nem encenação. O tio me deixava pr

Mais tarde, ao trabalhar com alguns deles, achei que a intimidade e a ternura que subsistem acabaram facilitando a colaboração (uma única vez me aborreci por motivos profissionais graves). Ademais, não costumo s

círculo, e Alexis chegou uma vez a me perguntar; irritado, se eu tinh

todo mundo, seria verdadeiramente antipático de minha parte não deitar também com ele. O outro tinha arriscado sua sorte de maneira mais confiante. Marcou um encontro na editora que publicava seus livros, e ao avisar de minha chegada, a recepcionista deu a entender, com a maneira se

banco de trás do carro e ele deitou-se sobre mim. Eu não me mexia. O carro era estreito, eu estava sentada de lado, com sua cabeça sobre minha barriga, minha bacia em falso em relação ao banco para melhor me entregar à sua bolinagem. De tempos em tempos, eu abaixava a cabeça para beijá-lo e ele me beijava. Depois de uma ol

ades de reparos domésticos que envolvam marce

a tomar alguma conotação sexual

uxo, mesmo sabendo que não era alta e bonita, nem suficientemente distinta para me entregar à prática. Robert zombava de meu apetite sexual combinado com minha curiosidade profissional; ele me achava capaz de escrever sobre hidráulica se tivesse uma aventura com um bombeiro. Sem

, desta vez grave e silenciosamente. Uma noite convidou-me para jantar com Éric. Como já se sabe, Éric foi a pessoa através da qual conheci o maior número de homens, relações de amizade

recortam, se superpõem a famílias estéticas. Um amigo pintor, Gilbert, que acompanhou de perto minha iniciação, lemb

a ordem moral e nem na do prazer, e assim, à medida do possível, cada parte podia ir substituindo a outra. E foi exatamente outro pintor do mesmo grupo que procurou me ensinar a melhor me servir de minha boceta. Numa manhã bem cedo, eu tinha chegado a seu ateliê para uma entrevista

ção daquela luz inundando minha ca

e fosse natural. Passado algum tempo ele me disse persuasivamente que um dia e

e cujo olhar me estimulava) que ele supunha jamais ter traído a mulher. Em compensação, ele me faz lembrar de um terceiro, com quem participei de parties carrées2,

ha parca compreensão do inglês acabava tornando cômicos, enquanto, simultaneamente, o movimento de seus lábios fazia ressaltar as maçãs de seu rosto juvenil. Eu tinha ido a Nova York para encontrar Sol Le Witt que tinha acabado de realizar suas obras com pa

illiam me levantou no colo e me levou até um colchão atrás de uma das paredes. John tinha gestos muito ternos que contrastavam com a agitação de William. Ele nos deixou sozinhos e John acabou dormindo. Estávamos enroscados um no outro, a mão dele espalmada so

quase em cima da hora. Embora tenha acompanhado o trabalho d

, conseguimos apenas trocar algumas palavras, em raz

cípio, acompanho com atenção a conversa e não sinto mais nenhum receio de participar dela, chega sempre o momento em que, bruscamente, acabo me desinteressando. É uma questão de temp

ual participa

da vida doméstica. É irreversível. Nesses casos,

e, desisto de acompanhar o grupo. Paul, que me conhece bem e gosta de zombar de maneira gentil de meu comportamento, que algumas vezes também se diverte mantendo-me prisioneira dentro de banheiros apenas para excitar a extremos minha impaciência de me juntar aos outros, promete enviar um amigo que eu não conhecia, um mecânico, que não tinha nada a ver com artes plásticas. Ele sabe que eu ia preferir conhecê-lo a ir a um restaurante com os outros, e, tomada pela lassidão, esperar numa varanda ou num canto de boate que a mesma lassidão acabe tomando conta dos outros. Não levo muito a sério a proposta e me preparo para passar uma noite solitária. Há suavidade nesses momentos em que o vazio à nossa volta libera não apenas o espaço mas também, quem sabe, a imensidão do tempo futuro. Numa espécie de economia inconsciente, aproveito a chance ofereci

s voltas que o necessário, e faz um desvio para chegar até sua c

per. Em seguida, a laboriosa liberação de um membro muito volumoso, encontrando de uma só vez a saída do d

erto num ter

ceio de acabar fazendo alguma cois

túnica de carne. Pego-a com a boca, encolhendo meu corpo ao máximo para não incomodá-lo nas mudanças de marcha. Mantenho

