img Seja Minha - Agora e para sempre  /  Capítulo 3 Sr. Demônio ou Sr. Sarcástico  | 8.11%
Baixar App Lera
Histórico

Capítulo 3 Sr. Demônio ou Sr. Sarcástico 

Palavras: 3162    |    Lançado em: 02/11/2021

um beija flor, mas eu acreditava profundamente que aquilo era uma reação a presença dele. Alguma coisa haver com o nosso corpo detectar o perigo, antes mesmo dos nossos olhos ou

eu não pudesse vê-lo, eu podia ouvir o toque de dive

odado? - tentei colocar o mesmo tom de divertimento que ele tinha posto em sua resposta, mas não consegui. Pois no fundo, bem

divertimento interno. Abri a boca prestes a lhe dá uma resposta afiada, mas segurei a tempo. O que eu estava pensando?! Ele ainda

ue ele me mostrava, e eu me perguntei se tinha haver com o fato de todos falarem que demônios tinham a aparência horrível. Eu estava começando a ficar curiosa e sabia que is

ato de eu estar aqui conversando com ele tão naturalmente assim, provava que era verdade. — Segundo: Eu não fico te olhando. - um barulho de escarnio escapou sem minha permissão. — Garota eu estava pronto para dar em vocês o maior susto de suas vidas. Um demônio precisa se divertir. - eu ainda não conseguia me acostumar ao ouvir aquela p

e me cha

Uma troca justa, não acha? - a curiosidade estava implícita em sua voz e eu me peguei

ei a contra gosto sentin

u tom de voz. — Como "O bebe de Rosemary"? - rosnei baixinho e ouv

bíblico. - me arrependi do que tinha dito assim que as palavras saíram da minha boca. Merda, o que

suspiro de alivio ao perceber que ele não tinha ficado com raiva. — Nossos pais

seus pais?

es a aparecer, fez com que cada pedacinho do meu corpo estremecesse. Não parecia em nada com a voz que ele estava usando para conversarmos, e isso me assustou para um caralho. Ali eu percebi que se ele quisesse me matar somente de susto ele conseguiria. — Você está bem? Parece que vai vomitar. -

cinho do meu corpo, e eu não conseguia ouvir a voz da razão me dizendo para ir embora. Para aproveitar que esse ser à minha frente não queria me matar, e pedir para qu

um dem

ir firme ao pronunciar a palavra "demônio" e esperei que ele m

a no mais profundo silencio. Deixei que minha mente processasse o fato de que além de eu estar conversando com

ei sem pensar e ouvi um riso baixo vindo do escuro onde ele estava. — Chega a ser insultante até. - me abaix

alv

da de ironia na pergunta, mas eu ainda estava meio nervosa. O som da sua

ue irei, você va

encostava seu corpo na mesma e isso atiçou ainda mais minha curiosidade em vê-lo. — O que estamos faz

a fruto da minha imaginação, e quando eu te vi cocar o nariz eu confesso que achei que só estivesse imaginando coisas. Não pensei que poderia escutar sua

zinha com um demônio. - eu consegui enxergar um sorriso nascer em seus lábio

vai me ma

onvencer a si mesma? - aquele tom de voz

nto, me provava que ele tinha escutado sim. Meu corpo se levantou sem minha permissão e minhas pernas, embora tremulas, sustentavam meu corpo deixando-me na altura de seus olhos. Prendi a respiração desv

avra murmurada. Senti seus dedos se fecharem em meu braço e segurei a respiração. Seus dedos

ue me vinha a cabeça era que meu sexto sentido ou meu senso de autopreservação, se é que eu tinha um, me diziam para ir embora, sair correndo sem olhar para trás. Mas

rás automaticamente, mas depois voltei minha atenção para frente quando a claridade revelou as bagunças daquele porão. Eu

senti meu coração falhar uma batida. Que flagra desgra

embrou que eu ainda tremia próximo a ele. — Inacreditável. - seu sussurro foi a única coisa que eu ouvi

ção vinda de minha parte e quando eu abri a boca para falar algo eu vi seu olhar recair no tabuleiro Ouija largado ao chão. — Como ousa! - o rugido ultrajado saiu de seus lábios e eu vi sua mão vir em minha direção. Irmã Maria era conhecida por todas nós ao impor sua disciplina arcaica com vi

Maria

onando para fora do porão. Subimos as escadas rapidamente e sua mão livre foi para o interruptor, deixando o porão no breu em que estava antes. Olhei

os o corredor menor e suspirei. Eu pude sentir a presença de Nathaniel, antes de sentir o roçar dos seus dedos em minha mão me avisando. Prendi meu lábio inferior entre os dentes, até que o gosto do san

meus olhos arderem. Irma Maria apagou sua lanterna e se

dito, ou melhor, preferia acreditar que irmã Maria omitia em suas cartas como era o castigo imposto para nós. Me custava acreditar que existisse pais que concordassem com esse método sádico. — Já sabe o que fazer! - a voz autoritária dela ecoou me fazendo dar um pequeno pulo. Andei a passos rápidos até seu armário

eu iria sentir. Eu já tinha ouvido falar desse tipo de punição que irmã Maria aplicava em alguns casos, mas nunca tinha sentido na pele. No

minha camisola por minha cabeça, sentindo as lágrimas embaçarem minha visão e ajoelhei sob o milho. — Olhe para cristo! - a primeira pancada veio em meu braço esquerdo, acompanhada de ma

, ela só batia e sempre em cima do mesmo lugar que tinha batido antes. Em certo momento virei meu rosto ao perceber uma sombra pret

e escutaria. Deixei que as lágrimas que eu

inda. — Cale-se e continue sua prece! - a vara desceu perigosamente próxima ao me

va ali, eu sentia sua presença. Depois de incontáveis surras e incontáveis preces, irmã Maria se deu por satisfeita. Naquela

do sendo despejado em meus joelhos e braços, mas eu me forcei a não gritar. — Me siga. - sua voz já não tinha aquele traço raivoso, somente a habitual rouquidão de sempre. Irmã Maria esperou que eu passe a camisola por minha cabeça e depois abriu a porta. Sua lanterna já estava em sua mão, iluminando o caminho que logo eu percebi ser o do banheiro. Ela se enf

ecido da camisola se grudar em meu corpo molhado e a segui. Percebi que não estávamos indo para o quarto assim que passamos pela p

sem comer. Ela não esperou uma resposta minha. Pegou em meu braço dolorido e me empurrou para dentro. Coloquei minha mão no corrimão da escada, assim que ouvi a porta se fechar. O barulh

Baixar App Lera
icon APP STORE
icon GOOGLE PLAY