ão quis passar a noite na casa dele, e ele teve de me l

sado com ele permanecesse como quando no meio de uma conversa o pensamento

ismo da corrente da qual um elo, um homem, me religa a um outro elo, que me reúne a um terceiro, etc. Minha liberdade não era vivida ao acaso das circunstâncias, ela só se exprimia de uma só vez na acepção de um destino ao qual alguém se entrega sem reservas — como uma religiosa ao fazer seus votos!

eralmente ocupam o intervalo entre o encontro fortuito com uma pessoa e a consumação do ato sexual. Se fosse possível que a massa palpitante de pessoas em um hall de estação ou a horda organizada que usa o metrô aceitassem em seu seio o acesso aos prazeres mais

ado em tal e qual noite, sem que eu fosse sequer capaz de lhes atribuir um rosto. Era fácil me encontrar, b

o fim do primeiro ato antes de ir, no escur

ta, mas que não tinha se aproximado de mim. Arriscou passar as mãos em minhas coxas, devorando-me de maneira quase inquieta com os olhos. Nunca abandonou um certo ar de enfado e tinha a mania de massagear a cabeça da mesma maneira que passava suas grandes mãos ossudas em mim, maquinalmente, reclamando de uma terrível dor de cabeça. Eu pensava que ele tinha um p

a anunciar algum nome que não me diz nada. "A pessoa i

os. Não tenho mais paciência para alimentar esse tipo de conversa, mas continuo admirando profundamente o tempo suspenso no qual vivem "os que gostam de trepar", por quem continuo sentindo toda simpatia. Mesmo depois de passados dez, vinte anos, ou ainda mais tempo depois de terem gozado em uma mulher, eles continuam a falar sobre isso com ela como se tivesse acontecido ontem. O prazer que sentem é como uma flor sempre viva que não conhece estações. Ela desabrocha numa estufa que isola as contingências exteriores e

iar. Acho que só soube aproveitá-las — sem permitir que durassem muito tempo — em duas circunstâncias precisas: quando o desejo já era o r

üente quanto um velório; beijos impalpáveis, mordidas escondidas dadas às pressas em meu braço nu quando eu o estendia sobre uma prancheta de desenho. Eu absorvia essas emanações libidinosas como um asmático que tivesse c

são sexual mais viva pode abrir camin

oi com a voz que Jacques começou a ocupar um lugar em alguma parte do vasto plano de meu desejo. É uma

eco que se irradia até a ponta mais sensível de meu corpo. Estava entregue a uma voz que dá a impressão de revelar inteiramente o enun

tínhamos trabalhado. Ele se dispôs a vir me ajudar a corrigir os exemplares. Passamos horas nesta tarefa, a apenas alguns centímetros um do outro em u

sões, ele me propôs acompanhá-lo em

minha. Fui com Jacques para o apartamento onde ele, então, morava. De manhã ele me perguntou com quem eu dormia. Respondi: "Com muita gente." Ele então disse: "Acho que estou me apaixonando por uma moça que dorme com muita gente." O prazer de relatar Com exceção de meus pais, nunca escondi de ninguém a extensão nem o ecletismo de minha vida

o podia fazer apenas isto, e mesmo que pudesse, minhas coxas só poderiam abrigar uma ínfima parte da corrente humana), era preciso que a palavra, mesmo que fosse a evocação rápida de episódios de minha vida sexual, desdobrasse a todo instante, e em toda sua amplitude, o panorama das possibilidades. "Estou aqui, com você, mas ao relatar estendo o lençol, abro uma brecha na parede de meu quarto, para que nele adentre o exército imbricado que nos convoca. Geralmente, a partir do terceiro ou quarto encontro, arriscava alguns nomes masculinos relacionando-os a atividades anódinas —que poderiam ser interpretadas de maneira ambígua — e, se estives

ou com o rabo dele? Com o quê? Com a lingua? Os dedos? Quantos dedos você enfiou no cu dele?" Ele gostava de se deter também nos elementos banais da situação e do ambiente: "A gente estava visitando um apartamento para alugar na rua Beaubourg, o carpete estava cheio de poeira e ele me comeu a seco, sobre um colchão que havia lá." "Ele é segurança num show de Johnny Halliday; então assisti a todo o espetáculo num canto do palco, era como se os alto-falantes estivessem em meu baixo-ventre. Voltamos de moto; a Harley del

no meio — toque barroco naquela decoração austera — agradava- o particularmente. Tive de fazer este relato dezenas de vezes, sem ser obrigada a criar variantes, mesmo quando eu já não me encontrava com o outro amigo. Se pudesse encontrá-lo tendo me masturbado pouco tempo antes, de manhã ao acordar, no escritório, em tal posição e tendo gozado muitas vezes seguidas, também era bom. Nunca inventei uma ave

xoxota já bastante esporrada pergunte sobre o efeito produzido por seus predecessores. "Agora há pouco, você gritava. Me conta, ele tem uma pica grossa. não é? Ele devia estar forçando

momento, por cansaço de me repetir, não tinha

as crônicas não eram feit

m no jogo das perguntas e das respostas, e que eles temem ver se desmoronar, por conta de uma confidência

e? Eu gozava todas as vezes? Minhas respostas eram também factuais. Acontecia de ele parar o carro ao longo da calçada, não para que nos tocássemos, mas apenas para continuar o interrogatório, o rosto calmo, o olhar bem além do limite

permitisse aos membros do clube manter encontros clandestinos em qualquer lugar

os convidados são numerosos. Andam de um lado

le pode fazer tão bem com você?" Respondo com um movimento de cabeça; é verdade que ele não é grande coisa e, além do mais,

Durante um 69, me excito terrivelmente ao esfregar meu peito em sua barriga, que tem alguns pneus. "É verdade que você tem um fraco pelos barrigudos." "Sonhei que eu encontrava Raymond Barre numa suruba!... Além disso, também não gosto deles muito limpos.

ro, ele tem a bunda muito branca... Ele rebola quando enfio o nariz nela. Depois, sou eu quem fico de quatro... Ele termina, rápido, dando pequenos golpes, como dizer?, muito precisos. Aquele a quem me dirijo é um conhecido garanhão, mas acontece que nunca dormi com el

do, fui cultivando melhor um pragmatis

to o fato de o discurso da verdade não ser evidentemente absoluto, e estar sempre atrelado à evolução dos sentimentos. Com Jacques, apesar de loquaz no início, acabei tendo que me virar, com sucesso apesar de algum atraso, diante da proibição de aventuras e de relatos de aventuras a partir do momento que nosso relacion

, e, portanto, acabou sendo ocultado, era um

a uma espécie de fonte que marulha profundamente, suas bolhas abrindo e irrigando, subterrânea e regularmente, o campo libidinoso, até que, de repente, acabam formando um rio e então a consciência inteira, como já foi descrito milhões de vezes, fica totalmente submersa. A observação e também a experiência acabaram me ensinando. Pessoalmente, vivi a confrontação com essas manifestações em tamanho estado de torpor que até mesmo a morte de pessoas próximas, mesmo ocorrida de mane

irro da igreja Notre-Dame-des-Champs, fui espancada, pisoteada no meio-fio e, quando conseguia levantar, forçada a andar levando pancadas na nuca e nos ombros, como se fazia antigamente com os miseráveis atirados às masmorras. Era o fim de uma noitada, sem nenhuma conotação de

oncentrou. Outra vez, um dos meus relatos imprudentemente detalhados me valeu uma vingança menos colérica apesar de também violenta: um golpe com um barbeador no ombro direito, enquanto eu

azer uma curiosidade intelectual e profissional, sempre me mantive indiferente

exuais, em princípio ilimitadas, por não ter uma aparência irretocável. Eu teria tanto querido que a chupadora muito experiente. a primeira a entrar em todas as surubas, não fosse pequena, com os olhos muito próximos de um nariz muito grande, etc. Poderia descrever com exatidão os traços físicos em que Claude se ligava: o rosto triangular e a cabeleira de uma Isolda secretária, o tronco gracioso que por c

ou a forma de um terríve

de uma ramagem na almofada de um canapé, o anteparo da pia da cozinha onde se encosta a barriga quando lavamos uma taça — ou mesmo cujos cabelos pregados em meu capacete de moto davam curso a uma dor tão intensa que eu achava necessário encontrar na fantasia a saída mais drástica. Ima

a esta atividade, seria talvez interessante que eu falasse um pouco sob

fleumáticos, foram substituídos por um registro limitado de cenas onde eu não mais aparecia,

o limitado do interior de um Austin parado sob uma ponte ferroviária, ele sustenta a cabeça dela sobre sua barriga, delicadamente, com as duas mãos, como se manipulasse um globo de vidro que cobre um objeto precioso, a

ico, com Jacques agarrado a seus quadris, encurvado sobre as pontas do pé, fodendo por trás. Meu orgasmo se desencadeava sistematicamente no instante em

e de impedimento que exigiu muita perseverança, muita força de vontade, para que elas v

sulo do bichoda- seda, reveste e forma a relação sexual, sem

tuía um mito e me deixava atônita. Já fiz muitas alusões a minha timidez, a minha natureza excessivamente reservada, para que se compreenda a razão de minha estupefação e minha dificuldade. Para estabelecer uma relação de ordem venal é preciso passar por uma troca de palavras ou de gestos, no mínimo uma cumplicidade própria a toda conversa ordinária e que, para mim, não teria sido muito diferente das preliminares de sedução que sempre evitei. Tanto em um caso quanto no outro, é preciso, para desem

jovens. Ela não tinha coragem de ir, mas pensou que isto podia me interessar Ela achava que se prostituir com uma mulher "tinha menos importância" do que com um homem. Marquei um enc

o cuidado ao falar sobre a mulher que deveríamos encontrar, enquanto eu, não con

a lingerie que não adere totalmente à pele, deitada so

u bem duro, fácil de manipular. Chupava-o metodicamente sem sentir nenhum cansaço, em uma das posições mais confortáveis, apoiada em meus joelhos colocados perpendicularmente à sua bacia. Tinha pressa de acabar logo porque os pensamentos começavam a se agitar de maneira confusa em minha cabeça. Seria necessário perguntar novamente sobre a mulher que deveríamos encontrar? Isto seria idiota. Seria necessário cobrar pela felação? Deveria ter cobrado antes? O que ia contar ao amigo que me esperava? Fiquei surpresa diante da expressão sincera, juvenil, de abandono de seu rosto quando gozou e que contrastava com seu comportamento: foi a única vez na minha vida que vi chegar a seu termo o prazer de um homem que me era antipático. Na

Estado supostamente obrigados a registrar presentes recebidos de embaixadores e chefes de Estado estrangeiros — de fazer a lista, o espólio seria consternador: um par de meias finas de paetê laranja que nunca usei, três grandes braceletes 1930 de baquelita, um short, sem dúvida um dos primeiros modelos prêt-a-porter lançados no inverno de 1970, em malha bege, com uma túnic

primeiro vestido comprado na butique Yves Saint Laurent, uma toalha de banho, também de Saint Laurent, como também um trata

vel a vontade de lhe dar uma nota de cem francos." Devo ter continuado, durante toda a vida, a dar essa impressão aos homens, que não é a d

co à parte as obras que recebi de artistas, já que, como cada vez que meus interesses profissionais se encontraram intr

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